Good Boys

Produzido por Seth Rogen, então é meio o que se espera. Só não é totalmente.

Good Boys é um tipo de comédia que surge uma vez por década, com algumas diferenças mas compartilhando elementos o bastante para ser possivel ver as similaridades entre si.

No caso acompanhamos três garotos, Max, Thor e Lucas, que se conhecem a algum tempo e são muito próximos. E é melhor que sejam já que por razões várias, não são exatamente muito populares com as outras crianças.

Mesmo que eles sejam mais elegantes que a média dos meninos de sua idade.

 

O negócio é que em certo momento, Max é convidado por um dos garotos “legais” da escola para uma festa, onde ele espera ter uma chance de se aproximar da menina da qual gosta. Mas sendo o brother que é, concorda em ir se os amigos também forem.

Mas nada é tão simples.

Os personagens são simples mas bem feitos, assim como a história em si, bons o bastante para você simpatizar com eles e ao mesmo tempo querer dar um chute nesses guris, já que a maior parte dos problemas que eles se metem é culpa deles mesmos.

Como comédia é realmente muito bom, com alguns momentos geniais até e dá para curtir  muito bem só por esse aspecto.

Mas eu fiquei com algo mais em mente a partir de um momento. Há uma expressão para esse tipo de obra: “coming of age”, algo como “atingir a maioridade”.  O filme mostra um momento da vida dos meninos em que suas vidas estão mudando, e não apenas pela puberdade, mas também por decisões, sejam deles, sejam de outros.

Isso me deu um tipo de, nostalgia, talvez, e lembrei de coisas e situações quando tinha uma idade parecida a dos meninos.

 

 

Talvez eu esteja analisando demais e pode ser só uma comédia boa.