Review Movido a Ódio- Resident Evil: Infinite Darkness.
Sim, essa porra que estreou na Netflix aí.
Antes de mais nada, já devo aclarar que meu ódio não se deve a qualidade da série, mas a uma série de fatores pessoais que andam me deixando sem paciência. Dois deles tem a ver justamente com escrever posts. O primeiro é o WordPress que parece em consonância com o universo pra me deixar puto e as vezes, quando estou com o post praticamente finalizado e tentando colocar imagens, a imagem não é upada, eu dou refresh na página e descubro que essa porra deslogou sozinha e silenciosamente e meu post foi parar no cu de satanás. A outra coisa é meu teclado USB filha da puta cujo a tecla de espaço só funciona se você apertar num ponto em específico. Ou seja, as vezes escrevo um parágrafo inteiro como esse, e quando reviso, essa porra tá cheia de palavras juntas e sem espaçamento entre as vírgulas. Então, pau no seu cu, teclado!
Agora vamos a análise dessa porra! Sim, vai ser assim, na grosseria! Sem detalhes técnicos nem porras do tipo! Quer uma matéria formal e cheia de gueri-gueri? Vai procurar no New York Times! Se não, fique aqui mesmo e seja uma das 6 pessoas que vai ler esse post. Comecemos esta caralha!
Resident Evil: Infinite Darkness é uma série em CG de 4 míseros episódios lançada pela Netflix que segue não só o cânone dos jogos mas também daqueles outros filmes em CG que a Capcom fazia pra aliviar a dor dos fãs que só tinham aqueles LIXOS ASQUEROSOS que eram os filmes estrelados pela PÉSSIMA Milla Jovovich, mulher de um papel só, que é o de “mulher do diretor”.
Na trama, um grupo de militares está no meio de uma guerra no Caralhistão, um país fictício do oriente médio com um nome genérico, o qual não lembro, mas que serve pra não falarem “Afeganistão” abertamente e não dar treta. Lá, um dos helicopteros dos yankes é derrubado e outro desce pra ajudar. Chegando lá descobrem que só um cara sem o corpo da cintura pra baixo e sem os braços está nos destroços E VIVO, porque, aparentemente, a parte de baixo do seu corpo é completamente dispensável para a manutenção da vida. Eles são atacados e fogem com o cotoco. Do outro lado desse cabaré, os moradores do Caralhistão estão comemorando a morte dos malditos yankes e estão pra por fogo em seus cadáveres defuntos falecidos quando os defuntos aparentemente voltam a vida e os atacam. Voltando aos yankes com o cotoco, eles são atacados por uma horda de zumbis, a mesma galera do Caralhistão que estava querendo botar fogo na defuntada. Eles sobrevivem mas o toco revela que os bichos eram zumbis (não diga…) resultados de uma arma biológica (ah, vá..é memo?) além de revelar um importante segredo que só vai aparecer no ultimo episódio e eu acabo de perceber que me adiantei nos acontecimentos aqui…mas FODA-SE! As histórias de Resident Evil são SEMPRE A MESMA MERDA!
A prova disso é que Leon S. Kennedy, vulgo Franjinha, é convocado pelo presidente pra investigar essa porra junto a um dos sobreviventes do ataque no Caralhistão. Enquanto isso, Claire Redfield está num grupo de ajuda humanitária justamente no Caralhistão tentando conversar com um menino mudo, esta jumenta! Após alguém lhe avisar da merda que tava tentando fazer, ela surrupia um caderno de desenhos do menino e vê um desenho sinistro que remete a cena dos yankes que estavam pra serem queimados no Caralhistão, mas no desenhos tinha uma galera desenhada com os olhos vermelhos. E é a partir desse desenhos que, do nada, ela pensa “Hmmm…isso me lembrou Raccoon City…vou procurar o Leon pra avisar ele que zumbis vão aparecer de novo!”. Sim, não faz sentido! Mas é só uma das MUITAS coisas que não fazem nessa série.
RE: Infinite Darkness é uma série lenta! Ela tem lá seus momentos “vamos matar zumbis…DE NOVO” mas nada muito elaborado nem bonito de se ver. Muita gente não gosta dos filmes em CG porque eles foram ficando mais e mais exagerados, com o Leon virando uma cruza de Flash+Tom Cruise em Missão Impossível 2+ John Wick+ Deus (beijo, Kassius), chegando ao ponto de sair no braço com um Tyrant, ser jogado numa pilastra a 300kh por hora e levantar como se tivesse só topado o mindinho numa quina. Só que, pra mim, ESSA era a graça dos filmes, já que as cenas de ação ultra exageradas e massavéio me distraiam dos roteiros repetitivos e pueris.
Em RE: Infinite Darkness, Leon dá uns tirinhos simplórios, excetuando uma cena em que ele acerta uma “zumboa” (feminino de “zumbi”, caso você não saiba, seu/sua sem cultura) dando um tiro “discostas”. Agora comparem a cena da série com a cena do último filme, Resident Evil: Vendetta.
Você pode até torcer o nariz e achar que é firula demais…MAS É MUITO MAIS DIVERTIDO QUE VER UMA ARMA SENDO MONOTONAMENTE DISPARADA NA CABEÇA DE UM DEFUNTO AMBULANTE! Sem falar que a galera responsável pela coreografia fez um trabalho MARAVILHOSO! QUE COISA LINDA! LEON, ME ENGRAVIDA, SEU POOLIGONO FRANJUDO! Ahem…perdão…me empolguei…
Fora esses tirinhos meia bomba, tudo que o Leon faz em RE: Infinite Darkness é ficar pendurado em coisas a ponto de cair. Isso, aliás, gera duas das MUITAS cenas sem nexo nessa porra! A primeira é quando ele se depara com uma horda de gabirus zumbis no corredor de um submarino e tem a ideia de encher o corredor com água e soltar um fio eletrificado pra matar a rataiada no choque enquanto ele se pendurava em uma barra no teto. Dá certo, beleza…mas NÃO TINHA COMO ELE DESCER DALI SEM TOMAR UM CHOQUE! Em outra cena ele está pendurado em um fio sobre uma piscina GIGANTE de ácido, sem nenhuma espécie de plataforma próxima onde ele pudesse se pendurar pra sair. Como em ambas as cenas não havia uma solução onde ele não acabasse morto de uma maneira terrível, o filme simplesmente corta…e a próxima cena já mostra ele andando em outro lugar como se nada tivesse acontecido! PREGUIÇA DO CARAI DESSES ROTEIRISTAS!
Ah, outro ponto estranho no Leon é que agora ele se comporta como um brucutu dos anos 80. Ele canta as menininhas todas, solta umas frases de efeito muito bregas e fora de hora e faz umas piadotas. Um Leon completamente diferente do que havia sido mostrado até agora (pelo menos nos filmes).
Além do plot mais batido que a frase “E o PT? E o Lula?” quando um bolsominion não consegue achar argumentos pra defender o Bozo, o roteiro tem momentos muito imbecis. Por exemplo, dois personagens querem desmascarar um sujeito graúdo do governo que fez altas merdas com eles. Um quer mostrar o que os experimentos secretos fizeram a ele levando o “medo” as pessoas (isso nem faz sentido…), o outro tem um ship que pode levar o tal sujeito graúdo pra cadeia e o primeiro maluco não precisaria matar ninguém e ainda ser vingado. O que ele prefere? OBVIAMENTE LEVAR O CAOS E A DESTRUIÇÃO SEM SENTIDO PARA INOCENTES AFIM DE MOSTRAR QUE O CARA QUE FEZ AQUILO COM ELE É MAL! PORRA! QUE TROÇO SEM NEXO! TOMAR NO CU!
Ah, e tem a Claire, né? Bem…aqui ela está mais pra uma coadjuvante de luxo! Ele investiga uma parada lá, é presa pelo vilão que conta o plano inteiro a ela, consegue sobreviver a uma piscina de ácido se balançado numa cadeira sem virá-la e…só! Faz mais porra nenhum! Nem pega em uma arma, essa infeliz!
A animação não fica muito atrás das dos filmes, apesar de ter 3 problemas sérios! O primeiro são os cabelos femininos. Temos duas personagens femininas na trama central, Claire e uma chinesa cujo nome esqueci, e ambas usam rabo de cavalo. O problema é que o rabo de cavalo de ambas não se curvam a esta lei tola chamada “gravidade”! Eles são duros, estáticos e se ambas plantassem bananeira, eles continuariam na mesma posição, tal qual cachoeiras de durepox que desaguam nas costas das personagens.
O segundo problema são as mãos, que são sempre duras e pouco convincentes, o que é um problema até comum em animações em CG com proporções realistas. O terceiro é a tal personagem chinesa que anda rebolando. Mas o rebolado dela lembra mais isso aqui:
Ah, tem o vilão gigante obrigatório do final, claro! Um ponto positivo é que o pessoal que fez a captura de movimento não tem os vícios horrorosos dos atores e atrizes japoneses que podem até ser normais por lá, mas por aqui é sempre estranho ver gente falando enquanto balança a cabeça feito um calango.
O mesmo, infelizmente, não pode ser dito do vilão monstrão gigante. Sério, parece que pegaram alguém que tinha começado as aulas de teatro há duas semanas e disseram “Ok,você é um monstro gigante! Vai!” e na cabeça da pessoa ela só precisava andar curvada e exagerar em todo e qualquer gesto. É vergonhoso! Você consegue ver o zelador da empresa de animação usando a roupa de captura de movimento só pra economizar com atores e dublês. Sério…tem horas que parece aquele Hulk ou Thanos que dança…
Resumindo esta caralha, que era pra ser a porra de um post curto, mas já me interromperam tanto (inclusive um sujeito que me parou por quase uma hora pra falar suas desventuras com cachaça) que eu perdi o fio da meada várias e várias vezes e acabei esticando demais. A série é HORRÍVEL? Não! Ela é o produto mais lento dentre os filmes em CG da série. Tem poucas cenas de ação, a história é a mesma merda de sempre (arma biológica experimental que libera uma horda de zumbis+ vilão ricaço querendo ficar mais ricaço+ pessoa injustiçada que vira vilão e um monstro gigante em seguida), os diálogos tem momentos sofríveis, a lógica parece não existir pra alguns personagens entre outras tretas. Mas pode agradar aos fãs da série de jogos e os expectadores ocasionais. Não gostei muito mas não ofendeu e nem foi o poço de tédio que Castlevania consegue ser, por exemplo.
Nota: 6,0
PS: Comecei a escrever essa porra umas 10 da manhã. Graças a tanta interrupção tô postando 13:50 da tarde. Tomar no cu…