Sense8 [sem spoilers]
A volta dos irmãos Watchatchá ?
Sense8 é uma série do Netflix, produzida por J. Michael Straczynski e pelos irmãos Andy e Lana Wachowski. Estrelada por Brian J. Smith, Tuppence Middleton, Max Riemelt, Miguel Ángel Silvestre, Jamie Clayton, Doona Bae, Aml Ameen e Tina Desai, com Daryl Hannah, Naveen Andrews, Freema Agyeman, Alfonso Herrera, Erendira Ibarra enter muitos outros.
Depois de um estranho sonho aonde uma mulher que parece um anjo comete suicídio, um grupo de pessoas ao redor do mundo descobre que estão ligadas mentalmente e precisam achar uma maneira de entender o que está acontecendo e sobreviver, pois são considerados uma ameaça para a ordem mundial.
Quem são eles ?
Will (Brian J. Smith), um policial de Chicago enfrentando a dura realidade das ruas.
Riley (Tuppence Middleton), uma DJ com um passado problemático que vive em Londres.
Wolfgang (Max Riemelt), um arrombador de cofres de Berlim.
Lito (Miguel Ángel Silvestre), um astro de cinema vivendo na Cidade do México que possui um segredo que pode acabar com sua carreira.
Nomi (Jamie Clayton), uma hacker que contra o preconceito em São Francisco.
Sun (Doona Bae), uma taciturna empresária em Seul.
Capheus (Aml Ameen), um otimista motorista de van em Nairóbi.
Kala (Tina Desai), uma cientista de Mumbai prestes a se casar.
Vamos direto ao ponto, na minha opinião a série é boa ? É. Mesmo as vezes parecendo um pouco arrastada e havendo muitos acontecimentos sem importância pra trama, cenas gratuitas, personagens mal utilizados em alguns episódios é uma série que em sua totalidade vale a pena ser assistida, recheada de referencias pop e nerdices ao extremo, notamos que o negócio foi feito com carinho.
Possuindo esse background de ficção científica/fantasia ela trata sobre pessoas e seus problemas, sobre suas dificuldades e sobre como de maneiras inesperadas podemos encontrar ajuda. A série é bastante crítica, principalmente em relação ao tratamento dado aos homossexuais, transgêneros e e transsexuais, aos testes com drogas na áfrica, a corrupção de grandes empresas, ao racismo e brigas de gangues com a polícia, ao uso de drogas e alcoolismo, e principalmente sobre a família.
Vou ser honesto com vocês, depois de assistir a Jupiter Ascending e ver aquele montante de informações sendo jogados na minha cara em tão pouco tempo e não conseguir conectar os pontos da história, por que acontece muita coisa, eu não esperava que a série fosse ter muita qualidade de roteiro, parecia que eles tinham perdido a “mão”. Me espanta a série ser mais “pé no chão” e mais lenta, de fato eles tinham mais tempo e isso não facilita as coisas, mas deixa o espectador mais tranquilo quanto a metralhadora de referencias que eles utilizam assim como a maneira engraçada que utilizam alguns estereótipos. Aparentemente a Netflix deu mais uma dentro, e a parceria entre Straczynski e irmãos Wachowski, além de complicar na hora de escrever os nomes juntos, criou um mundo interessante e envolvente, cheio de crítica social.
Com personagens cativantes, não em todo momento, a história consegue prender o espectador e fazer esse ranzinza indicar a série a todos amiches.
Levando em conta o que anda acontecendo nas redes sociais e a sociedade brasileira atualmente, uma série assim é mais do quem bem vinda. Principalmente pra reforçar a questão da liberdade de diferenças e do encontro da própria identidade. Se você é a favor do boicote de qualquer marca ou instituição que apoia as diferenças, pode boicotar o Super Amiches e todas essas outras marcas e instituições aqui.
E ai, já assistiu e/ou conhecia a série ? Comenta ae….ou não.
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