Um espião e meio – Central Intellingence
É dificil ser sempre criativo nessa frase, então muitas vezes nem tento.
Já há alguns anos, Dwayne Johnson tem feito filmes que não são espetaculares, não irão mudar a vida de ninguém, nem os paradigmas do cinema. Filmes feitos com o propósito de divertir por umas duas horas e só.
E de fato tem feito coisas legais. Ele é o verdadeiro herdeiro da gloriosa tradição dos brucutus e nesse aspecto, o seu modelo mais próximo seria Arnold Schuasrzernerger, tanto pelo porte fisico, quanto nas escolhas de filmes e no carisma.
The Rock, e é assim que sempre mencionaremos ele, talvez só tenha tido o azar de ter uma carreira numa época menos afeita ao brucutu. Mas enfim.
Central Intelligence é um bom demostrativo disso. Tem boas piadas e algumas boas sequencias de porrada, curtas, mas bem feitas. E uma história que não podia ser menos popular.
O filme começa em 1996. A vida de Calvin Joyner (Kevin Hart) não podia ser melhor. No ultimo ano do colégio, ele é o rei. Esportes, notas, popularidade, o caminho do futuro para o “Golden Jet” é brilhante.
E por outro lado temos, Robbie Weirdicht (The Rock). Um gordaço timido e bastante patético. E no ultimo dia de aula, passou a humilhação de ser jogado nú no meio da quadra, enquanto toda a escola via o discurso de Calvin. Que por sinal, foi praticamente o unico que não riu dele e lhe ofereceu sua jaqueta personalizada para tentar ao menos diminuir a humilhação de Robbie.
E vinte anos depois temos Calvin trabalhando como contador em uma empresa qualquer. Nenhuma das previsões douradas se realizou e ele se tornou apenas mais um cara aí. Até que, nas vesperas do encontro dos ex alunos de 96, ele recebe uma solicitação de amizade de Rob Stone e aceita.
Rob Stone é o The Rockizado Robbie, agora um agente da CIA e quer reatar a sua amizade.
O filme tem também algumas pontas ótimas de Melissa McCarthy e Jason Bateman e as atuações são muito legais. Robbie é, apesar de ser um agente secreto, muito parecido com o pária que era no colégio, gosta de unicornios e do filme Gatinhas e Gatões.
Talvez parte do que torna The Rock tão legal é que ele tem uma boa noção de suas limitações como ator e busca se divertir nos filmes. Isso ele consegue transmitir. Ele também é apelidade de “viagra de franquias”, haja vista como Viagem 2, A Ilha Misteriosa é melhor que Viagem ao Centro da Terra, como Velozes e Furiosos melhorou depois de sua entrada, e como o G.I.Joe 2 ficou melhor que o primeiro. Não é um puta filme, mas é muito melhor, Jimmy.
Então é isso. Não é um filme que vai marcar sua vida ou algo assim, mas é uma boa forma de matar o tempo e tem uma mensagem muito boa para a “pussy generation”: se quiserem que as pessoas parem de machucar seus sentimentos, FICA GRANDE, PORRA!!