Tokyo Ghoul
E continua a minha busca ao terror em variadas mídias.
Tokio Ghoul (Tokio Kushu, 2014) é uma série que acompanha a vida de Kaneki, um jovem universitário órfão, nerd e nada nada transudolão. Na Tóquio em que Kaneki vive, existe um elemento fantástico devido a presença de ghouls, seres semelhantes a humanos que possuem força e agilidade superiores e se alimentam de humanos. Um ghoul não consegue comer a comida humana, além de lhes ser indigesta, possui um gosto horrível.
Kaneki possui apenas um amigo, o fiel e extrovertido Hide. Os dois são amigos desde criança e são inseparáveis. Um dia, Kaneki consegue marcar um encontro com uma linda garota que parece possuir os mesmos gostos dele. No fim do encontro, a garota se revela um ghoul e o jovem é o lanchinho do dia. A ghoul em questão foi batizada pelas autoridades de Devoradora Voraz, já que o número de vítimas supostas dela é muito alto em relação aos outros. Um ghoul consegue viver até 2 meses sem se alimentar entre uma vítima e outra.
Porém ocorre um acidente que mata a ghoul, e Kaneki sobrevive, mas não sem se ferir gravemente. No hospital, durante um ato de desespero o médico resolve transplantar os órgão da “garota” morta encontrada no local para salvar o garoto, e é aí que a treta começa.
Kaneki se torna um híbrido, um humano com as necessidades de um ghoul, o que o faz entrar numa espiral fodida. Comer carne humana e abrir mão da humanidade? Morrer de fome? Friboi vende mais mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais? E, durante uma cagada monstro ao invadir o território de outro ghoul e quase morrer, o bundão é salvo por Touka, a garota que trabalha no café que ele frequntava, e também é um ghoul (olha só, veja você!). E então começa definitivamente a jornada do garoto cabaço que não conhece os próprios poderes e recebe ajuda dos mestres fodões.
Putz, eu não tava dando meia cabaça d’água furada nesse desenho, mas até que ele é legalzinho. As cenas de ação são ótimas, não tem muita enrolação e tem algumas cenas realmente doentias, principalmente no final da temporada. Achei uma boa sacada mudarem um pouco o foco, já que todo mundo já tá de saco cheio de vampiros, e ghouls são monstros realmente pouco usados na ficção. A qualidade da animação tá muito boa também, com ótimas cenas e ação. A construção dos personagens é um capítulo à parte, afinal, o autor fez questão de construí-los com partes boas e ruins bem evidentes, com poucas exceções como o protagonista que é sempre bonzinho e uns 2 ou 3 que são sempre maus.
A primeira temporada lançada este ano possui 12 episódios que você termina em poucas horas, já que o andamento dos episódio é muito fluido e eles são curtos, durando mais ou menos 25 minutos cada. No aguardo da próxima temporada, se não fizerem caça-níquel pra procurarem o mangá.