Review Indignado: Hellboy (2019)

Sabe qual o maior problema desse filme?

Os dois primeiros filmes do Del Toro! Sim, desde que eu comecei as ver as criticas negativas da “imprensa especializada” e, em seguida, do publico em quase sua totalidade, eu já tinha uma coisa em mente: O único parâmetro comparativo que estas pessoas tinham para esse reboot eram os filmes do Del Toro. Nenhuma dessas pessoas sequer haviam passado perto de uma HQ do personagem e esse problema se desdobrava em outros três. O primeiro era o fato de que Del Toro é um cineasta que tem um cuidado ímpar no visual de seus filmes, não importando o orçamento e Hellboy é um ótimo exemplo disso. Tendo custado míseros 66 milhões (“míseros” pra um filme, claro), Del Toro abusou de efeitos práticos e soluções engenhosas além de contar com uma equipe de maquiagem que fez um trabalho impecável tanto no Hellboy de Ron Perlman quanto nas demais criaturas que permeavam os dois filmes, grande parte delas interpretadas pelo mesmíssimo Doug Jones, o Abe Sapien.

O segundo era o fato do apego dos expectadores ao Hellboy trazido a vida por Ron Perlman. Apesar do comportamento mais infantil e bem diferente das HQs, o ator emprestava um carisma gigantesco ao vermelhão, além de que o ator, mesmo sem maquiagem, já era a cara do personagem e quando alguém mostrava uma imagem do Hellboy dos quadrinhos a quem só tinha visto o filme as reações sempre eram do tipo “Nossa! Mas é a cara dele! Só fizeram pintar de vermelho!”.

Terceiro problema é o fato de que ninguém gosta de ver uma história contada pela metade, e muita gente ficou indignada com esse reboot pois todo mundo queria ver o desfecho do Hellboy com seus gêmeos que foram anunciados por Liz Sherman nos minutos finais do segundo filme. E quando eu digo “todo mundo”, obviamente continuo me referindo as pessoas que só viram os filmes, pois os fãs da HQs não viram pé nem cabeça em muitos dos plots de ambos os filmes, sobretudo do segundo, que pouco ou quase nada tinha a ver com o Hellboy das HQs e parecia mais um spin off de Star Wars, com um mundo cheio de criaturas estranhas.

Mas aí vieram os problemas de discordância entre Del Toro e Mike Mignola (criador do Hellboy, caso você não conheça) para os rumos que o personagem tinha tomado nas telonas, a revelação de que Del Toro planejava matar Hellboy ao fim de sua trilogia, o que desagradou Mignola, mas não apenas porque ele planejava matar seu personagem e, sim, porque ele planejava fazer isso primeiro, já que Mignola planejava matar Hellboy muito em breve nas HQs também e não queria que o filme desse spoilers. Só que o estúdio também entrou em atrito com Del Toro e o projeto de Hellboy foi engavetado pra sempre.

Isso é uma FANART, só pra deixar claro pros mais empolgados!

E foi aí que, anos depois, os direitos do personagem foram pra outro estúdio, dessa vez a Lionsgate, que tem até alguns sucessos grandes em sua lista, como os filmes da série Jogos Vorazes, mas é mais conhecida por produções de baixo orçamento, algumas beirando o trash mesmo. E foi quando decidiram rebootar o personagem no cinema. E foi quando Mignola se empolgou com a liberdade de fazer algo mais próximo das HQs. E foi aí que a coisa começou a desandar…

Uma coisa é certa em qualquer adaptação de uma HQ, livro, jogos ou séries para o cinema: NENHUMA produtora vai fazer o filme pensando unicamente nos fãs da mídia fonte. O objetivo é sempre alcançar o maior número possível de expectadores e, pra isso, é preciso pegar o “livrinho de clichês do público médio” e adequar a obra original a ele. Esse livro tem algumas regrinhas que colocarei abaixo:

1- Se o personagem for adolescente ele SEMPRE precisará ser um deslocado que sofre bullyng, mesmo tendo grandes poderes pois ele não os pode revelar a ninguém.

2- SEMPRE deve haver um interesse romântico para o personagem principal.

3- Sempre deve haver humor e piadas pra aliviar a tensão, sobretudo após situações muito pesadas.

4- NUNCA deve haver sangue. O máximo permitido são em arranhões ou no canto da boca do herói após um feroz combate PG-13.

5- Alguém ligado ao herói precisa morrer para dar dramaticidade a coisa toda, mesmo que o personagem a morrer não morra na obra original.

6- Final feliz sempre que possível. E que seja sempre possível, pois ninguém gosta de finais tristes.

7- SEMPRE deixe um gancho pra uma sequencia.

Alguns estúdios usam todos os itens em um filme só, outros usam apenas alguns e é exatamente por isso que abominações como Dragon Ball Evolution e Death Note da Netflix existem. Isso se deve, em parte, pelo publico médio americano ser meio xenófobo quando a se trata de produtos estrangeiros, por isso tantos remakes desnecessários de filmes estrangeiros pra se adequarem as regras da cultura do Tio Sam, e em parte, porque o publico médio mundial, aquele que acha que os filmes do Steven Seagal são perolas da sétima arte, adoram clichês! Eles preferem a previsibilidade de um Invocação do Mal a complexidade de um Hereditário.

Mas agora que já explanei sobre o modo de pensar o publico médio, vamos a análise do filme em si. Primeiro uma pequena sinopse:

Anos atrás, nos tempos do Rei Arthur, uma bruxa chamada Nimue queria que as criaturas da noite viessem para nosso mundo e pudessem viver entre os homens, trazendo medo, horror e desespero. Com a ajuda de Merlin e da Excalibur, Arthur embosca Nimue, a esquarteja e ordena que cada pedaço seu seja levado aos recôncavos mais distantes afim de que ela não se regenerasse. Anos se passam e nos dias atuais o demônio transmorfo em forma de javali gigante, Gruagach, procura reunir as partes da bruxa lendária afim de que ela restaure seus poderes a muito perdidos graças a um demônio detetive criado por humanos conhecido como Hellboy.

Enquanto isso, nosso herói é convidado para um evento de prestigio de uma sociedade secreta chamada Clube Osiris. O tal evento nada mais é que…caçar gigantes! O que Hellboy não sabe é que o tal convite não é tão amigável como parece e agora ele irá descobrir seu real destino, sobretudo quando Nimue volta ao mundo dos vivos e descobre sua existência, revelando que o vermelhão é a chave para trazer as criaturas das trevas de volta a terra. Agora a bruxa irá fazer de tudo para convencer Hellboy a se unir a ela enquanto o demônio detetive irá fazer de tudo para detê-la.

Agora a pergunta que muita gente que ainda não viu o filme está se fazendo: É essa tragédia grega, nojenta, fedorenta e sem pé nem cabeça que andam pregando por aí? NÃO! NEM DE LONGE!

Como fã do personagem, eu fiquei extremamente ansioso pela estreia do filme em abril e, obviamente, fiquei puto quando descobri que a estreia no Brasil havia sido adiada para o mês de maio. E quando as primeiras noticias de que o filme foi execrado em uma exibição teste, eu obviamente fiquei preocupado. Afinal, como poderia um filme mais fiel as HQs dar errado? A HQ do Hellboy é INCRÍVEL, não tem UMA ÚNICA HISTÓRIA que você possa dizer “Hmmm…mas essa história é uma bela bosta, hein!?”, tudo graças ao cuidado de seu criador, Mike Mignola, que cuida de cada história, por menor que seja, pessoalmente.

Em seguida começaram a liberar as criticas da imprensa “especializada” (entre aspas mesmo, pois youtuber que fala de filme sem formação em cinema pra mim é só meio de divulgação pra distribuidora e “dador” de pitaco, nada mais que isso) e 99% estava execrando o filme dizendo que ele não sabia que história contar e que era chato, lento e coisas do tipo. Bem, eu comecei a desconfiar dessas impressões, pois praticamente TODAS começavam com as frases “Eu não conheço as HQs do personagem” ou “Os filmes anteriores eram muito melhores” ou “Cadê o Ron Perlman? Por que não fizeram um terceiro filme?” e, finalmente “Eu NUNCA vi nada do personagem antes”. Então tínhamos pessoas que não conheciam a dinâmica original das HQs, gente que queria uma trilogia pelo apego aos dois filmes anteriores e gente que esperava um filme da Marvel. E o problema é esse…o filme é tão fiel a dinâmica dos quadrinhos que, pela primeira vez, é possível dizer que temos um filme mais voltado pros fãs!

Uma das coisas que não me agradou nas HQs foi justamente essa história do Hellboy ser herdeiro do Rei Arthur. Pra mim soou como se o Mignola simplesmente quisesse jogar uma história que ele gostava dentro do universo do Hellboy. Só que o sujeito é tão bom contando histórias que esse incomodo até passa, principalmente quando ele estabelece que essa herança é a prova de que, seja no inferno ou na Terra, uma hora ele precisa reinar e liderar um exército, quer queira ou não. Só que no filme, acaba mesmo ficando esquisito e meio forçado. Ou seja, quem leu as HQs até compra a ideia, mas pra quem só conhece os filme antigos, essa nova regra não encaixa no caderninho.

No entanto, a história não fica lenta e chata como muita gente acusava. Ela tem o exato ritmo dos quadrinhos, que não chega a ser frenético mas pontual. Unido a isso, temos VÁRIAS cenas praticamente decalcadas das HQs, como o duelo contra Camazotz no inicio do filme, que é retirada diretamente da historieta Hellboy no México e que ainda tiveram a sacada de usar como ponto de partida pro filme, o que funcionou muito bem. Temos também a história de Gruagach, uma história curta que pode ser encontrada no volume 3 da Edição Histórica da Mythos mas que tem ligação direta com os arcos finais das HQs e no filme fizeram o mesmo. E, claro, Caçada Selvagem que tem o maior número de cenas retiradas diretas dos quadrinhos. Segundo o próprio Mignola, foi ver a cena dos cavaleiros do Clube Osiris devidamente paramentados que o fez ficar embasbacado com a fidelidade. Sim, pois apesar do que muita gente pensava (até eu), Mignola não teve lá grande participação na produção do filme. Segundo ele, a produtora até perguntava uma coisa ou outra, mas era o estúdio que mandava na coisa toda e ele não fazia questão de interferir, até porque não adiantava muito.

O Hellboy de David Harbour, assim como o de Ron Perlman, pouco tem a ver com o dos quadrinhos em termos de personalidade, só que com o ônus de também se afastar visualmente do design original, o qual Del Toro respeitou muito mais. Mas o visual é até interessante, com uma pegada mais demoníaca e menos amigável. O problema é que a maquiagem fica borrachuda demais no rosto em muitos momentos, sobretudo quando o ator precisa falar palavras com a letra “o” muito pronunciada. Nessas horas você fica esperando a máscara de borracha estourar e ficar balançando sobre os beiços do ator. Mas a interpretação do sujeito é tão boa que isso e o fato dele se parecer com o Meat Loaf pintado de vermelho com um panetone grudado no braço passam desapercebidos com o passar do filme. Aliás, Harbour sim, se comunicava direto com Mignola pra saber como o personagem deveria agir e se mover, coisa que até acabou irritando Mignola que mandou um “Olha, eu não posso tá conversando pelo zap o dia todo não! Liga pra mim de uma vez, cacilda!” o que culminou e uma conversa de mais de duas horas pelo celular.Esse comprometimento resultou em um ponto positivíssimo do filme, pois apesar de insistirem na personalidade juvenil de Del toro quando o Hellboy dos quadrinhos é praticamente o Stallone Cobra com cascos, rabo e chifres, a versão de Harbour do personagem é igualmente carismática a versão do Perlman.

Ian McShane como o professor Bruttenholm se sai muito bem. O grande problema é que, pra mim, não havia a menor necessidade do personagem no filme de forma direta. Ele poderia aparecer em flashbacks e afins, mas colocar o sujeito vivo não me pareceu boa ideia. Mas isso sou eu falando como o fã dos quadrinhos! Lembrem-se que o filme precisa agradar o publico em geral! O problema é que o personagem aparece na primeira história das HQs do Hellboy, Sementes da Destruição, mas apenas para morrer em pouquíssimas páginas. O relacionamento “pai e filho” era algo extremamente velado nas HQs inicialmente e foi Del Toro quem amplificou a coisa toda afim de criar um arco dramático dentro do seu longa, que funcionou muito bem, aliás. O problema é que aqui soa repetitivo. É uma clara tentativa de fisgar os fãs dos filmes originais mas acaba soando como um “eu já vi isso antes e me importei bem mais”. A química dos dois não é ruim e Ian McShane não faz um trabalho nem próximo de ruim, mas é como eu disse, mais do mesmo de maneira desnecessária.

Como é regra em reboots, nunca é permitido repetir personagens de filmes anteriores e, caso se repitam, precisam ser apresentados de forma completamente diferente! E é por isso que não vemos Abe Sapien nem Liz Sherman como companheiros de aventuras de Hellboy. Ao invés deles temos Ben Daimio, o homem capaz de se transformar em um guepardo (sim, um “guepardozomem” que eu tive o desprazer de ler em outro site que ele se transformava em “uma onça pintada”…Jesus amado…) e a jovem Alice Monaghan, a qual tem uma ligação do passado com Hellboy e que foi a que mais sofreu modificações na sua transposição das HQs pro cinema. E, não, eu não estou falando do fato de ela ser uma ruiva nos quadrinhos e ser uma atriz negra no filme, isso não tem a menor importância! O que eu falo é que, dessa vez tinham um interesse romântico pro Hellboy QUE VINHA DOS QUADRINHOS, ao contrário dos filmes antigos onde Liz virou interesse romântico por motivos de “porque sim” já que nos quadrinhos quem era apaixonado por ela era o Abe, e decidiriam simplesmente ignorar tal fato! Ah, e além disso deram poderes a personagem e a tornaram membro do BPDP, duas coisas que também nunca aconteceram nos quadrinhos. Nas HQs, Alice passa um tempo com fadas quando ainda era um bebê, o que faz com que seu envelhecimento desacelere de forma mágica e, com quase 70 anos, ela ainda permanece com a aparência e o vigor de uma moça de 20. E isso é tudo! No filme, a convivência com  as fadas por alguma razão faz com que Alice não apenas possa falar com os mortos como também criar manifestações de ectoplasma e, por fim, arrancar as almas dos inimigos na porrada, algo muito parecido com os bichos do filme americano de Final Fantasy do inicio dos anos 2000.

Tudo bem, esses novos parceiros não me incomodaram, apesar de eu estranhar todos esses upgrades da Alice, mas entendo que eles foram feitos pra mostrar que o Hellboy tinha parceiros que poderiam lidar com situações bizarras, tal qual o Abe e a Liz. Só que o Hellboy tinha outras opções vindas diretamente das HQs que, por alguma razão, nunca foram utilizadas nos filmes. Em primeiro lugar temos a parceira mais recorrente nas primeiras histórias do vermelhão nas HQs, a professora e completamente humana Kate Corrigan. Em seguida temos Roger, o homúnculo, que ocuparia a vaga de “parceiro bizarro” que era do Abe com tranquilidade, além de ter um arco de origem que daria um bom filme e ainda serviria para testar a bussola moral do Hellboy, tal como aconteceu nas HQs, já que o BPDP não confiava no Roger e plantou uma bomba nele, deixando Hellboy puto da vida e o fazendo decidir seu destino na agência de forma definitiva. Mas, tudo bem…vamos inventar moda e colocar esses dois, um que nunca apareceu na linha central das histórias, só nos especiais do BPDP e outra que não deveria ter poderes nenhum! Vai entender…

Essa cosplayer mostra exatamente como a Kate deveria ser caso aparecesse nos filmes.

E o Roger já chegou até a aparecer no filme de 2004…

…mas como easter egg numa cena rapidinha entra a coleção de artefatos místicos do BPDP.

Agora sim, vem meu maior problema com esse filme: Mila Jovovich! A bruxa Nimue nos quadrinhos é soturna, misteriosa e assustadora. A Nimue dos filmes é a Milla Jovovich fazendo comercial de Shampoo durante duas horas. Ele anda como se estivesse desfilando, sempre bem maquiada e sensual. Some a isso o fato de que ela pegou o plano de Darkseid em Superamigos de se casar com a Mulher Maravilha e agora ela quer dominar o mundo ao lado de Hellboy. Sim, a personagem foi agressivamente simplificada no filme a ponto da cena da invasão a Londres no final ser idêntica a invasão da Rita Repulsa a Alameda dos Anjos no filme dos Power Rangers. A vilã, bem como a atriz, é o ponto mais fraco do filme com as motivações clichês de sempre. O mais engraçado foi saber que Milla Jovovich ficou indignada com as criticas negativas ao filme e a sua personagem e largou a perola “TODO FILME QUE EU FAÇO SE TORNA UM CUT!”. Sim, todo filme da série Residente Evil que você faz se  torna um cut porque só as pessoas que compram os DVDs do Van Damme nas caixinhas de papelão das Lojas Americanas por R$7,99 (que atualmente estão custando R$2,00, falo sério) adoram essas MERDAS que nunca tiveram nada a ver com os jogos! Me digam aí quais os outros grandes sucessos da Milla Jovovich pós-O Quinto Elemento que não seja a porra de um Resident Evil! Essa mulher tem o “toque de Merdas”, tudo que ela faz fede! E Monster Hunter vem aí com ela estrelando! Só tenho pena do pobre do Tony Jaa, que também estará no filme, e que só se mete em furada desde que foi tentar a vida nos EUA…

Outro grande problema apontado por todos foram os efeitos especiais de péssima qualidade. Como eu disse, o filme é produzido pela Lionsgate e os sujeitos não são conhecidos por gastarem milhões em efeitos nos filmes de porradaria do Scott Adkins por exemplo. Logo eu não esperava nada fenomenal. E foi exatamente isso que me foi apresentado! O filme tem momentos em que os efeitos convencem, como os gigantes e os demônios na cena de invasão  Terra, mas tem momentos que o CG é tão agressivamente ruim que dói na vista, como nas cenas em que a Alice manifesta os fantasmas de ectoplasma que nada mais são que as cabeças dos atores filmadas em fundo verde e colocados em corpos disformes feitos digitalmente, o que acaba lembrando muito o The Rock em CG no filme O Retorno da Múmia. Mas esse tosqueirice só dá um ar ainda mais trash ao filme, que já conta com o Hellboy com um zíper nas costas coberto vagabundamente por uma coluna coberta por pelos, e tudo isso resulta num ar de filme trash de baixo orçamento…que é o que o filme é! O filme custou só 50 milhões, 16 milhões a menos que o do Del Toro! Certo que o Del Toro soube administrar melhor os gastos, mas dentro desse orçamento mirrado o resultado é aceitável e até positivo, pois poderia resultar em algo feito pelo SyFy.

Além do zíper vagabundamente disfarçado nas costas…

 

…é preciso atentar que o Hellboy é musculoso de frente mas gorduchinho de costas! Um heróis que nos representa!

Por fim, Hellboy não é um filme horrível como andam pintando! É um filme que talvez não agrade ao público em geral mas certamente deixará o fã do personagem nos quadrinhos com um sorriso satisfeito no rosto. Não é incrível, memorável e nem vai ser imediatamente lembrando quando o assunto “adaptações de quadrinhos pro cinema” vier a tona, mas certamente deixa a possibilidade para acertarem o tom numa possível sequencia se a Lionsgate ouvir o que tanto desagradou. Então, não se deixem levar pelas criticas exageradas de quem só comparou o filme aos antigos ao invés de jugá-lo como um produto independente, e as vezes nem confie em hosts de canais que falam de HQs que se dizem fãs do personagens e dizem que o filme não faz sentido, como eu vi um sujeito fazer e provar que ele não leu porra nenhuma de Hellboy e só tinhas os Omnibus importados pra enfeitar estante. Assista ao filme e tire suas próprias conclusões. Eu tirei as minas e, pra mim, o filme merece uma…

NOTA: 7,5

 

Como eu disse, não é memorável mas não é ofensivo. Ah, e pra os malucos que gritaram aos quatro cantos do mundo dizendo que essa era a PIOR ADAPTAÇÃO DE QUADRINHOS PARA O CINEMA DA HISTÓRIA, eu só tenho a dizer uma coisa: FEXEMESTEKU! Vocês fumaram cocô?  Esqueceram de Mulher Gato, Lanterna Verde, Capitão América dos anos 90, Aço, Spawn, Esquadrão Suicida, Wolverine Origens, X-Men 3: O Confronto Final, X-Men: Apocalypse, Superman 4: Em Busca da Paz, Batman v Superman, etc, etc, etc? Perto desses filmes, Hellboy mereciam um Oscar, um Globo de Ouro, uma Palma de Ouro e um beijo na boca! YouTuber metido a critico de cinema mas que só assiste série tipo Sobrenatural e The Walking Dead tem que acabar! Porra…