Jogo datado: Dragon’s Dogma
É…. Voltei a jogar isso, tudo graças ao tédio…. e ao Bruno, :D.
Bem amiiiiiiiiiches…. ops…. Fala, galera. Ultimamente ando num período de extremo tédio pós-procrastinação infinita. E após diversas jogatinas de Dark Souls com Bruno A.K.A The Trava Master, voltei a jogar Dragon’s Dogma. E acho que vale o texto por essas bandas aqui. Isso só até comprar Dark Souls 2, né?! Depois disso meu tédio (e vida) acabam, :).
Enfim, Dragon’s Dogma é um ótimo RPG de Maio/2012, produzido E desenvolvido pela Capcom. Teve uma expansão, o Dragon’s Dogma: Dark Arisen, que saiu em Abril/2013. Mais pra frente eu falo dessa expansão. Por agora, vale citar que o jogo possui o selo Capcom de qualidade.
Aí vocês se perguntam: “Selo Capcom de qualidade, Cgui? Desde quando isso é uma coisa boa?” É, então… Possuir um Selo Capcom é ótimo e ruim ao mesmo tempo. O lado bom é que temos um jogo ótimo, que apresenta uma boa história, jogabilidade excelente, bastante conteúdo e um fator replay bem bom. O pior lado é que o jogo, igual quase todos os da Capcom, parece meio inacabado, especialmente pelas DLCs e a expansão que veio um pouco mais de 1 ano. E eu nem estou criticando o fato de vender DLCs inúteis (ou em pior caso, DLCs essenciais pro entendimento do jogo), mas sim de que apesar de uma versão nova e rebalanceada, mais conteúdo ainda poderia ter sido adicionado. Só fica a dica: Se você for comprar o jogo, escolha a DD:DA. Vale MUITO o preço pago e, como não vai ter atualização, já é a versão definitiva do jogo.
Bom, no jogo jogamos com um Arisen. Não sabem o que é isso? Te explico. Manja Skyrim? Aquele jogueco que só serve pra tapar buraco? (HAUAUHHUA) Então, um Dragonborn é aquele que possui a voz/grito do Dragão. Já um Arisen, como o nome sugere, foi morto por um dragão e “misteriosamente” renasceu, porém teve seu coração arrancado e devorado pelo bichão no processo. Resultado? Ele é imortal (exceto em lutas, por causa do jogo) enquanto o dragão viver e pode se comunicar com o dragão por meio da cicatriz deixada. Além disso, os Arisen podem comandar os Pawns. No lore do jogo, Pawn é uma espécie de companheiro que só existe para auxiliar o Arisen a cumprir seu objetivo, seja lá qual ele for. Os Pawns são nossos minions.
Após sua aldeia ser invadida por um dragão (que não é muito comum por aquelas bandas, já que foram meio que extintos), você ser morto e virar um Arisen, descobrimos que viramos a pessoa escolhida e, além de “salvar o mundo do terrível mal”, devemos ir atrás do nosso coração. Afinal, o barato é doido, vacilão morre cedo e ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Tá, essa é a história do jogo. Conversar com pessoas, fazer side quests e prestar atenção em tudo ajuda a enriquecer essa experiência. Não é nada exageradamente grandioso, igual Dark Souls, mas o lore em si é bastante legal. E, ao contrário do já mencionado Skyrim, as lutas com dragões e inimigos grandes são REALMENTE grandiosas, algo como Monster Hunter e Shadow of the Colossus em escala menor. Nada mal, hein?! :).
Firmeza. Primeira parte concluída, bora lá falar do jogo. Começando do começo, DD tem umas das jogabilidades mais fluidas que já vi na vida. Você pode correr, pular, atacar, lançar magia e se pendurar nos inimigos com uma facilidade incrível. E geralmente não vemos os controles falharem, o que é muito bom. Existe um porém, não podemos nadar. Não é aquela cagada igual Altair em Assassin’s Creed, nós só voltamos para o ponto antes de cair. Talvez possa rolar algum tipo de explicação com o fato de termos nos “associado” ao dragão, mas isso não faz falta.
Como todo bom (action) RPG, temos algumas classes que podem ser escolhidas: Fighter, Strider, Mage, Warrior, Ranger, Sorcerer, Mystic Knight, Magic Archer e Assassin. Essas 3 últimas são híbridas e somente o Arisen pode usá-las. As outras são as classes padrões de jogos em geral e podem ser usadas pelos Pawns também. A progressão de classes do jogo é OK, nada demais. Podemos escolher as skills (que são liberadas com ao subir o nivel com a classe), dar upgrades nela e usarmos. Tem um sistema de habilidades que ampliam os nossos movimentos básicos ou principaiss, ou seja, os ataques comuns, pulos e demais coisas padrões do tipo. São as chamadas Core Abilities. Existem, também, habilidades passivas e que podem ser herdadas por entre as diversas classes, desde que você tenha aprendido ela e selecionado em uns dos slots dessas habilidades. Pareceu confuso? Talvez porque eu não saiba escrever, mas é bem simples mesmo.
Os Pawns são, de longe, uma das coisas mais legais do jogo que, mesmo não possuindo multiplayer, tem um sistema de interação bem interessante. Apesar da progressão solo, podemos usar três desses Pawns. Um deles é o nosso principal, que pode ser totalmente customizável. Os outros dois podem ser recrutados no próprio jogo, sendo Pawns random ou Pawns de outros jogadores. Existem diversos filtros pra busca, adequando eles para nossas necessidades e tudo mais. O fato é que esses Pawns de outros jogadores, provavelmente, virão com habilidades melhores, maior conhecimento de quests e de inimigos e equipamentos decentes, além de, geralmente, ter um nome e aparência legais.
A customização desse jogo é incrível. Já começamos a perceber isso logo na criação de nosso Arisen. As variedades são infinitas e, pasmem, bonitas. O cuidado é tamanho que podemos escolher até o tom da voz, tudo pra combinar mais com o boneco. Isso sem falar nas classes, diversas armas e armaduras. Apesar de alguns itens serem, claramente, melhores que outros, o visual único que podemos criar é algo realmente bacana. Fashion Dogma? Why not?! HAHHAHAH, :P. Podemos customizar, também, a personalidade do nosso companheiro principal, o que indicará o modo que ele se comporta em batalha, quests e andando nomalmente pelo cenário. Não é nada MUITO elaborado e funcional, mas a ideia é ótima.
O jogo é lindo. E quando eu digo lindo, ele é lindo mesmo. Iluminação, texturas, movimentação, inimigos, poderes. É tudo muito foda. E o mapa é grande, MUITO explorável e guarda uma porrada de lugares e segredos. Olhar tudo vai levar um tempo cabuloso, vai por mim. E tem uma parada que é maior legal, tudo o que você vê pode ser acessado (com exceção das montanhas que, CLARAMENTE, servem para delimitar o mapa).
E só pra contextualizar, a expansão Dark Arisen provê bastante conteúdo pro jogo, como um balanceamento legal de habilidades e itens, um mapa novo e incrível, mais quests, mais habilidades, novo sistema de craft/aprimoramento, novos inimigos, mais equipamentos e itens, um preço menor (AIHUAHAHUUHIA) e, algo que REALMENTE faz a diferença, um pack de texturas melhoradas (em HD), além de novas vozes (originais) em japonês. Olha…. o jogo já era lindo, com esse pack então, PUTA QUE PARIU. Sem contar que todas as DLCs pro DD original também já vem de fábrica.
Enfim, se você gosta de um bom action RPG, quer jogar alguma coisa boa e nova e não conhece o jogo, taí a tua chance. O problema é que só é possível jogar se tiver um Xbox 360 ou Playstation 3. Bom, esse não é o tipo de jogo que justifique a compra de um videogame, mas é o tipo de jogo que é “obrigatório” pra quem curte RPGs de mundo aberto e que já possui o(s) console(s). Ao que me parece, DD é uma tentativa da Capcom agradar o jogadores/mercado ocidentais, mas sem deixar de lado os orientais. E sabem de uma coisa? Fez um ótimo trabalho!
Até a próxima, :).