Review ligeiro: Guns Akimbo
Filme do Harry Potter lançando Expecto Patronum com duas varinhas de ponto 40.
Como todo mundo sabe, eu escrevo textos bem grandes nas minhas resenhas. O resultado? De 11 a 15 pessoas leem. Ou seja, perco tempo demais pra algo visto de menos. Assim, vou fazer essa resenha sem polimento, informações técnicas ou coisas do tipo. Quer saber quem dirigiu e atuou no filme? Vai no IMDB. Lá tem de tudo, juro! Menos o retardo que tem aqui….
Enfim, o filme estrelado por Daniel Radcliff, famoso por filmes como Harry Potter e…bem…TODOS OS OUTROS HARRY POTTER, começa com a premissa que já vimos em um PORRILHÃO de outros filmecos de ação similar, como Gamer, estrelando o Leonidas, e Vingança Entre Assassinos, estrelando o cara de bigode de Trainspotting e o negão de Pulp Fiction que muita gente confunde com o que fez A Espera de Um Milagre. Sei o nome deles todos mas tô com preguiça de escrever nome de gringo.
É praticamente a mesma merda: um sujeito normal acaba entrando em um jogo entre assassinos e tem que sobreviver e, vez ou outra, salvar a vida de alguém que ama que está em poder dos vilões. No caso do Harry Potter, ele acaba entrando em um tipo de jogo de apostas entre assassinos que era exibido em straming ao vivo porque resolveu repreender as pessoas que comentavam nesse site. Digamos seria como se sua avó lesse os comentários do YouTube e resolvesse dar bronca nesse bando de mal criado que nem sabem escrever direito e acham que por ter “mento” do final da palavra, xingamento é a mesma coisa que argumento.
Acontece que o dono da porra toda acaba lendo os comentário do pequeno mago, descobre onde ele mora, sequestra ele, parafusa duas armas nas mãos dele com 50 tiros cada e diz “Pronto, falou mal do meu canal, agora tu tá nele! Já deixa o like pra fortalecer!”.
Agora Harry Potter vai ter que fugir de uma menina que parece a Avril Lavigne depois de ter passado um tempo farreando com o Rafel Ilha e o Van Damme no começo dos anos 90 e ter sido maquiada pelo Steve Wonder com a ajuda do Michael J. Fox. Obviamente ela é a melhor assasina do jogo, conseguindo invadir um armazem cheio de outros assassinos altamente treinados e matá-los fazendo altas coreográfias de luta e dando tiros em posições de fazer inveja aos Power Rangers mas que, estranhamente, parece perder toda suas habilidades quando precisa atirar no Harry Potter, um bosta sem treinamento nehum que não consegue nem andar sem esbarrar em alguém (e, sério, ele faz isso umas 6 vezes durante todo o filme). Sério, a mulher podia ter matado ele nos primeiros 10 minutos de filme e teríamos um curta com falta de graça mas com excesso de lógica. Mas, ao invés disso, na presença dele, ela prefere andar lentamente, atirar o minimo possivel falar palavrões, fazer piadinhas de cunho sexual e parecer uma “bad ass mothefucker cheia de girl power”, o que nesse filme se resume a atirar em pênis e testículos. Muitas e muitas vezes…
Em contraponto, perto do fim do filme, o Harry Potter vira praticamente o John Wick a troco de porra nenhuma. Inclusive na cena final do filme o diretor nem faz questão de esconder que é putinha do John Wick. Mesma roupa, mesmo carro mesma vibe numa cena de 30 segundos.
O filme é clichezento, previsível, tem uns efeitos que nem sempre funcionam legal, um ritmo de vídeo clip que você já viu em um porrilhão de outros filmes (as cenas da Hit-Girl em Kick Ass virão a mente várias e várias vezes sempre que Avril Lavigne crackuda fizer das suas), um vilão meio médio-meio merda ( e que parece assustadoramente com um amigo meu dos tempos de escola só que careca e cheio de tatuagens de cadeia) mas…ele diverte! Não é algo que você diga “Nossa, senhor filme, que baita Hellbolha!” mas num momento de tédio ele é uma boa pedida.
Nota: 7,0
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