X-men – Apocalipse
Nem consegui pensar em nada para colocar aqui.
Finalmente entendo o Vinnie por não dar moral. Tivesse feito isso, teria me poupado pouco mais de duas horas. Mas enfim.
A historia. O filme começa milhares de anos atrás no Egito e En Sabah Nur foi impedido de transferir sua mente para outro corpo e acaba ficando preso até os anos 80. Ele desperta e começa a reunir seus Quatro Cavaleiros para trazer o caos ao mundo e torna-lo um lugar melhor. Enquanto isso, Magneto se fode de novo.
Pra variar, Singer consegue oferecer excelentes visuais e excelentes soluções para alguns poderes, nesse filme repetindo a sequencia de aceleração do Mércurio, desta vez mais longa, fazendo um trabalho muito bom com tal bostolento velocista.
Mas essa excelência nos visuais não salvou dois aspectos muito ruins no filme. O primeiro é, claro, Apocalypse. Visualmente ele continuou sendo ruim. Como personagem, é até interessante. Apocalypse é o Darwinista definitivo, ele acredita na sobrevivencia do mais forte e está putaço em ver que nosso mundo permite a sobrevivência dos fracos. É talvez meio clichezento, mas é um dos melhores vilões da Marvel no cinema. O que, a bem da verdade, não é um grande feito.
O outro é, infelizmente Olivia Munn. Não me levem a mal, eu a lamberia todinha gosto dela, mas o visual não convenceu muito e é pra lá de Power Rangers o jeito que ela fica posando o tempo todo. Pensando bem, é como ela ficava quando desenhada pelo Jim Lee. Então está coerente.
Sophie Turner, como Jean Grey até que está bem, mas o esforço dela em fazer sotaque americano é doloroso e certamente afeta sua atuação.
Ah, bem, o Fera peludão também ficou uma bosta. E não repare que alguns personagens não envelheceram nada nos últimos 30 anos.
No fim das contas fica um filme que dá a impressão que poderia ser bem melhor. O que é bom pra Fox mas ruim pros X-men nos quadrinhos, já que a Marvel parece querer mata-los aos poucos.