Pegue seu machado e parta para a floresta, guerreiro!

Eu demorei muito tempo pra começar a assimilar novos tipos de música que não fossem o bom e velho rock, e essa dificuldade ainda persiste quando o assunto é metal. Foi um longo caminho até conseguir escutar um vocar gutural sem achar aquilo uma bosta, ainda não curto death metal (com exceção de Arch Enemy, mas só por causa da Angela Gosspow) e considero black metal um belo prato de cocozaço.

Porém a alguns bons anos, uma amiga fã de metal em sua vertente mais extrema me apresentou essa banda. No início já me bateu aquele estranhamento, um bando de caras barbudos e cabeludos que se vestem como seus antepassados vikings e cantam em um idioma que eu não fazia ideia de que porra era aquela, mas resolvi dar uma colher de chá.

Bem, eles ainda são um bando de caras que se vestem como vikings e cantam em um raio de idioma que eu não conheço, mas o som dos caras é realmente bom. Um vocal agradavelmente grave acompanhado por um instrumental mais que competente, além de instrumentos não muito usados no metal tradicional como violinos e flautas.

http://youtu.be/shv5XO84VFA

Formada em 2002 na província de Guéldria nos Países Baixos, a banda possui 6 discos, e é formada por Mark Splintervuyscht (vocais), Joost den Vellenknotscher (bateria), Reamon Bomenbreker (guitarra), Kevin Vruchtbaert (guitarra), Rowan Roodbaert (baixo) e Irma Vos (violino).

Pra quem assim como eu que curte uns headbenzi, tá aí uma banda que vale a pena deixar o visual esquisito de lado e conferir o som.