Top Beat ‘em Ups que você não jogou mas deveria jogar.

130553351__423426c Olá amiches, voltei com muitos page downs pra vocês!

Inspirado nos excelentes posts do Zweist dobre joguinhos de dar porrada como se não houvesse amanha e nem ossos nas mãos(leia-os aquiaqui e aqui) resolvi criar um top com alguns jogos desse estilo, mas como é de conhecimento da meia duzia de gatos pingados que acessam isso aqui, sou um hipster asqueroso e vou indicar cinco joguinhos bate em cima que são um pouco obscuros, desconhecidos dessa galera gamer.

 

5° POSIÇÃO:

The Ninja Warriors Again

 

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OS GUERREIROS NINJAS DE NOVO numa tradução livre, esse jogo da Taito chegou ao Super Nintendo em 1994 e é um remake de um jogo homônimo de 87(que obviamente não joguei) e além do nome merda tem um plot no mesmo nível.

Um tal de Benglar(que parece o Nosferatu) chegou a presidência dos Estados Unidos e botou o pais abaixo sabe-se lá por que, lavou a cabeça dos cidadãos e tá todo mundo catatônico. Agora está tudo nas mãos de um tal de Mulk que armou uma guerrilha e construiu três ninjas robôs pra tirar o cabra do poder. O primeiro robô é um ninja pesadão que carregava um nunchaku e se chama Ninja(é, pois é), tinha uma minazinha que era a mais rápida e um outro robô bugado que levava umas laminas.

Ou seja, foda-se o roteiro e vamos encher a galera de porrada com ninjas robôs.

Wolverine

E como tudo nos anos 90, todos tinham seus respectivos Wolverines.

Dessa lista, Ninja Warriors Again é o mais fraco na minha opinião, mas ainda sim joguei e jogo ele pra caraio. Ele começa um pouco na contramão dos jogos do segmento da época, pois, tem apenas uma vida, se você morrer começa desde o começo da fase  e tem uma perspectiva 2D de plano único, ou seja, não dá para caminhar pelo cenário como ocorre em outros jogos, lembrando um pouco Shinobi.

No mais é um jogo bom, normalmente vem uns soldadinhos buchas em fila que você mata com um soco e não são problemas, só começa a ter um desafio de fato da quarta fase em diante, e isso vale para os chefes também, já que tem uns bem vagabundos. O da segunda fase, por exemplo, é um cara que é idêntico ao personagem das capas dos discos do Major Lazer que te bate com uma bengalinha, isso que você é um ninja robô programado pra essa porra.

Temos apenas um botão de ataque e dá pra fazer algumas pequenas variações, como pequenos combos e especiais. Mas o ponto alto do jogo é a trilha sonora, que não é nem um pouco inovadora ou marcante, mas cumpre bem o papel na ambientação do jogo com aqueles beatzinhos 16 bits frenéticos

 

4° POSIÇÃO:

Burning Fight

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Joguinho simplão da SNK que por incrível que pareça não é conhecido por essas bandas, já que eu nunca vi maquinas de Arcade dele(só foi lançado nos arcades) e nem nunca tinha ouvido falar, isso, até uns anos atrás eu jogar aquela coletânea para PSP da SNK: SNK Classic Collection Vol. 1 que tem vários joguinhos clássicos e esse está incluso.

Como disse, é bem simples,  não tem nem roteiro e possui apenas quatro fases, mas em compensação, que joguinho filho da puta. Se você levar de três a quatro hits você morre, e todos os inimigos são ligeiramente hábeis com armas brancas, por isso prepare-se para morrer várias e várias vezes.

Jailson

Aqui temos um pai de família pedindo para darmos uns pegas nele.
Vejam que esse urso não é tão manso.

 

Eu gosto desse jogo pois ele nos oferece dois botões de ataque, um para chute e o outro para o soco possibilitando assim uns combos legais com um de nossos três heróis. Uma cópia do Cody, uma cópia do Guy e um Yamazaki com síndrome de Schwarzenegger.

Os chefes são todos celebridades também, temos o Jailson Mendes como você pode ver a cima e também temos uns caras iguais ao Dolph Lundgren, Hulk Hogan e o Macho Man Randy Savage.

 

3° POSIÇÃO:

Iron Commando: Koutetsu no Senshi

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Saca aquele jogo feijão com arroz, que não tem nada de especial, mas consegue prender tua atenção pela dificuldade?  Esse é Iron Commando.

O jogo tem um roteiro, mas não faço a mínima ideia de qual seja, já que foi lançado apenas no japão. Só sei que são dois personagens jogáveis, um militar chamado Jack e um lutador de Kung Fu chamado de Chang Li, original pacas.

Kauan, O mecânico.

Ele ia pegar o Jeep, mas estava estragado e precisava de um peça.

A jogabilidade é deveras fluida, você tem diversos tipos de inimigos, e quando digo diversos, é diversos mesmo. Você luta contra vagabundos de rua, punks, hipsters e até soldados medievais.

O legal é a possibilidade de pegar armas de fogo, como caçadeiras, Tommy Guns e 38tão! e ir descendo o sarrafo na galera. Mas cuidado, você tem apenas cinco vidas, morreu, volta do inicio da fase, e como disse, o jogo é difícil já que quando os caras te pegam no mosh você tá fodido.

 

2° POSIÇÃO:

Shin Nekketsu Kōha: Kunio-tachi no Banka

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Shin Nekketsu Kōha: Kunio-tachi no Banka romanizado, em japonês 新・熱血硬派 くにおたちの挽歌, em inglês The New Hot-Blooded Tough Guy: The Eulogy of Kunio and Co. e em português O Novo Sangue-Quente Cara Duro: O Louvor a Kunio e cia. é o Beat ‘n Up com um dos maires nomes que já vi e que não faz sentido nenhum traduzido para o português.

Faz parte da franquia de maior sucesso(a única na verdade) da  Technos, que conta a epopeia do segundo maior maior brigão de rua que a terra do sol nascente já viu, pq todos nós sabemos qual é o primeiro.

Kunio é o adolescente rebelde que todos conhecem pelos jogos que chegaram à ‘MURICA no nintendinho como River City Ransom, Renegade entre outros de futebol e queimada. O rapaz é polivalente.

Esse jogo é interessante por dois motivos: Acompanhar um jogo de luta em que o roteiro é realmente bom, narrando as aventuras de Kunio e seu parça Riki numa tentativa desesperada de escapar de uma acusação de atropelamento, passando por várias localizações descendo porrada em todo mundo enquanto xaveca as minazinhas da escola. Muitas vezes ficamos mais tempo vendo o desenrolar da trama do que jogando(Kojima curtiu isso); e como o Kunio e aquele estilo de desenho parecido com o do Yoshihiro Togashi ficam bizarros pra caralho em 16 bits.

Shin Nekketsu Kouha - Kunio-tachi no Banka

Voadera com os dois pés em um 16bits bizonho!

Mas nem só de gráficos bizarros e um roteiro bem elaborado vive Kunio, os golpes estão entre os melhores já vistos no segmento!

Você tem a possibilidade de chutar pra trás(que desde Renegade isso vinha sendo usado, e apesar de causar confusão no inicio, ajuda muito), pisotear a cara dos inimigos, aplicar combos e agarrões.

Se você quiser acompanhar mais um capitulo de sua saga em inglês e entender a treta toda, arranje uma rom traduzida pelas interwebs, é muito fácil de encontrar.

 

1° POSIÇÃO:

Gourmet Sentai Bara Yarou

 

“A mais fantástica explosão de sabores de um jogo de luta jamais visto” diz na capa, ou seja, esse jogo é UMA DELICIA, CARA, literalmente.

 

 

Essa primeira posição merecia um post no Trash Delicia de tão surreal e sensacional que é.

Mas como sabemos que eu não escrevo post, vai ficar aqui mesmo.

Gourmet Sentai Bara Yarou foi produzido pela Virgin Interecative  e lançado exclusivamente no Japão no final da vida do Super Nintendo, em 1995.

Tudo no jogo é surreal, estereotipado, exagerado e fabuloso! 

Os personagens principais que são uma espécie de grupo Super Sentai que tem de salvar a cidade de Zeus Heaven Magic City que foi extinguida pela 3° guerra mundial e está sob o domínio de uma organização chamada Bath que está atrás de toda a proteína do mundo, essa, a única coisa necessária para a sobrevivência nesse novo mundo. Os lideres de Zeus modificam alguns humanos, transformando-os em androides para lutar contra as forças opressoras da proteína.

Este é o plot inicial, e a partir dai, em toda a fase você deve buscar o maior número de ingredientes para uma dieta proteica, já que no fim da fase um chefe robô lhe prepara uma refeição que lhe garante alguns bonus em suas capacidades de luta, esquiva, resistência e afins.

A luta aliás é bizarra ao extremo, vc tem um golpe de ataque, um de pulo e outro em que você, com seu herói saído de uma obra Bara(daí uma parte do nome do jogo) começa a fazer poses de super sentais, sim, no meio da luta você pode flexionar os seus músculos para sambar na cara de seus inimigos recalcados.

 

Gourmet Sentai Bara Yarou

Vou para academia Gotham Gym de Abadá!

Inimigos esses que vocês já devem imaginar o nível, já que foi criado por um dos maiores jogadores de Magic do Japão, que na época era só uma piazinho de doze anos.

São coelhinhas da playboy, punks robôs, seres humanos minúsculos que controlam cabeças mecanizadas que te atacam com um espirro, ursinhos gigantes usados em rituais shintoistas, os protagonistas de Cho Aniki dentre outras coisas robóticas caóticas.

Chefes

Temos o SuperAmiches em peso nessa galeria vilanesca: Cgui, Churrumino, Eu, Flammer e alguma piranha que o Vini não deu moral.

Se você for um bosta e não quiser jogar essa maravilha com pitadas vitorianas mescladas com chips oitentistas, aqui tem um vídeo dessa loucura lisérgica completa em qualidade Blue Ray:

 

E é isso amigo, aqui termina minha lista hipster pretensiosa, aliás, quase…

 

POSIÇÃO SURPRESA:

Jim Lee’s WildC.A.T.S

Esse jogo é foda, foi minha infância resumida por ter a arte tosca “todo mundo com a mesma cara” como é de praxe do Jim Lee e a possibilidade de poder JOGAR MOTOCICLETAS EM SEUS ADVERSÁRIOS! quer coisa mais noventista do que essa violência exagerada e gratuita?

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AUHAUHAUHUAHUAH Meu Deus, eu gosto disso.

Sério, tem coisa melhor?

Não, não precisa responder.