Num momento crucial
Um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar

Olá bando de gente linda que já deve ter ouvido isso da mãe. Tudo bem com vocês?

Hoje eu vim (com muito atraso, confesso) falar desse filme que todos estão falando e a gente, Maria vai com as outras, não pode ficar de fora: Star Wars – O despertar da força.

Bom, queridos, eu fui na sessão da meia noite e um (para fugir dos spoilers) e devo avisar que, daqui para baixo, não me responsabilizo pelas revelações de enredo, ou seja, se não viu, ALERTA DE SPOILERS!

A primeira coisa que gostaria de falar do filme são dois protestos:

O cinema de Chapecó não reserva poltrona, aí eu comprei com um mês de antecedência e tive que sentar na segunda fila (dor no pescoço) e a pipoca estava MURCHA! 12 reais por um pacote de pipoca MURCHA! Vai se foder!

Sobre o filme:

Desde a primeira cena, quando sobem os créditos, não tem como não se empolgar (empolgante… leite) vendo a história do que acontece entre o episódio VI e VII. Rapidamente somos apresentados aos novos (e ótimos) personagens:

Rey, a nova Jedi. (eu falei que tinha spoilers)

Não precisa ser formado na escola de genialidade para entender que Ray é a nova Jedi. Ela possui quase o mesmo arquétipo do Anakin e ainda vive de forma similar à do menino. Além disso, há muitos pontos em comum entre ela e Luke no episódio IV. Mesmo assim, a personagem é fantástica. Além da atriz ser excelente, temos uma protagonista carismática, mulher, visivelmente de bom coração e que possui aquele senso de humor agradável que aprecio tanto nas duplas dinâmicas da franquia.

Finn, o ex stormtrooper

Para pisar fundo no pedal da inclusão, somos presenteados com o “novo Han Solo” da franquia. Tá, eu sei que alguns elementos do Ham ficaram na Rey, mas Finn é o novo sidekick da franquia. Eu fiquei positivamente surpreso com o personagem que, apesar de valente (acredito que ele também se descubra Jedi nos próximos filmes, devido ao brilho diferente do saber de luz dele na batalha final), deseja sobreviver e tem no enfrentamento da sua covardia/desejo de sobrevivência, um momento excelente para a nova geração de fãs entenderem os valores de um herói: ele tem medo, mas faz o que é certo. Além disso, o interesse romântico dele por Rey foi muito bem desenvolvido.

Poe – o melhor piloto

Outro personagem novo é o piloto Poe, alguém tão interessante que, se não fossem os traillers, pensaríamos ser o personagem principal nas primeiras partes do filme. Quando ele “morre” no começo, fiquei realmente triste. E muito feliz quando ele aparece vivo com uma explicação totalmente plausível (afinal, Finn não procurou muito). Uma coisa me chamou atenção foi meu gaydar apitando para Finn em vários momentos, algo me diz que teremos um personagem do núcleo central gay nos próximos filmes. A cena da Jaqueta foi o momento que eu cheguei a esse veredito.

Kylo Ren – aquele que eu  já odeio demais.

Ainda temos outro personagem novo, esse fazendo parte do trio central da história (junto com Finn e Ray), Kylo é um vilão cujas motivações ainda não foram bem exploradas, algo que não me incomoda demais, visto que estamos falando de uma nova trilogia. Mas vamos combinar, ele parece ser uma criança mimada que jogava o brinde do Big Mac no chão e a Leia ajuntava toda vez e pedia para, por favor, não jogar. O resultado, o ingrato mata o pai, ninguém menos que Han Solo. E o pior é que fica uma vibe muito “minha mãe é a próxima” na cena. Devo confessar para vocês que a reação de Chewbacca me partiu o coração. Foi muito mais sentimental que dos humanos na cena.

Bom, de forma resumida, esses são os pontos que eu queria falar, os personagens principais. Para mim, o filme chegou perto de ser perfeito. Na MINHA lista de filmes de ação de 2015 está atrás apenas de Mad Max. Se você não viu, eu avisei para não ler o post, não vem de mimimi nos comentários. Se você já viu, fala aí o que achou (não que alguém se importe).

Nota: 9,5 de 10, mesmo com pipoca murcha e dor no pescoço.

Esse trio é muito amor!