Eu Deveria Continuar – Planetary
Vou fazer como o Cgui e confessarei os meus pecados.
Então, amiches, estava eu dando uma volta na cidade em que estava morando no início do ano quando resolvi praticar meu hobbie favorito: entrar em uma livraria e ficar pobre. Vasculhando uma prateleira de livros aqui, revirando um monte de pocket books ali, dando uma revirada marota nos gibizinhus acabei me deparando com isso:
Então um pensamento veio em minha cabeça: “Puta que pariu! Por que eu nunca terminei de ler essa desgraça?”. E safado como sou, logo outro pensamento permeou meu inconsciente: “Vou fazer um post só pra responder essa pergunta.”. Voilá! Aqui está o post, que logicamente eu vou deixar guardado como tapa buraco. Mas chega de blá blá blá, vamos seguir com o dito cujo na maneira que o Cgui esquematizou.
Leu por quanto tempo?
Não me lembro ao certo, mas foi algo por volta de 1/3 da história toda. Lembro de ler quando Os Quatro foram introduzidos na história, lembro da origem da Jakita Wagner e lembro de quando o Elijah Snow recobra a memória.
Motivo de não ter terminado?
Preguiça + faculdade + tentar ler várias coisas ou mesmo tempo. Eu já tentei ler Planetary duas vezes, e nas duas acabei parando quase na mesma altura da história. Se ninguém nunca leu nada, aqui vai um conselho: nunca tente ler a história toda de uma vez. Eu tentei fazer isso e vi o quanto não valia a pena. Planetary é algo que vale a pena ler com calma, digerir tudo o que foi lido e correr atrás das referências depois, já que o Warren Ellis resolveu jogar baldes de referências e cada uma revista, sejam elas à cultura pop, literatura, quadrinhos, música e o escambau. Isso também torna a leitura impossível de ser feita muito rápido.
Vale a pena continuar lendo?
Certamente sim. Warren Ellis apesar de ser um cara não muito regular nos quadrinhos de super heróis (ao mesmo tempo que produziu coisas muito boas como o arco Extremis, do Homem de Ferro, também escreveu X-Men num fase tão mal falada que eu tenho medo de ler), quando ele tem liberdade total de criação a coisa muda. Planetary é fantástico, e olha que o cara também é responsável pelo primeiro arco de Authority e, na minha opinião, a melhor coisa que ele já escreveu, Transmetropolitan. E nos rabiscos (além de ser responsável pelos atrasos monstruosos que a revista sofreu) temos John Cassaday nos cascos, desenhando PA-CA-RA-LHO!