Eu Deveria Continuar – Sandman
Piadas à parte feitas aqui no site, eu curto bastante o trabalho do Neil Gaiman, mesmo não conhecendo muita coisa sobre ele. Miracleman, Os Eternos, Livros da Magia, Coisas Frágeis, tudo que li dele se resume a basicamente essas obras.
E Sandman.
Eu já tentei ler Sandman três vezes. Por três vezes eu abandonei a leitura no mesmo lugar e por três vezes fiz isso com dor no coração, pois estava completamente imerso na trama. Sim, interrompi a leitura na mesma altura pois fiz questão de reler o que já havia lido anteriormente.
A história começa com o aprisionamento de Morpheus, o Sonho dos Perpétuos e figura central da revista. Ele fica aprisionado por anos e por acidente, já que o plano inicial de seu algoz era aprisionar sua irmã Morte, obtendo assim a imortalidade. Sonho se liberta e parte em jornada para restaurar o seu reino, que virou uma bagunça com a sua ausência.
E parei logo após isso, uma vinte histórias, mais ou menos.
Sempre que parei de ler foi por motivos extra hq, e nunca porque me cansei desta. A faculdade apertava, o tempo ficava curto, provas, trabalhos, estágios. Necessidade de ler algo um pouco menos complexo e mais curto para resenhar aqui. Sempre tem uma pedra no caminho me impedindo de continuar a leitura.
Recentemente acabei comprando o lançamento recente da Panini, Sandman: Prelúdio nº1. Caramba, como eu senti falta de ter lido as histórias antigas, me senti bem perdido em grande parte da trama. Outro ponto sensacional em Sandman é a preocupação de Gaiman em trabalhar com grandes artistas. O Prelúdio possui a arte soberba de J H Willians III e cores de Dave Stewart, Caçadores de Sonhos foi feita com parceria de Yoshitaka Amano, a capas da obra inicial possui capas feitas pelo Dave McKean e assim vai.
Enfim, em breve pretendo voltar a ler as aventuras de Morpheus, e que dessa vez seja até o fim.