Firefly
Burn the land. And boil the sea. You can’t take the sky from me. Have no place i can be. Since i found serenity. But you can’t take the sky from me. Cada dia que passa eu me pergunto como pessoas com tanto dinheiro e tão pouco cérebro podem comandar a indústria do entretenimento. Eu não sei quem cancelou Firefly, mas espero que essa pessoa jamais tenha um momento de serenidade.
Firefly, foi uma série de ficção científica, com elementos de western, criada por Joss Whedon. Cancelada após exibição de apenas 11 episódios dos 14 produzidos. A série conseguiu ainda um filme em 2005, chamado “Serenity” o qual de certa forma fechou a maioria dos plots que estavam em aberto.
Mais de 500 anos no futuro, a raça humana se expandiu além do nosso sistema solar. Terraformando planetas, processo que levou décadas gerando toda uma nova sociedade. Os planetas centrais são os melhores preparados, verdadeiros paraísos sci-fi. Lugar onde moram os mais ricos e onde a Aliança (governo que mistura características americanas e chinesas) exerce influência esmagadora. Boa vida, mas sob a pressão constante do governo. E os planetas da borda. Lugares mais ermos onde quem não tinha nada foram mandados. De certa forma, são os planetas das bordas que sustentam os centrais. Basicamente temos nos planetas centrais Naboo. Enquanto nas bordas temos Tatooine com velho-oeste.
Seis anos antes da série propriamente começar, houve uma guerra civil entre os independentes e Aliança. E a aliança esmagou os rebeldes e terminou a guerra no Vale Serenity. No “presente” acompanhamos o ex-Sargento dos Rebeldes, Malcolm Reynolds (Nathan “The Castle” Fillion), tentando manter sua tripulação e a sua nave “Serenity”, uma velha espaçonave do tipo transportadora, modelo Firefly de pé.
Acho que é complicado falar de Firefly sem falar um pouco dessa tripulação de desajustados que formam mais que um bando de trambiqueiros, mas uma família bizarra. É aquele ponto: Ter outra pessoa na mesma merda que você, diminui um pouco o sofrimento.
Capitão Malcolm “Mal” Reynolds – Nathan Fillion.
Mal, é o que aconteceria se Han Solo fosse o protagonista de Star Wars. Debochado, babaca. Imprevisível. Como muito bem dito em dado momento. Mal corre quando deveria brigar, briga quando deveria negociar e e fazer qualquer que não deveria fazer. O torna o líder natural do grupo é que ele consegue lidar com os problemas de todo mundo se mantendo focado e sendo MUITO, MUITO, MUITO SAFÔ. Além da capacidade de levar inúmeras surras e ser cabeçadura o bastante pra continuar de pée jogar sujo. Em um episódio, quando um antagonista pega outra personagem de refém, ele simplesmente mete uma bala na cabeça do cara e continua caminhando. Mas, ele nas piores horas consegue manter um instinto de fazer a coisa certa. Acho que é um dos poucos protagonistas que realmente, considero meu personagem favorito.
Zoe Alleyne Whashburne – Gina Torres
É a primeira-imediato da nave. Braço direito de Mal. É a mais séria da tripulação. E a mais mortífera. Tem uma lealdade inabalável com o Capitão. Exceto quando o assunto é o seu marido Wash. A única vez que desobedeceu Mal.
Wash – Alan Tudyk
Wash é o piloto da Serenity, e marido da Zoe. É o mais bem humorado da tripulação. Vive alfinetando o resto da tripulação. Tem dois dinossauros de plástico como amuletos no painel da nave. Costuma se reportar quanto a pior possibilidade quando voa como: “Se isso não der certo eu diria que teremos um momento de AI, MEU DEUS VAMOS TODOS MORRER”.
Inara Serra – Morena Baccarin.
Inara é uma companion. Ou nas palavras do capitão, uma “whore”. Acho que é a melhor parte do programa. Pensar que daqui 500 as prostitutas sindicalizadas são tratadas com respeito. Como cortesã e sob o prisma quase que de sacerdotisas do sexo. Dormir com uma acompanhante é um luxo e sinal de status, tanto que são elas que escolhem o cliente. Bem diferente da área Trash do GPguia. O passado de Inara quase não é abordado. Principalmente pelo cancelamento prematuro da série. Ela na verdade só anda com a tripulação, alugando um dos veículos da nave sua “tenda de atendimento”. Ela é reservada, educada, gentil e serena. Exceto quando o assunto é Malcolm. Já que os dois passam o tempo todo trocando ofensas e se bicando. Isso quando não rola um ciúme de ambos os lados.
Jayne Cobb – Adam Baldwin
Burro como uma porta, forte como uma mula e com mais armas que o Cable do Liefeld. Ele é o mais ambíguo do grupo. Excelente pra uma briga, mas sempre parece capaz de enfiar uma faca nas suas costas por uma boa grana. Nunca da pra saber quando ele é um burro que se acha esperto, ou um cara médio que se faz de muito burro. Ele é o cara quando exige serviço sujo. Acho que é o que mais evolui. Ele várias vezes faz merda, e da pra ver como ele começa a ficar com vergonha dos erros que ele comete por impulso.
Pastor Book – Ron Glass
É o mais misterioso do grupo. Seu passado só é dado pistas ao longo dos episódios e seu plot mesmo no filme não foi explicado. Com um jeito paternalista, sempre tenta aconselhar e imbuir um pouco de fé no resto da tripulação. Não fé em Deus, Inferno ou regras religiosas. Mas sim fé em algo que as pessoas possam usar pra se tornarem mais fortes. Pessoas melhores, acreditando em si, nos outros. É um tipo raro de religioso. Mas ao longo dos episódios ele mostra um grande conhecimento militar tático (desde filosofia, até acertar tiros usando rifle com uma única mão) e detalhes sobre a estrutura da Aliança, um pouco estranhos para um simples pastor.
Dr. Simon Tam – Sean Maher
O médico abordo. É o mais culto da tripulação. Jovem médico, vindo de uma das mais conceituadas famílias da aliança. Joga tudo pro alto quando percebe que algo está errado com sua irmã que foi para uma academia do governo. Após resgata a irmã e ir parar na Serenity, virá médico oficial e vive em um vai-e-não-vai com a Kaylee. Coloca sempre o bem-estar da irmã acima de tudo. É socialmente desajustado. Sendo ofensivo quando tenta ser “legal” ou sempre dizendo a coisa errada na hora de se enturmar. Principalmente devido ao estresse da vida de fugitivo. Um pouco almofadinha, mas gente boa e nice guy de primeira.
River Tam – Summer “Pé-frio” Glau
River era um gênio incrível mesmo quando era uma criança. Quando teve idade suficiente foi para uma academia do governo. Na verdade foi mantida sobre um tratamento desumano para criar uma arma-viva com habilidades de luta e psíquicas. Com isso seu cérebro é uma salada de fruta. Indo do brilhante e duro ao infantil e nonsense. Costuma ter variações de humor delírios. Conforme vai recebendo tratamento, os efeitos colaterais da experiência vão diminuindo. E uma bomba-relogio na nave. Mas também é só uma criança assustada.
Kaywinnit Lee “Kaylee” Frye – Jewel Staite.
Kaylee é um pequeno sol afastando as trevas dos corações da tripulação. Sempre pronta a distribuir sorrisos, ou comentários ingênuos e até bobos. Ela é a mais doce, gentil e amigável dentro da nave. Ela não tem treinamento formal, sendo autodidata e entusiasta sobre mecânica e naves, sendo seu conhecimento sobre naves um dom natural e persistência. Tem uma paixão platônica pelo Dr. Tam e funciona como uma irmã mais nova e consciência para Mal.
Infelizmente não achei a abertura da série, mas fiquem com o tema principal: The Ballad of Serenity.