Mais um post enviado pelo amiche PCB falando sobre séries.

Pois bem, pois bem! Tudo certo, amiches? PCB na área, pra gente falar sobre o episódio-piloto de “CLARICE”, uma série baseada no universo do serial killer Hannibal. 

TRAMA: o que aconteceu com a jovem agente do FBI Clarice Starling após os eventos de O Silêncio dos Inocentes, quando Clarice conseguiu capturar o serial killer Buffalo Bill com a ajuda de Hannibal Lecter? 

Traumatizada por estes eventos, e rejeitada por seus companheiros de FBI por toda a fama que ela recebeu por ter conquistado um feito tão grande sendo uma mulher em início de carreira, Clarice só quer trabalhar em um cantinho tranquilo do FBI. Porém, ela é arrancada dessa situação de conforto quando indícios de um novo serial killer surgem e, em razão disso, alguns dos responsáveis pela investigação intimam Clarice a participar dessa nova caçada – apesar da relutância dela. 

Contudo, mesmo relutante e contrariada por alguns de seus superiores, Clarice vai se envolvendo mais nesta nova investigação, que parece ser mais complexa do que um “mero caso” de serial killer… 

EAE, VALE? o episódio-piloto é bom, mas acho que esperava um pouco mais… vai ver que fui com expectativa alta demais pois o seriado “Hannibal” está no meu top3 de melhores séries de todas. 

É um bom início de trama policial – você fica querendo saber quais são os motivos do crime e como vão achar e prender o culpado… porém, tem um clichês meio bobos (você já delineia um romancezinho entre a Clarice e um outro agente policial; a protagonista tem um chefe chato; etc.), e sendo um produto do universo Hannibal, esperava algo mais refinado. 

Outro ponto que não gostei muito (SPOILER): os assassinatos investigados por Clarice não são tão bizarros para o “padrão Hannibal”, e isso é justificado pela descoberta de que não foram causados por um serial killer, mas por um assassino contratado pra matar as vítimas, por um motivo meio político-econômico. Sem mortes bizarras e seriais killers excêntricos, perde aquele gostinho “hannibalístico”. 

Pra encerrar, vale citar mais um ponto chato: toda hora tem umas referências forçadas a O Silêncio dos Inocentes – parece que a série quer se sustentar em cima da fama do produto anterior, não em si mesma. 

ENFIM… vou continuar seguindo pois gosto muito desse universo. Ao fim da temporada, falo como foi o saldo final. 

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