Mangás One-Shot pra se MANTER LONGE!
Sim, estamos de recesso. Mas eu estou entediado e bateu vontade da fazer post GIGANTE e reclamão!
Pois bem, negadinha, neste post comemorativo de fim de um sofrimento (2017) e começo de um novo (2018), vou enumerar alguns dos mangás one-shots que tive o desprazer de ler. Não, não se tratam de títulos lançados este ano, são alguns dos títulos lançados pela Panini, JBC e New Pop através das eras e que me causaram um arrependimento indescritível de ter gastado meus escassos reaizinhos nestes troços. Bem, eu não estou muito afim de enfeitar o texto (estou com uma dor de cabeça fodida), então espero que todos os 15 leitores deste postezinho me perdoem. Comecemos:
1-Miuky-chan no País das Maravilhas (JBC)
Conhecidas por terem uma exteeeeeensa lista de sucessos, as moças do Clamp as vezes gostam de brincar com historietas curtas. Isso resultou no famoso caso envolvendo o doujinshi (fanzine) de Jojo’s Bizarre Adventure (para mais informações…procure no Google) e também resultou em Miuky-chan in The Wonderland. O mangá nada mais é que uma releitura das meninas dos livros de Alice no País das Maravilhas, só que com muitas mulheres em trajes mínimos e insinuação sexual. A JBC lançou o mangá em 2010 em um formato de luxo, com capa cartonada mais dura que o comum, com orelhas e com muitas páginas de extras coloridas com o selinho “Graphic Novel” na capa, para indicar que o material era diferenciado . Ah, e cobrando R$14,90, preço bem acima da média na época, principalmente para um mangá com menos de 120 páginas.
Eu não comprei na época de seu lançamento e, sim, alguns anos depois, quando um amigo fez uma espécie de Black Friday em sua falecida loja, a Shadow Gallery, a primeira Comic Shop de Caruaru City. Paguei metade do preço de capa e fiquei muito empolgado, pois sempre havia ouvido falar muito bem da obra e sempre fui muito fã do Clamp, amor que começou com Guerreiras Mágicas de Rayearth lá por 1996, quando era exibido às 6 da matina pelo SBT. Pois bem…o fato de ter pago metade do preço de capa foi o que me impediu de não ter um troço quando comecei a ler Miuky-Chan no País das Maravilhas. O mangá se resume a 7 capítulos de 10 páginas cada, sendo que apenas os dois primeiros adaptam a obra de Lewis Caroll (mais especificamente Alice no País das Maravilhas e Alice Através do Espelho) e depois o mangá descamba pra histórias mais qualquer nota ainda, com Miuky indo parar no País da TV e até no País de X (outro mangá do Clamp). As histórias são corridas, confusas, cheias de piadotas idiotas, servindo apenas pra colocar Miuky em situações onde todas as demais personagens tentam dar uns pegas nela.
O que se salva nesse mangá são os desenhos, sempre maravilhosos (pra quem gosta do Clamp, claro), e o acabamento da edição da JBC, que , de fato, ficou muito bonito. Recomendado apenas pra quem curte o grupo e quer ter mais uma obra do quarteto na coleção.
2-Alice no País das Maravilhas (New Pop)
Não, eu não estou de sacanagem! Mais uma versão em mangá de Alice no País das Maravilhas ocupa posto nessa lista. E aqui o esquema é quase o mesmo do anterior: Mangá em edição de luxo da New Pop, com desenhos LINDÍSSIMOS de Sakura Kinoshita e todo colorido. Mas acabam aí as “maravilhas” do mangá. A história é cheia de piadotas com trocadilhos que devem funcionar muito bem em japonês mas que parecem não terem sido adaptadas para o público brasileiro pela equipe da New Pop, o que resulta em diálogos sem nexo e que cansam o leitor, já que a história fica sem pé nem cabeça. O mangá só vale pelos desenhos, caso alguém um dia veja em um sebo por um bom preço, sobretudo pra quem gosta de desenhos “fofinhos”. O mangá me desagradou de um modo tal que dei de presente a uma amiga que é uma baita desenhista (beijos, Susi) e avisei a ela “Só estou te dando pelos desenhos, que são lindos e sei que você vai adorar. Quanto a história…”. Bem, ela adorou! Que bom que esse troço fez alguém feliz! MAS FIQUE LONGE, PRINCIPALMENTE SE GOSTA DE HISTÓRIAS COM O MINIMO DE COERÊNCIA!
3- God Save the Queen (New Pop)
Vou confessar que desse lembro pouco, pois também dei fim. O que lembro é que a história, escrita por Mori Hiroshi e com arte de Suzuki Yuka, se passa em um futuro alternativo onde um jovem viaja pelo deserto e, após desmaiar, acaba sendo levado para uma cidade utópica. Lá descobre que a cidade tem uma rainha e que tem uma história trágica por trás. Como disse, não lembro bem, mas sei que era algo como se a cidade dependesse da tal rainha pra existir, tal qual a princesa Esmeralda de Guerreiras Mágicas de Rayearth. Mas não é 100% de certeza…e sabe por que dessa minha amnésia? POR QUE A HISTÓRIA É MUITO CHATA! Li cada página tomado pela angustia de ver que ainda faltavam muitas mais após aquela. A história não parece se decidir se é uma fantasia, um sci-fi ou uma trama de vingança. E tem uma reviravolta no final que te choca tanto quanto ver um politico roubando no Brasil. Ou seja, mesmo que se esforce pra parecer algo novo e impactante, é só mais uma terça-feira. Sem falar que você já está tão entediado com a leitura que não está mais nem aí pra essa porcaria…só está feliz por que FINALMENTE ACABOU!
4-Made in Heaven (New Pop)
Tá, essa não é exatamente uma one-shot…mas é quase! Explico: Made in Heaven se divide em dois volume que a New Pop colocou como sendo “Edição 1 de 1” julgando que ambas as edições poderiam ser lidas de forma independente, o que é um baita erro! Antes de mais nada, vamos a uma breve sinopse: Certo dia, após sofrer um terrível acidente (leia-se “ser atropelado por um caminhão”), um jovem acorda com um novo rosto e uma nova identidade. Em seguida, descobre que grande parte de seu corpo foi substituído por partes mecânicas (incluindo seus órgãos genitais), como parte de um teste para aperfeiçoamento de próteses. O plot, apesar de batido, parece interessante e promissor enquanto ficção científica. No entanto…como posso explicar…pegue o plot de RoboCop e troque toda a ação e violência por um roteiro de novela mexicana de quinta e crises existenciais de oitava. Pronto! Lhes apresento Made in Heaven!
O mangá de Ami Sakurai (roteiro) e Yukari Yashiki (desenhos) se divide em duas partes, sendo a primeira parte focada no rapaz que sofre o acidente, portanto se chamando Made in Heaven Kazemichi, e a segunda parte na moça por quem ele se apaixona, portanto se chamando de Made in Heaven Juri. Como eu disse, ambas as histórias não são 100% fechadas em si mesmo. Caso você leia MiH Kazemichi, tudo bem, ela meio que se fecha sim, já que é o volume 1 mesmo que a capa da New Pop não deixe isso claro. Ela mostra toda a trajetória de Kazemichi até sua drástica decisão de resolver todas as tretas sobre seu corpo biônico de uma vez, após descobrir fazer parte de uma trama de interesses até interessante mas mal e porcamente explorada no mangá. No entanto, se você começar a ler por MiH Juri (coisa que quase fiz), você vai ficar boiando, já que ela mostra as consequências dos acontecimentos do volume focado em Kazemichi além de também explorar mal e porcamente toda a trama conspiratória por trás. O foco sempre fica no romance água com açúcar, nas questões existencialistas com a profundidade de um pires e no drama mexicano sem fim. Ah, e apesar de ter um desenho até bonito, Yukari Yashiki tem uma narrativa visual confusa e chata pra cacete. Sempre abusando das cabeças flutuantes em fundos brancos, algo já tipico dos mangás shoujos, as vezes ela parece estar com preguiça de desenhar as páginas e além dessas cabeças flutuantes faz pequenos quadros com closes sem nexo em um objeto ou em um braço ou perna. “Ah, Hellbolha, então por que você comprou este mangá?” você deve estar se perguntando. A resposta é: paguei dois contos em cada um num bota fora de uma comic shop daqui. E eram one-shots, não tinha muito a perder…
5- Tom Sawyer (JBC)
Sim, eu sei…só tem mangá shoujo nessa lista até agora! Mas tenham calma que vai ter um item aqui que vai deixar muita gente “perplecta”. O mangá de Shin Takashi adapta o clássico de Mark Twain de uma maneira bem diferente. Aqui somos apresentados a Haru, uma jovem jornalista que precisa voltar até a cidadezinha pequena onde cresceu para o enterro de sua mãe, a qual era conhecida como uma “bruxa” pelos habitantes locais. Claro que isso era um exagero dos vizinhos chatos, o que não impedia que as crianças da cidadezinha a adorassem justamente por ela ser diferente do povo “engessado” da região. Assim que chega a cidade, Haru encontra a molecada prestando homenagens a sua falecida mãe e acaba criando um forte laço de amizade com esses meninos, em especial com o jovem Taro. Daí por diante essa turminha da pesada vai se meter nas mais incríveis confusões.
Tá, preciso confessar uma coisa…eu NÃO ACABEI DE LER TOM SAWYER! De suas 384 páginas, acho que li pouco menos da metade. No entanto, a história é MUITO diferente do que eu esperava e do que a capa vende. Olhando para a capa você espera encontrar uma tipica e clichezenta história de romance (e, sim, EU GOSTO DE HISTÓRIAS DE ROMANCE, me processem) e não é o que acontece. O que nos é entregue é uma história de amizade entre Haru e um grupo de meninos…e talvez Haru seja o maior problema nisso tudo. Não li o Tom Sawyer original nem vi nenhuma das adaptações cinematográficas, mas se a história se focasse mais na molecada e deixasse a Haru de fora, talvez tivesse mais peso e se tornasse menos massante. A relação dela com o Taro fica meio frouxa e pouco convincente no geral. Ela é o número que parece não se encaixar na equação. Traçando um paralelo, é como se a molecada fosse a festa e a Haru fosse aquela tia velha que já chega procurando um lugar pra sentar (sim, eu sei que muitos de nós fazemos isso…eu incluso).
Não bastasse esses problemas, outro problema grave, em minha fecal opinião, está no MALDITO hábito de Shin Takashi em colocar sub-frases entre os balões. Sempre que um personagem fala algo tem um pequeno comentário escrito fora dos balões. Exemplo: No balão está escrito “A bola é redonda”, aí, fora do balão, está escrito em letras miúdas “até porque se fosse quadrada seria um dado”. Esse é um recurso que muitos mangás utilizam pra fazer piadinhas com personagens que servem como alivio cômico, como o Puck em Berserk, onde funciona muitíssimo bem. Mas em Tom Sawyer não há UMA ÚNICA PÁGINA ONDE ISSO NÃO SEJA UTILIZADO, e isso acaba tornando a leitura um porre pelo excesso de informação inútil página após página. Ah, mas o desenhos são bacaninhas…e só! No mais, não me espanta ser um dos encalhes na comic shop que frequento aqui em Caruaru City (comprei o meu por “déis real” na Amazon. Queria ter comprando Street Fighter Alpha no lugar… se arrependimento matasse…snif…).
6-The Innocent
Um dia Avi Arad (sim, o produtor dos filmes do Homem-Aranha e de tantos outros filmes bem menos louváveis, como Motoqueiro Fantasma e o Demolidor do Ben Affleck) decidiu “Quero fazer um mangá!”. E assim o fez! Bem, “quase”, na verdade. O caso é que Arad usou o “Marvel Way” de fazer quadrinhos e criou o plot básico de The Innocent, jogando todo o resto do trabalho nas mãos do roteirista Junichi Fujisaku e do desenhista Yasung Ko. E devo confessar que The Innocent é um mangá que me causa conflitos…
A história segue Ash J. Right, um cara que é a cara do Light de Death Note e que é condenado a cadeira elétrica (mesmo que no japão as penas de morte sejam via enforcamento…) e acaba sendo transformado em um tipo de detetive espiritual pelo Comitê Angelical que lhe incube a missão de resolver o caso de tantos outros que estão no corredor da morte injustamente, levando os verdadeiros culpados a justiça. Como parceiro ele tem o anjo chamado…eer…Angel e ganha os poderes de se transformar em…eeer…cinzas (Ash…cinzas…credo, Avi Arad).
O mangá é entupido de clichês e chupinhações…mas tinha potencial pra uma boa história. O grande problema é que quando parece que a história vai decolar…pisam no freio e a coisa não anda direito, e nos brinda com cenas pra lá de piegas. E além da salada de Yu Yu Hakusho e o Corvo, temos uma pitadinha de Ghost. É um mangá ruim que eu não consegui odiar totalmente. Traçando um paralelo com os filmes que o Arad produziu, é como o Hulk do Edward Norton, meia boca, mas bacaninha. Só não aconselho ninguém a pagar preço de capa. Paguei uns 5 contos nele e não pagaria os R$10,90 originalmente cobrados.
7- Alive
Sim, o mangá que me inspirou a fazer este post! Lançado recentemente pela Panini, Alive é um mangá com pouquíssimas informações pela internet. Tudo que eu encontrava era “O conceituadíssimo autor Tsutomu Takahashi” e “uma obra de terror”. Qual não foi minha decepção ao começar a ler este troço…
Alive conta a história de Tenshu Yashiro, um homem condenado a morte após ter matado os 4 homens que violentaram sua namorada e, posteriormente, ter sido acusado pelo homicídio da mesma. No Japão, a pena de morte, através do enforcamento, é bem “peculiar”: O condenado não sabe a data da sua execução até o dia dela ( que bela surpresa…). Ou seja, os caras só sabem que vão morrer quando a porta de sua cela abre subitamente, que é o caso do infeliz do Tenshu. No entanto, antes de ser executado ele recebe uma proposta, ser voluntário para um experimento que consiste em se manter preso em uma sala ampla junto a outro prisioneiro. Lá, ambos poderiam ter o que quisessem, exceto mulheres. O que ambos não sabem é que existe uma cela ao lado com…advinhem…UMA MULHER! No entanto, algo parece errado com a tal mulher e ambos vão descobrir da pior maneira possível!
Parece interessante, certo? E, sim, o plot é! Mas é porcamente desperdiçado em uma história clichezenta, previsível e contada as pressas, mesmo em um mangá com 264 páginas! Os poucos diálogos não contribuem em nada para dar base as motivações pobremente exploradas de cada personagem. Tudo é muito jogado e facilmente resolvido e as explicações para todos os acontecimentos parecem uma colcha de retalhos de um monte de roteiros de filmes de sucesso. Sem querer dar spoilers, vou citar os principais filmes que o roteiro chupinha na cara dura: Fome Animal, O Exorcista, Jogos Mortais e O Cubo. Os desenhos de Tsutomu Takahashi também estão longe de impressionar, muitas vezes parecendo traço de fanzineiro iniciante. O que mais me dói é que nesse eu paguei preço de capa…20 reais jogados fora…snif…
Ah, cabe aqui uma curiosidade! No inicio dos anos 2000 Alive ganhou uma versão cinematográfica. E o filme muda drasticamente o gênero do mangá! Como eu disse, o mangá chupinha o plot de vários filme de sucesso. Pois bem…o filme chupinha descaradamente Matrix! Ou seja, de um terror pra um filme de ação com bullet time e kung fu a rodo. Me pergunto se o mangá não teria ficado melhor assim…enfim, confira o trailer:
8- The Ghost in the Shell
Sim, eu disse que tinha um item que ia deixa muita gente “perplecta”! E aqui está! Antes de mais nada, caso você apenas conheça GitS pelo seu FANTÁSTICO longa animado de 1995 e acha que estou cometendo uma heresia por colocar o mangá que deu origem a uma obra tão absurdamente bela e profunda…eu tenho péssimas noticias pra você…
O longa de 1995, dirigido por Mamoru Oshii e que ganhou o título MEDONHO de “O Fantasma do Futuro” no Brasil, conseguiu uma façanha: costurar pontos chaves do vários capítulos fechados do mangá GitS e transformar o que poderia ser uma colcha de retalhos porca em um lindo conjunto de cama da mais pura seda. Sim, por que o mangá, em seus 12 capítulos, tem apenas 2 que se conectam diretamente. O resto são historietas com pequenos pedaços que aparecem nos outros e geram alguma conexão. Isso sem falar que o foco do mangá não é exatamente a filosofia e as questões existencialistas que o filme traz mas, sim, a ação e o humor escrachado, sem falar em fortes doses de erotismo (tanto que duas páginas de uma “brincadeirinha” entre a major Kusanagi e duas outras moças foram retiradas da versão final por serem de uma gratuidade impar).
Além de pouco ter a ver com o filme que o fez tão famoso, GitS sofre com o péssimo hábito de Shirow Masamune de explicar demais! E não, não estou falando da trama em si, mas das INTERMINÁVEIS E CHATÍSSIMAS NOTAS DE RODAPÉ QUE EXPLICAM TODA E QUALQUER PORCARIA TECNOLÓGICA QUE APARECE NO MANGÁ! E o pior nem é isso! O pior é que este infeliz, não satisfeito em colocar notas explicando a tecnologia que ele criou para o mangá também enfia notas que você julga serem importantes para a trama mas acaba descobrindo que são só opiniões pessoais sobre assuntos aleatórios!
“Ain, Hellbolha, mas você pode ler o mangá pulando todas essas notas! Não seja chato!” você pode afirmar, revoltado leitor! E eu vos digo que existe outro problema aí: O mangá é todo focado em politica internacional e isso É UM SACO! A história do filme gira em cima de uma trama politica sim, mas Mamoru Oshii sabe usar isso como pano de fundo e nos entregar uma trama mais focada nas questões existenciais da major Kusanagi e nos seus conflitos morais. Já o mangá é cheio de “tratado internacional” pra cá, “diplomacia” pra lá, “governo tal quer derrubar governo tal” acolá…resumindo, um porre da porra! Eis outro que eu ainda não acabei de ler justamente por essa chatice do caralho! Isso sem falar nos tanquezinhos que tem personalidade prórpia e eu não sabia, achei até divertido, mas vivo confundindo eles por serem parecidos demais…
Ah, e só pra mostrar como a animação de 1995 é tão superior ao mangá original, o longa estrelado por Scarlett Johasson se baseia nele e ignora completamente sua contraparte de papel. Pena que o resultado final foi tão fraco…
Então é isso, pessoal, eis alguns dos mangás one-shots pra se manter longe! Concorda? Deixa nos comentários o por que. Discorda? Deixa nos comentários o por que você está errado. Tem mais algum que você acha que merecia estar nesta lista? Coloca nos comentários! E não esquece, leitor Superamichico já deixa o like no começo do vídeo! Não, pera…essa é a apelação nojenta que eu preciso deixar no YouTube…
Enfim…FELIZ 2018!