(Mais um) Review – How To Be a Man
Pois é, pois é…. Eu assisti esse filme graças ao Vinnie.
E sou muito grato, inclusive. Esse é o tipo de coisa que curto assistir e que fica na minha vida.
Hm… Presumo que você já tenha lido o post de indicação do Vinoso. Caso não, CLICA AQUI antes de tudo. Lá tem o plot inicial e as informações técnicas, então vou pular isso.
Enfim, só saibam que eu vou evitar spoilers pesados por aqui. Bora lá!
Tá, tá… o filme já começa acelerado. Mark McCarthy é um ex-ex-drogado, ex-comediante, futuro pai (de família?) e está a um passo do fim, já que possui câncer de mama. Por isso, acredita que não irá viver muito tempo para conseguir educar seu filho e resolve que a melhor foma de deixar seu legado é fazer uma série de videos ensinando a ele como ser um homem.
Esses videos são feitos em séries e separados por idades, passando assim pela maioria dos períodos da vida do garoto, indo desde como se comportar em brigas, até a fase em que ele irá descobrir as drogas, passando, inclusive, por lições de como usar a cocaína para conseguir sexo e como tomar um banho como um homem de verdade, ou seja, que dure 1 minuto ou menos, :D.
O ponto aqui é que apesar de tudo, Mark ainda continua sendo o comediante enrustido, aquele cara que sente necessidade de deixar tudo à sua volta mais feliz. É isso o que sabe fazer. É isso o que gosta de fazer. Então, esperem por muitas risadas e situações constrangedoras regadas a doses gigantes de humor negro. Só pra justificar, em menos de 5 minutos de filme eu já tinha dado tanta risada que precisei parar o video pra tomar um copo d’água. E isso só melhora com o tempo. Tem dúvida disso? A explicação sobre como fazer um sexo oral (em mulheres) foi uma das coisas mais sensacionais e verdadeiras que ouvi, HAHAHHAHA.
E se as altas doses de humor não fossem suficiente, ainda tem o background do personagem, que nos faz pensar naquelas ações todas, mas sem imaginar o grau de impacto daquilo mesmo. Afinal é apenas um pai tentando ser um pai, mesmo quando não está presente.
Acho que foi tudo isso junto e misturado que proporcionou uma das maiores identificações que já tive com um filme. O sr. Mark é, basicamente, tudo o que eu sou. Ele, assim como o filme, faz questão de não levar a sério as coisas sérias, mesmo quando as leva a sério. Ele faz questão de levar uma vida agradável e, portanto, divertida… e isso acaba influenciando os que estão em sua volta, seja pro lado bom ou pro lado ruim. Mas influencia drasticamente. E tem toda a questão sentimental dele estar tentando ser uma pessoa melhor ao gravar esses documentários/tutoriais.
A questão é que o filme não é aquele tipo de coisa que muda drasticamente a sua vida, mas ele nos faz pensar. Muito. Será que aquele caminho que optamos foi o melhor? Será que aquela curva pra direita devia ser pra direita mesmo? Será que nada é imutável? Será que eu seria um bom pai/mãe? Será que as pessoas iriam me querer por perto? Será que faço a diferença na vida de alguém? E acreditem, pensar nesse tipo de coisa, em qualquer época da vida, é difícil… e cruel.
Bom… não sei se isso foi o suficiente pra convencer as pessoas a assistir o filme. E nem me importa, na real. Só assistam. Nem que seja pelas risadas. Nem que seja pelas putarias que aparecem. Nem que seja pelas drogas. Assistam. Vale a pena. E tem no Netflix, CLICA AQUI e seja feliz…. ou não, :).
E aparentemente não se acha muitas coisas sobre o filme na internet. Uma pena, :(.