Por quem os risos dobram?
Já fui acusado de muitas coisas. E na verdade, boa parte delas tem algum fundamento. Não nego.
“Ista”, qualquer “ista” se tornou comum e tenho minhas cotas de “ista” associados à minha pessoa. Mas considerando os argumentos no qual isso se baseia, normalmente cago para isso.
Agora, uma coisa que alimenta esses epitomes é minha mania de rir das pessoas quando elas se mostram imbecis além da conta.
Isso acontece com certa frequencia ultimamente.
Desde que Gal Gadot foi anunciada como a Mulher Maravilha dos filmes, tanto o retrato da personagem, quanto ela própria, a atriz, é criticada toda semana por uma coisa ou outra.
Primeiro ser muito magra. Essa foi uma que eu mesmo falei, antes de ve-la no uniforme ao menos. Há de se admitir que ela deu uma encorpada.
Depois foi a questão de Gal Gadot ser um instrumento da opressão sionista. Isso porque ela serviu o tempo obrigatório no exército Israelense (Gadot é judia).
Depois começou as raias do absurdo. A questão do sovaco lisinho.
E agora, ela estaria supostamente envergonhando as pessoas gordas. E claro, tem uma nova palavra pra isso, Fat Shaming.
Veja bem. Recentemente foi anunciada uma das cross promotions para o filme da Mulher Maravilha, no caso, uma barra de cereal da empresa thinkThin.
E repentinamente, começou uma curta, porém estridente, gritaria. Capitaneadas por epitomes da lisura e do jornalismo, como os sites Mary Sue, Salon e Daily Dot.
Realmente parece existir uma cultura que ataca as mulheres. Mas não parece vir de onde pensam que vem.
De todas essas bobeiras que “problematizaram” (mais uma palavra para a lista das imbecilidades), a única que é digna de preocupação é sobre ser propaganda judaica. Isso porque não é um ataque à Mulher Maravilha e sim a uma pessoa de verdade, a atriz Gal Gadot.
Mas disso, poucos falam.
Então, me desculpe se rio na sua cara quando você acha um desenho “objetificação” ou diz que não tenho empatia por não achar que uma bonequinha da Arlequina é “opressão”.