Quarteto Fantástico – Inconcebível

Doutor Destino é um vilão incrível.

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Talvez o maior inimigo do governante da Latvéria não seja Reed Richards, e sim a sua arrogância. Tentar vencer uma dos maiores cientistas do Universo Marvel usando a ciência é a maior prova de sua arrogância. Mas Victor Von Doom não conhece apenas as ciências modernas, tentando resgatar sua mãe dos domínios de Mephisto, ainda jovem ele procurou conhecimento nas artes ocultas, as quais um homem como Richards se recusa a acreditar.

Antes de mudar sua estratégia de ação contra Richards e sua família, Doom vai ao encontro do maior amor da sua vida, Valéria, amor esse que o mesmo abriu mão quando resolveu abandonar o acampamento cigano e se tornar cientista. E num dos maiores atos de obsessão por vingança, Destino usa um feitiço em Valéria, transformando sua pele, músculos e tendões em sua nova armadura (meio feia, por sinal).

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Quando Reed Richards se viu impotente diante das dificuldades na gravidez de Sue, foi a Victor Von Doom que ele teve que procurar, ou isso ou perder a esposa e filha no parto. Em troca Destino pediu o direito de batizar a garota, que recebeu o nome de Valéria, em homenagem ao seu passado. Além do parto, Doom se uniu a Valéria através de encantamentos, tornando-a um canal para sua magia. Através dela o vilão lança um encantamento que altera as máquinas do Sr Fantástico, fazendo com que as mesmas abram um portal para o inferno e aprisionem Franklin Richards lá.

Incapaz de conseguir resgatar o seu filho usando a ciência, Richards precisará da ajuda de um mestre nas artes ocultas para derrotar Destino, porém, mesmo tudo dando certo, algumas marcas são profundas demais para desaparecer e as consequências do ato de Doom podem destruir pra sempre a mais famosa família da Marvel.

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Mark Waid é o tipo de cara que mostra que não apenas sabe o que está fazendo como também ama o objeto do seu trabalho. Pode não ter o brilhantismo de nomes como Alan Moore ou Will Eisner, mas ele realmente gosta de trabalhar com super heróis (vide a ode aos super heróis clássicos que é Reino do Amanhã) e isso não é diferente aqui nessa revista. A história é absurdamente empolgante e te prende até o final do encadernado, que termina bem porém de maneira nada feliz. A parte final dessa história, com desenhos de Casey Jones possui algumas partes bastante emocionantes, mostrando a relação de família que difere o Quarteto de qualquer outro grupo da Marvel. Antes de Casey as histórias são ilustradas por Mike Wieringo, cuja arte me agrada bastante. De longe essa é uma das melhores coisas que li nessa coleção e que não conhecia.

Godoka
23/06/2016