Hotline Miami 2: Wrong Number
QUE VIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIBE!!!!!!!!!!!!
Desde que foi anunciada a continuação de Hotline Miami eu pirei muito, porque eu adoro este jogo, desde a jogabilidade, a carnificina divertida e até a sensacional trilha sonora, eu jogo várias e várias vezes sem me cansar, mesmo já tendo finalizado e encontrado todas as máscaras e o final verdadeiro.
Então, assim que foi liberado na steam o Hotline Miami 2: Wrong Number, eu desmarquei todos meus compromissos e fui baixar, e devo dizer que até o momento, não está devendo nada para o primeiro jogo.
Pra começar temos muitos personagens novos, cada um com uma forma diferente de se jogar:
primeiramente, no tutorial temos o Pig Butcher que na verdade é um ator chamado Martin Brown, ele está filmando um slasher movie (Midnight Animal) baseado nos acontecimentos do 1° jogo, logo percebemos que ele é meio noiado das idéias, tem várias visões, e está usando estes filmes pra liberar suas fantasias psicóticas.
The Fans
São uma gangue de vigilantes que se inspiraram no Jacket (o personagem do 1° jogo) e agora fazem justiça com as próprias mãos:
Temos Corey, que usa uma máscara de zebra e pode dar rolamentos para escapar dos capangas, Tony o tigre, que tem socos letais mas não pode usar armas, ainda temos Mark o urso que pode usar duas metralhadoras e atirar para os 2 lados e os irmãos Alex e Ash que usam máscaras de cisne e você joga com os dois ao mesmo tempo, um controlando a motosserra e o outro as armas.
Manny Pardo:
Detetive da polícia de Miami, ele não usa nenhuma máscara, e gosta de fazer justiça do seu jeito.
Jake:
Um maluco que quer acabar com todos os russos na américa (Fuck Yeah) usa máscaras de cobras, cada uma com uma habilidade diferente, arremesso letal, punhos letais ou uma arma de pregos.
Evan:
Escritor que está fazendo um livro sobre os assassinatos do 1° jogo e acaba tendo que entrar em lugares perigosos, a principio ele não usa armas letais, o que torna as fases dele um pouco complicadas no início, já que qualquer tentativa de pegar uma arma de fogo ele tira a munição dela, então você só pode usar tacos ou os próprios punhos.
The Soldier
Membro de um esquadrão de elite chamado “Ghost Wolves,” luta contra soldados russos no Havaí, jogando com ele você alterna entre uma arma a ser escolhida antes de começar a fase e uma faca, e ele é idêntico ao Beard, o cara que te servia em todos os locais no 1° jogo
The henchman
um capanga da máfia que já está cansado desta vida e quer se aposentar, mas seu chefe quer que ele faça um servicinho antes, não usa nenhuma máscara.
The Son
Filho do antigo chefão da máfia ele está tentando reerguer o império, não usa máscara, mas dá pra escolher três tipos de ataque diferentes, katana, punhos letais ou duas metrancas.
Richter
Personagem importante mas não jogável do 1° jogo, agora conta a sua versão dos fatos, achei muito legal o background do personagem, muda um pouco a opinião que tinha dele no jogo anterior, ele usa a máscara de rato, mas não tem nenhuma habilidade especial.
Estes são todos personagens jogáveis da história, eles pegaram tudo o que funcionava do primeiro e melhoraram, temos uma ótima trilha sonora novamente, (fazer um trilha da semana assim que possível) que te deixa empolgado enquanto joga, muitas armas, violência no talo, (ainda mais que o primeiro) desta vez tem até uma opção pra desligar as cenas violentas, ele foi proibido na Austrália por causa de uma cena, ainda bem que o criador é gente boa e disse que a galera podia piratear nestes países que ele não se importava. =D
Curti muito a mudança nos esquemas das máscaras, antes dava pra escolher qualquer uma ao entrar na fase, agora a coisa está diferente, dependendo do personagem a jogabilidade muda drasticamente, isso foi uma das melhores novidades de HM2, não adianta ser bom só com armas de fogo, em algum momento você vai ser obrigado a lutar só com as mãos, e vice versa.
A história continua tão doida quanto o primeiro, alternando entre o ponto de vista dos diversos personagens, cada um com um objetivo diferente, algumas fases se passam antes dos acontecimentos do jogo anterior, mesmo assim ela te prende bastante, os cenários também estão bem variados, além dos prédios que já eram comuns, agora temos fases em florestas, docas, lugares abertos, etc.
O visual na hora de escolher a fase também mudou bastante, agora elas aparecem em capítulos como fitas vhs, muitos detalhes legais para deixar no clima anos 80 inicio dos 90.
O jogo agora está maior e bem mais difícil, sofri para passar de fase já nas primeiras, dá pra morrer bastante antes de se adaptar a jogabilidade de determinado personagem, o que torna o fator replay bem maior, o sistema de pontuação parece estar bem mais exigente também, até agora só tirei notas C e D (tristinnnnnhooo) :(
Com estas informações eu encerro a resenha dizendo que Hotline Miami 2: Wrong Number é um jogaço que vale muito a pena, e vou perder muitas horas com ele ainda, talvez até adicione mais informações neste post conforme for avançando (já adicionei), para quem quer saber mais da história, foram lançadas gratuitamente na Steam 5 web comics contando um pouco sobre cada um dos personagens, e você pode comprar o jogo pelo mesmo link, este aqui, caso não tenham jogado o primeiro, comprem ele também! =D
Altamente recomendado!