Reaproveitando – Lendas, Mitos e Histórias do Rock (+18)
Se eu não der o primeiro passo, não vou fazer esse troço nunca.
Então, caros amiches, trago-vos outro post reciclado. Um dia, nos comentários de um desses posts, nosso amigo Max Ricardi sugeriu que retornasse com os posts sobre histórias sobre os bastidores do rock que havia enviado aos nossos amigos do Baile dos Enxutos. Pois então, aqui estão compilados os dois posts enviados e em breve retorno com novos posts da série. E pros punheteiros de plantão, a Regra 13 foi alterada, mas está presente.
O tubarão e o bacalhau.
Comecemos por uma das minha histórias favoritas de uma das minhas bandas favoritas. O Led Zeppelin vivia o seu auge, e não havia limites que a banda não pudesse ultrapassar, dentro e fora dos palcos. Reza a lenda que a banda pegou uma de suas groupies , despiu-a e começou a penetrá-la com um tubarão. A história é verdadeira, mas aumentada. O peixe em questão era um “mud shark”, um peixe bem menor e que habita regiões pantanosas.
Voar voar, subir subir… ou não.
Após o lançamento do seu primeiro álbum, Alice Cooper (a banda, não apenas “o” Alice) seguiu em turnê para divulgação do mesmo. Eis que em um dos primeiros shows surge magicamente uma galinha no palco. Vincent (Alice), como um bom menino criado na cidade, achava que aquela porra voava, e decidiu jogá-la em direção a platéia. Bem, como podemos presumir a galinha não voou, caiu no público e foi despedaçada, destruída, expRudida em BH, foi pro mesmo lugar que o Roscharch…
Chupa, Bátima!
Antes de ser um velhinho gagá que estrela reality shows e é casado com o demônio, Ozzy Osbourne era um dos caras mais insanos do rock e heavy metal. Durante a turnê de “Diary of a Madman”, um fã jogou um morcego vivo, mas meio cabisbaixo, no palco. Ozzy, por estar acostumado com o costume de pessoas jogarem objetos e animais de borracha durante os shows, agarrou o animal e arrancou-lhe a cabeça com os dentes. Placar final, apesar do cantor ter que tomar uma porrada de vacinas e ter sofrido um choque anaflático: Ozzy 1×0 Bátima (na próxima é melhor tentar com preparo).
Cagar uma vez é humano, duas é Ozzy.
Novamente, mais uma pérola de Ozzy Osbourne. Em 1982, Ozzy consegue um contrato com a Epic Records, e para atrair um pouco de publicidade, Sharon (a Yoko do heavy metal) leva um casal de pombos para que seu marido soltasse após a conclusão das negociações. Ozzy libertou o primeiro pombo, sentou no colo de uma executiva da Epic, e arrancou a cabeça do segundo animal à dentadas. O que que esse cara usava na época?
Viscoso, mas gostoso.
Sério, alguém dá um prêmio pra esse cara! Durante a turnê de “Bark at the Moon”, o Motley Crüe era a banda de abertura. Em uma das várias farras, eis que Ozzy percebe uma fila de formigas no chão do estacionamento por onde estavam caminhando. O Senhor Noiado então foi até onde se encontravam os insetos, agachou-se no chão e aspirou com uma narina a fileira de formigas. Quem conta essa história são os caras do Motley, mas, sinceramente, com a quantidade de drogas que os caras usavam va época fica difícil acreditar em qualquer coisa.
Manobra Change
Reza a lenda que no início do MdM, o Change foi convidado para cuidar somente da parte de html, mas acabou sendo efetivado por ter feito 7 posts seguidos sem ninguém ter pedido. Eddie Vedder entrou no Pearl Jam mais ou menos assim. Por intermédio de um amigo a banda na época, composta apenas por Stone Gossard, Jeff Ament e Mike McCready, acabou conhecendo Eddie, que vivia na Califória. O trio de Seattle resolveu então enviar uma fita cassete com três canções instrumentais. Pouco tempo depois, receberam a fita de volta, só que com letras compostas e gravadas por cima do instrumental, as músicas eram “Footsteps” e as clássicas “Once” e “Alive”. É preciso dizer o que aconteceu?
Segura!
Outro cara que sabia como causar uma boa primeira impressão era o baterista de uma das bandas mais fodassaralhas de todos os tempos, Keith Moon, do The Who. Durante as audições para ver quem ocuparia a vaga de baterista na banda, Keith compareceu ao local munido de alguns metros de corda, deixando quem estava no local com uma pulga atrás da orelha enquanto o mesmo, sem explicação alguma, começou a amarrar os tambores. A explicação veio quando Keith começou seu solo de demonstração. O cara batia nos tambores com tanta fúria que a bateria pulava e se desmontava.
Diapasão é para os fracos!
Jimi Hendrix é um dos maiores guitarristas de todos os tempos, um gênio musical e a parte mais incrível era que ele era autodidata. De origem pobre, comprou seu primeiro violão aos 16 anos e ganhou de seu pai sua primeira guitarra aos 17 (intrumentos musicais eram baratos antigamente, principalmente no exterior), porém, o mesmo não desfrutava de dinheiro o suficiente para comprar um afinador. Qual foi a solução? O jovem músico dirigiu-se à loja de instrumentos mais próximo de sua casa, que ficava, se não me engano, a umas 7 quadras, à pé, tomou em sua mão uma guitarra afinada, dedilhou-a algumas (poucas) vezes, voltou pra casa e afinou sua guitarra sem dificuldade alguma. Jimi possuía algo chamado “ouvido absoluto”, uma capacidade auditiva semelhante a de Mozart.
Chegando de fininho
Os fãs de Brian Johnson que me perdôem, tudo bem que o cara fez grandes álbuns ao lado do AC/DC, mas Bon Scott era o cara! E o filho da puta começou como motorista do ônibus da banda! Primeiro ele colocou o baterista pra correr e assumiu as baquetas. Depois, quando o vocalista da banda na época, Dave Evans, foi chutado por adotar uma pose glam e ser um babaca do caralho, Scott deu uma de malandrão e foi pros microfones, onde se firmou e se tornou uma das figuras mais carismáticas da banda e do rock. E um detalhe adicional: segundo os irmãos Young, na sua primeira apresentação como frontman, Bon ingeriu meia garrafa de whisky em tempo recorde. Apavorados com a situação, iniciaram o show esperando o vexame do pé de cana. O que realmente aconteceu foi que o cara conduziu o show como se nada tivesse acontecido. Por isso que eu digo que o nêgo era foda e ponto final!
E pra comemorar a volta da série…