No game no life
no pain no gain.
Yu-gi-oh era originalmente um mangá sobre jogos variados, o negócio das cartas é um plot que saiu do controle do autor. Isso é bastante comum por sinal. Porque acham que as primeiras fases de Dragon Ball e YuYu Hakusho são tão diferentes das posteriores?
Não era exatamente bom naquele momento, mas realmente se tornou pior depois.
No game No life tem um conceito vagamente, bem vagamente, semelhante a primeira fase de Yu-gi-oh. Só que é legal.
Com dezoito anos, Sora, e sua irmã de onze, Shiro, são parte de um fenômeno conhecido no Japão como hikikomori. Essencialmente eles não saem de casa e evitam ao máximo contato humano. Isso é desgraçadamente comum por lá. No caso desses dois, mesmo isolados, eles são uma lenda. Sora é especialista em leitura fria e estratégia e Shiro é um prodígio da lógica e calculo. E usam isso para jogar games online, usando o pseudônimo de [ ], Kuuhaku, pois sempre preenchem o nome do personagem com espaços. Ninguém sabe que Kuuhaku se trata de duas pessoas e, devido a sua habilidade de criar personagens poderosos e vencer todo tipo de desafio e jogos, se tornaram lendários.
Mas repentinamente eles são desafiados para um jogo de xadrez e sendo vitoriosos são convidados por um deus chamado Tet para outra dimensão, um reino estilo medieval chamado Disboard, onde as disputas são resolvidas por jogos, e a violência é impedida pelas 10 Regras (ou 10 Mandamentos como ficou na tradução). Eles acham isso uma piada, mas logo mudam de ideia e aceitam ir para lá, pois não se sentem confortáveis no mundo humano. Então aterrisam na nação humana de Elkia. Os humanos são a mais fraca das raças e estão sendo derrotados vez após vez , perdendo mais e mais territórios para as outras raças.
Os irmãos acabam se encontrando com Stephanie Dola, neta do antigo rei do lugar e estimulados pelo desafio, resolvem conquistar as 16 raças e desafiar o próprio deus Tet.
A animação é do estúdio Madhouse, que dispensa maiores comentários sobre sua qualidade, tanto dispensa que eu digo praticamente a mesma frase quase todas as vezes que o nome do estúdio surge.
Você normalmente tem a noção que os irmãos vão vencer os duelos, o interessante é ver como vão fazer isso, principalmente quando começam a enfrentar as outras raças, que tem vantagens mágicas sobre os humanos.
Além da Light Novel (6 volumes até agora) que deu origem à bagaça , também foi adaptado para mangá (1 volume) e anime (12 episodios), e foi escrito pelo primeiro não-japonês a se tornar um mangaká de sucesso, o ex-comedor de pão de queijo Thiago Furukawa Lucas, conhecido naquelas bandas por Yuu Kamiya, que é inclusive casado com a mangaká que adaptou a light novel para mangá.
E mostrando que não esqueceu da sua pátria mãe, escreveu um prefácio para a edição brasileira do mangá, que começou a sair agora pela editora New Pop, que por sinal, lançou também o primeiro volume da light novel.