Tá aí um filme que eu não preciso chamar o protagonista de Zé!

The Possession Of Michael King (2014) é mais um daqueles filmes que vem pra pegar o filão d Atividade paranormal. Na trama, Michael está passando por um período difícil após a morte da sua esposa. Tentando superar o trauma da perda e ao mesmo tempo mexendo a ferida, ele resolve fazer uma experimento tendo a si mesmo como cobaia. Claramente avesso à ideia da existência de Deus ou do demônio, ele resolve ir atrás da existência desse último e para documentar algum possível fenômeno, equipa a casa com câmeras. Após isso começa a jornada à procura de forças espirituais usando da ajuda disponível, como médiuns, demonologistas e até necromantes.

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Eu realmente fico feliz quando a caça aos trailers no YouTube dão certo, e esse é um dos casos. Se você procura uma obra prima em originalidade, algo que seja a salvação do cinema de terror (que não precisa de salvação) eu sugiro que procure outro filme. Como eu disse, esse é um dos filmes na pegada de Atividade Paranormal, e esse em particular pegou muita coisa do filme original. A estrutura do filme é quase idêntica, com as câmeras instaladas pela casa, o enquadramento que não muda, uso de câmeras noturnas e talz.

Necromancia do século XXI usa até luva estéril.

Um ponto bem diferente está  na forma como os momentos de mais tensão ou sustos no filme são apresentados. O que no filme original era mais subjetivo, e usando efeitos simples como objetos que se movimentam sozinhos por exemplo. Nesse filme em questão esses momentos são mais diretos, usando mais os atores e os efeitos especiais. Quanto ao roteiro, não tem muita coisa a se falar, ele é bem simples e sem grandes pretensões. O que não não significa que seja mal feito ou mal desenvolvido, muito pelo contrário.

No frigir dos ovos, The Possession Of Michael King é um bom filme de terror, que vale a pena se conferir, agrada tanto admiradores quanto detratores de Atividade Paranormal, mesmo copiando alguns conceitos do filme.