Mês da animação de ação – Transformers

Finalmente encontrei o significado da palavra “tristeza”.

De todos os desenhos deste mês, esse era o que eu mais tinha receio de revisitar. Afinal, foi o meu segundo contato com robôs gigantes (Pirata do Espaço foi o primeiro) e um dos mais duradouros, principalmente nas eras Antes da Internet.

E se eu fosse um cara mais fraco, teria me desmanchado em lágrimas.

É um desenho absolutamente pavoroso, em quase todos os aspectos.

Vamos começar com os dois primeiros e maiores traços de escrotidão.

 

Quase tão grandes quanto O Maior Ironhide da Existencia. E mais perceptiveis que O Menor Hatchet do Mundo.

 

Os diálogos são horríveis. É um fator que deu uma melhorada com o tempo, mas ainda assim muito pouco. É difícil até achar as palavras certas para criticar sem parecer redundante. Assistir seria melhor para ver. Mas não recomendo.

 

O egomaniaco Galvatron aparece aplaudindo a si mesmo

 

A animação é nauseabunda. Os erros de animação e continuidade, lendários. Atingiu um tal nível de podridão que uma desculpa foi
inventada uma desculpa para aparecerem dois Starscream numa cena, já que deveria ser, Starscream e Thundercracker.

 

 

Embora pareçam haver boas ideias borbulhando sob um caldeirão de lixo, elas não tem força geralmente para escapar. Um pequeno exemplo? O primeiro encontro entre os dois humanos do elenco principal, Sparkplug e seu filho adolescente, Spike, com os Autobots.

Os Autobots os salvam dos Decepticons ao que o jovem e naturalmente imbecil garoto pergunta: “Posso ir com esses robôs gigantes para um lugar desconhecido?” Ao que o patriarca responde “Só se eu for com você.” E é isso. Eles abandonam totalmente suas vidas anteriores para acompanhar os Transformers. E mesmo assim continuam a se vestir como operários de plataforma de petróleo.

Não iria trazer isso à baila, mas ao menos o longa animado, até hoje o único filme dos Transformers já feito, consegue evitar essas tragédias e se mantêm como uma peça de cinema a ser imitada.

 

Mini-Blaster, o anjinho da consciência de Soundwave aconselha a não baixar música pirata.

 

Eu assisti dúzias de episódios, em várias temporadas, buscando algum que eu pudesse chamar de bom e tudo que consegui foi achar os “menos ruins”, como o que aparece a robô construída pelos humanos, Nightbird, ou o da construção do Devastador.

Mas são exceções.