Sexta do Leitero – O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Não entre em pânico.
Todas os reviews da obra de Douglas Adams devem começar assim acho.
Jogo rápido então.
Os livros seguem um dos mais patéticos humanos do mundo, o inglês Arthur Dent, único sobrevivente do planeta Terra, demolido pelos aliens Vogons para a construção de uma rodovia espacial. Junto com a outra sobevivente, Trillian, que saira da Terra uns meses antes de carona; seu amigo de Betelgese, Ford Prefect, o fugitivo presidente da galáxia, o egomaníaco Zaphod Beeblebrox e o robô Marvin, o ser mais depressivo já descrito, Arthur tenta sobreviver na galáxia, tendo como auxilio as não-tão-úteis-como-se-espera sugestões do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias.
É ainda aclamada como a melhor mistura de ficção científica e comédia, o que não deveria ser estranho dado que o falecido Douglas Adams trabalhou um tempo escrevendo o lendário programa Monty Python Flying Circus.
É impossível em apenas um review captar toda a magnetude da obra, o que é interessante já que um dos pontos favoritos de Adams é justamente a insignificância em relação ao espaço, que é muito, muito grande mesmo. Realmente imenso. Imagine algo infinito. O universo é maior que isso. Seria preciso um cérebro do tamanho de um planeta para imaginar algo assim e não é seu caso.
Ele levava nada à sério idéias muito contemplativas e a questão definitiva sobre o Universo, A Vida e Tudo Mais e sua eventual resposta demonstram isso.
O Guia, de seu formato original como programa de rádio, já foi adaptado para todas as mídias conhecidas, TV, cinema, livros, jogos, teatro, quadrinhos, disco, e para outras mídias desconhecidas, acessíveis apenas para osKiltoborgs de Flaterion, conhecidos por seus 847 sentidos e seu gosto para cortinas de banheiro.
A triologia de cinco livros, entre outras obras de Adams está disponivel aqui.
O Guia do Mochileiro das Galáxias e as sequencias, O Restaurante do Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo Mais, Até mais, e Obrigado pelos Peixes! e Praticamente Inofensiva , e até o póstumo E Tem Outra Coisa, escrito pelo autor de Artemis Fowl são excelentes alternativas à poesia vogon, para ser lida. Principalmente pelo fato de que há pouco risco de seu próprio intestino tentar lhe estrangular para evitar a morte por leitura de poesia vogon.
E não importa se você for desbravar as arenosas terras de Flammer, as perigosas quebradas de Cgui, ou as enfurecidas paisagens mentais de Sir Vinnie, leve sempre sua toalha.