Super Campões vai voltar!
Os “Cavaleiros do Zodíaco do futebol” retornam em 2018!
“Mas por que você chama de Cavaleiros do Zodíaco do futebol, tio Hellbolha? Pelas jogadas que mais parecem super golpes?”. Por isso TAMBÉM, pequenos gafanhotos. Mas, sobretudo, porque assim como CDZ, NÃO DEIXAM ESSA FRANQUIA MORRER! Confira o trailer e vejam que não minto:
https://www.youtube.com/watch?v=kh8czMsFjX0
Como todo mundo bem sabe, ano que vem tem Copa do Mundo e, obviamente, essa é a razão para este 3º remake de Captain Tsubasa (sim, esse é o título original japonês, caso você não saiba). O mangá foi publicado no Japão pela primeira vez em 1981, ganhou sua primeira adaptação animada em 1983 com o título de Captain Tsubasa tal qual no mangá, o primeiro remake veio em 1994, com o titulo de Captain Tsubasa J, que foi o que vimos pela saudosa Manchete, e o segundo remake foi Captain Tsubasa: Road to 2002, que chegou ao Brasil originalmente em DVD pela R2 Editora em parceria com o Estúdio Gabia (sim, o estúdio de dublagem) e foi posteriormente exibido pela Rede TV e pela Cartoon Network.
Eu, assim como toda uma galera da minha geração, simplesmente ADORAVA Super Campeões e seu “super futebol”, por mais absurdo que fosse (e olha que eu não gosto de futebol). As partidas eram dramáticas, os campos eram a prova cabal de que a Terra não era plana, já que eram sempre ladeiras infinitas, o que era mostrado quando os personagens começavam a correr dramaticamente, as bolas eram feitas de amoeba, os juízes eram deficientes visuais que só apitavam laterais e escanteios e o futebol havia nascido não na Inglaterra, mas em mosteiros tibetanos onde foi claramente desenvolvido por monges guerreiros.Essa versão tinha um traço ligeiramente diferente do mangá original e era mais adaptado ao visual dos animes dos anos 90, com seu traço mais marcante e forte. Fiquei empolgadíssimo quando vi o remake de 2002 em DVD nas bancas, mas essa empolgação morreu assim que assisti o primeiro episódio. A animação era muito inferior ao remake de 1994, as bolas eram produzidas em CG, o que destoava de todo o resto da animação (pra você ter uma ideia, lembre daquela cena onde o Chapolin enfrenta Sibato Yamasaki, o karateka, e este chuta sua bunda e o manda pra longe naquele tradicional chroma key vagabundo e vai ter uma ideia do que estou querendo dizer), e as partidas não empolgavam justamente por que esta animação travada tirava toda a velocidade que estávamos acostumados a ver no remake de 1994.Mas isso não me impediu de comprar os dois DVDs que chegaram nas bancas, os quais tenho até hoje…
Esse novo remake traz o traço mais próximo do mangá original, apesar de trazer o visual mais “clean” de muitos dos animes atuais, onde a cor faz mais diferença que o traço, e a animação parece ser meio dura, quase como o remake de 2002. Mas isso nas cenas de diálogo, pois quando vemos Oliver (cujo nome original é Ozora) chutar a bola vemos que a animação se torna mais ágil e dinâmica e, GRAÇAS A OSAMU TEZUKA, a bola NÃO É FEITA EM CG VAGABUNDO! Pontos a favor!
Bem, talvez eu reveja pela TERCEIRA vez a trajetória de Oliver Tsubasa, Carlos Mizaki, Kojiro Ryuga e do HEROÍZAÇO Ishizaki em suas batalhas campais usando uma bola como desculpa para se matarem. O anime estréia em 2018 e promete doses cavalares de nostalgia. E não acho difícil vir por Brasil um tempo depois…aguardemos!