Uma Breve Análise da Marvel nos Cinemas pt. 3 – Motoqueiro Fantasma
Dando continuidade a série de posts que eu pretendo lançar semanalmente, estimados amiches. Provavelmente essa deve ser a parte que mais me dói o coração. Sem mais delongas, aos filmes.
Motoqueiro Fantasma (2007)
Sinopse: Johnny Blaze é um famoso acrobata de motocicletas. Um dia, para salvar a vida de seu pai adotivo, Johnny apela para as forças ocultas e sela um pacto com o demônio Mephistopheles. O trato é de que seu pai seria curado do câncer que o mesmo possuía e em troca o jovem serviria Mephisto quando fosse necessário. O tempo passa e Johnny é chamado pelo demônio pra botar a peruca de lado e deter o seu filho Coração Gelado Negro de conquistar a Terra com auxílio de seus compadres dobradores de ar, terra e água. Blaze então tem sua alma fundida com uma entidade chamada Espírito de Vingança, e com sua motoca envenenada vai aprontar altas confusões enquanto tenta deter essa turminha do barulho.
É serio que eu preciso falar algo sobre esse filme? Esse troço vai do ridículo ao lamentável. Vilãozinho merdoso, capangas mais merdosos ainda, cgi saída diretamente do Playstation, atuações no melhor estilo “eu não faço ideia do que eu tô fazendo aqui” e assim vai a lista morro a baixo. Não dava pra fugir, ou você ficava olhando pra peruquinha na cabeça do Nicolas Cage se perguntando “que porra é essa?” ou olhava pra ele já transformado e se perguntava “que desgraça de computação gráfica é essa?”. Pra não dizer que nada nesse filme se salva, a moto ficou legal e temos Eva Mendes, também atuando no melhor estilo “oncotô? prondeuvô? dondéqueuvim?” possível. Lamentável.
Motoqueiro Fantasma 2: Espírito de Vingança (2013)
Sinopse: Já se passaram 8 anos desde que Jhonny Blaze e o Espírito de Vingança se uniram em um só homem. Johnny agora vive escondido, tentando procurar uma forma de se livra de tal maldição. Porém sua vida vira de cabeça pra baixo quando o mesmo é incumbido de proteger o jovem Danny Ketch e sua mãe Esperanza. Mephisto, agora respondendo por Roarke, está atrás do garoto, que em breve será a sua arma para a dominação da Terra (de novo?). Além de Roarke, nosso protagonista tem que fugir do “poderoso Blackout” um monstro capaz de absorver a vitalidade e matar apenas com o toque qualquer coisa viva.
E quando você pensa que agora vai sair algo que preste, eles se viram e mijam fogo na sua cara! Sério, não dá pra entender. Depois da febre do Bátima do Nolan, todo super herói na visão dos estúdios tinha que ser sombrio pra fazer sucesso. E quando algum miserável finalmente consegue colocar suas mãos sujas em um herói tão sombrio que dá pra fazer um filme de terror, eles fazem um filme que é mais comédia de ação do que qualquer outra coisa. Por que, meu Deus do céu, chamaram o Nicolas Cage de novo!? O cara já não deu certo no papel antes, pra que repetir o erro, principalmente quando o filme resolva cagar completamente pro filme anterior? Pra não dizer que nada nesse filme se salva, o visual do Motoqueiro ficou mais caprichado, as cenas de ação são muito boas, a peruca do Nicolas Cage parece mais natural e tem a Violante Placido no filme, além do Crhristopher Lambert – O Highlander Que Vale (beijos, Vinnie!)
Conlusão:
Chega de Motoqueiro Fantasma nos cinemas, por favor. Um personagem como esse não tem mais espaço no mercado de adaptações cinematográficas. O preço que um filme do personagem envolve nos efeitos especiais gera muita cobrança por parte dos produtores em relação ao lucro. Obviamente pra lucrar os caras apelam pro que tá vendendo hoje em dia, filmes de ação cheios de piadinhas, e o personagem definitivamente não se encaixa nos moldes de hoje, moldes esses em grande parte criados pela própria Marvel em seus recentes filmes. Quem sabe um dia alguém louco o bastante resolva fazer um filme de qualidade antes de qualquer expectativa em relação ao lucro e talvez tenhamos um filme que preste, mas isso infelizmente está longe de acontecer. Isso até que é bom, pois inviabiliza a participação do Nicolas Cage.