Re:Zero

Como mencionei no post de Konosuba, fiquei numa vibe de resenhar animes onde o cara vai do nosso mundo pra um mundo de fantasia. Sei lá quanto tempo dura essa vibe então é melhor aproveitar.

Re:Zero é outra desconstrução do gênero, como Konosuba também é. Mas o que o anterior tem de comédia e nonsenseira, esse tem de possibilidade de depressão.

O começo é o esperado. Subaru está uma hora no Japão e na outra, não está mais. Ele nota isso e acha que tudo vai correr como nas historias que ele conhece. Ele é até salvo pela meio elfo Emilia e resolve ajuda-la a recuperar um item roubado. A sua primeira quest, pensa ele.

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E os dois são brutalmente assassinados.

Então Subaru acorda no momento onde apareceu naquele mundo. Esse padrão se repete algumas vezes até ele notar que sempre que morre, ele retorna para um momento especifico, algo como um “checkpoint”.

Não é um poder foda, pelo simples fato de que ele lembra com clareza dos detalhes dolorosos de sua morte. Isso vai cobrando um preço da cabeça dele.

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Subaru tenta viver uma vida pacifica, mas obviamente não consegue. Isso porque alguém, ou algo, chamado “Bruxa da Inveja” tem um grande interesse nele e pode ser responsável por ele estar ali. Com o tempo ele vai juntando outras pessoas ao seu redor, mas isso não ajuda e possivelmente é até pior, pois ele cria laços com as pessoas, e esses laços podem acabar sumindo num checkpoint.

Subaru não é aqueles protagonistas fodoes. O unico poder dele é o “reset”. Ele chega a aprender a usar uma espada, mas continua sendo um cara normal num mundo com gente com magia e espadachins mágicos.

"It´s a trap!"

“It´s a trap!”

Entre os outros personagens estão a meio elfo Emilia, que acaba abrigando Subaru, o mago Roswaal e as gemeas, Rem e Ram, que acabaram se tornando mais interessantes que Emilia e as personagens favoritas do desenho. Bem, Rem é a favorita. Ram fica meio de escanteio.

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É uma ótima variação de um tema bem batido, especial para aqueles dias cinzentos. Há alguns momentos de comédia e mais leves, mas eles parecem tornar os momentos “puta merda” piores. Como alguém comparou: “É como um sorvete com recheio de pregos.”