Os Cavaleiros do Zodiaco A lenda do Santuário
NÃO DÊ SUA ROSCA PEGASÚÚÚÚ!!!
Por décadas não dei um peido por Cavalareiros do Zodiaco. Claro, discutia quando o assunto surgia, e mantive a opinião que gostei até o final da saga das 12 Casas. Tem muitos hipócritas que querem pagar de fodões dizendo que nunca gostaram. Seus pulhas, vocês não enganam ninguém.
Assisti uns dois capítulos da saga de Hades quando saíram e isso quase custou minha perna. E depois não me incomodei com o restante. G, Lost Canvas, Prologo do Céu, não vi nada disso. Consegui até evitar Saint Seiya Sanctuary Battle, que tentou ser um Dinasty Warriors.
Em resumo, não odeio a saga de Seiya e seus manos, mas não atravessaria a rua para acompanhar nada da historia.
Então foi com as expectativas muito baixas que fui ver Os Cavaleiros do Zodiaco A lenda do Santuário. E me surpreendi.
Era ainda pior do que eu esperava.
Vamos buscar ser breves.
Atena nasce, o Mestre do Santuário que é o Cavaleiro de Gêmeos disfarçado tenta matar o bebê para conquistar o mundo, Aioros (Ioria? Aiolos?) salva o bebê, é morto e entrega para o velho comedor Mitsumasa Kido (filho de Nationaro Kido) junto com a armadura de ouro de Sagitário. O velho promete que vai transar com máximo de mulheres possível para ter um monte de filhos bastardos e manda-los para a Muralha para serem Cavaleiros e protegerem Atena.
Essa história é contada, com algumas omissões, à jovem Saori Kido, no seu aniversário de 16 anos. Ela reage com naturalidade.
Alguns Cavaleiros tentam mata-la, Seiya e seus amigos aparecem e salvam sua bunda magrela. O Cavaleiro de Leão tenta mata-la e passa por Seiya e companhia como se não estivessem lá. Não mata Saori ao sentir o Cosmo de Atena. Ele sugere que eles vão ao Santuário para descobrir respostas. Eles vão. Atena começa a morrer. Passam rapidamente pelos supostamente invencíveis Cavaleiros de Ouro embora Seiya apanhe. Enfrentam o Mestre que se revela ser o Cavaleiro de Gêmeos, que, recalcado por ter sido preterido à posição de Mestre. Ele absorve o poder de Atena e fica gigante. Seiya apanha mais. Ele se ergue com o poder da amizade e conveniente ajuda da Armadura de Ouro de Sagitário. Ele derrota o Mestre. Saori resolve ficar no Santuario sendo Atena e tudo fica bom. Fim.
Houveram alguns pontos positivos.
As armaduras ficaram menos piores do que o possível. Exceto quando eles entram em batalha. Elas fecham sozinhas e os elmos parecem elmos não tiaras. Abertas ficaram até legais, com o elmo fechado, uma bosta. Eles não carregam mais as armaduras em caixas imensas e sim em convenientes medalhões, parecidos com plaquetas do exercito. Jogam no chão e bum, a armadura, em forma do símbolo da constelação surge, depois se montando neles.
O Santuário não parece um pedaço de ruinas enfiado na Grécia moderna. É um reino de deuses. Inacessível a mortais e elevado em nuvens. É. Eles chupetaram Asgard até as bolas, mas faz muito mais sentido.
Saori parece mais humana e tem uns faniquitos engraçados no começo, principalmente quando o mundo dela começa a virar de cabeça pro ar. E se segurem pra essa afirmação. Ela é a personagem mais interessante. Quem diria que um dia isso seria dito.
Os Cavaleiros de Ouro tem uma participação maior.
E acabam aqui as partes boas. O restante é um meteoro de bosta.
A animação em si, assim como os gráficos não estão nada além de CGs competentes de games. Mas posso estar sendo muito critico.
Seiya se tornou um dos personagens mais irritantes do mundo. Ele já não era muito apreciável antes. Agora virou um babaca hiperativo.
Noto que minha idéia de ser breve já foi pro vinagre.
Lembram quando mencionei que os Cavaleiros de Ouro tem maior participação? Isso não é necessariamente bom. Embora as armaduras de ouro estejam legais, o visual dos Cavaleiros em si não é tão bom, com destaque para Mu que virou uma professora de português e Mascara da Morte da Zueira . Por outro lado, em uma nota positiva, Milo de Escorpião virou uma mulher. Só que ela mal aparece.
O Mascara da Morte virou um caso à parte. Do psicopata assassino da série ele virou, sei lá, uma mistura do Máskara com Willie Wonka com o Jack Sparrow. Com direito a um músical vergonha-alheia na antes tétrica Casa de Cancer.
Ikki de Fênix não precisava ter aparecido ou sido mencionado.
A história, como já devem ter notado foi tremendamente apressada para que 1783 episodios coubessem em 93 minutos. Não o bastante para a historia ficar sem sentido, mas é muito incomodo ver a forma como eles passam pelas 12 Casas. Os Cavaleiros de Prata são reduzidos a farelo de forma ainda mais fácil do que no desenho.
Os diálogos são aquela breguisse já esperada de Cavaleiros do Zodiaco e são vergonhosos. Não é culpa da dublagem brasileira que consta com os dubladores clássicos bem a vontade nos seus papeis.
Mas a falha mais imperdoável foi que deixaram o Tatsumi com cabelo!!! Porra! Ele tinha uma calva de respeito e agora parece o tio do Kurumada.
A armadura completa de Sagitário, quando Seiya a usa, ficou pra lá de ridícula, com Seiya sendo transformado em um centauro.
Apesar do calibre do diretor, Keiichi Sato de Tiger and Bunny e Karas, o filme parece gerar uma sensação geral de desagrado. Na sala que assisti a reação dos mais velhos parece ter sido de desagrado.Os mais novos parecem ter se divertido. Mas fodam-se eles.
Segue o um dos trailers. Escolhi esse porque tem uma parte da cena da Saori dando um xilique e porque me agrada irritar as putinhas da dublagem nacional.