Especial de Natal dos Amiches- Duro de Matar 2

Fim de ano chegando e com as festas chega o especial de Fim de Ano dos SuperAmiches.

E claro que isso significa Duro de Matar.

Como já cobrimos aqui a aventura de natal de Jonh McClane no Nakatomi Plaza, é hora de vermos o que aconteceu algum tempo depois.

O filme começa com  John indo ao aeroporto de Washington para encontrar sua esposa Holly, já que seu casamento voltou aos eixos alguns anos atrás, depois daquela coisa do prédio.

As coisas não começam bem para McClane, pois logo tomou uma multa para o carro dos sogros.

 

Fora a agitação normal do periodo de festas, o aeroporto tem outra razão para se preocupar. É para lá que está sendo levado o ditador deposto de Val verde, o general Esperanza, deposto provavelmente por John Matrix.

Logo somos atacados pela calistenia nudista de um cara enquanto assiste ao noticiario.

 

 

Poderiamos passar sem isso. É importante notar que o sujeito está assistindo a mesma reportagem que McClane, sobre a extradição do general.

Holly e McClane estão conversando e o primitivo McClane fica surpreso com a esposa conseguindo ligar para ele do avião. Ele está claramente subestimando a poderosa tecnologia dos anos 90. Ele deve achar que um iphone é bruxaria.

Mas enfim, Holly tem uma pequena conversa com uma velha sentada ao seu lado no avião, e a velha mostra um taser. Imaginem essa cena num filme pós 11 de setembro.

McClane depois tromba com o, agora devidamente vestido, atleta nudista, ao que nós vemos uns sujeitos indo em direção a uma pequena igreja no meio da neve.

Eles se apresentam como funcionarios da companhia eletrica. Ou telefonica. Ou de tv a cabo. E acabam matando o cara que está cuidando da igrejinha, provando que não são funcionarios dessas empresas, já que terminaram o serviço.

De volta ao aeroporto vemos uma reporter tentando conseguir uma declaração de um cara que delicadamente a manda passear e McClane ativa suas skills e detecta uma movimentação estranha, uns caras suspeitos entrando no setor de carga. Ele os segue dando uma carteirada indevida (um policial de Los Angeles mostrando distintivo em Washington, bem espertinho).

 

Esse filme é tão velho que as pessoas podiam fumar no aeroporto. Ou num raio de 10 km dele.

 

Ele logo encontra os sujeitos e depois de um idilico interludio, começam a trocar tiros. McClane morre. Fim.

Hah. Isso seria se o filme fosse dirigido por diretores querendo “subverter espectativas”. Como nao é o caso, McClane despecha um dos caras e o outro foge, graças a prestigiosa ajuda da segurança do aeroporto.

Holly está trabalhando em seu laptop quando ouvimos uma desagradável voz familiar. É nosso velho amigo, Dick Thornburg, paradigma de integridade jornalistica, reclamando que  deveria estar na primeira classe, ao que as aeromoças deixam claro que preferiam que ele estivesse do lado de fora do aparelho.

 

 

E piora quando ele vê Holly, e explica para uma das aeromoças. Ele tem uma ordem de restrição contra Holly, depois que ela o socou em rede nacional alguns anos antes. A aeromoça oferece champanhe para Holly.

Enquanto McClane recupera seu distintivo e o cara que morreu é ensacado e levado, vemos o sobrevivente chegando na igrejinha e quase se juntando ao sujeito que ficou pra trás.

O primeiro encontro entre McClane e Lorenzo, o chefe de segurança do aeroporto não podia ser pior, já que McClane joga para Lorenzo a zona que fizeram na cena do crime e Lorenzo pouco podendo fazer sobre isso e menos ainda se importando, já que ele acha que eram só uns bandidinhos atrás de bagagem pra roubar. E põe McClane pra fora.

Só que esse, por precaução, consegue as impressões digitais do morto e manda por fax para outro rosto conhecido, o policial Al Powell. E Holly é informada que o aviao vai sofrer um pequeno atraso no pouso.

 

 

Al informa McClane que o sujeito que ele matou já estava morto. Mas não de acordo com George Romero e sim de acordo com o Departamento de Defesa. Era um cara que fazia um monte de coisas para o governo em lugares apraziveis como Nicaragua. A ficha dele parece um código de barras, tamanha quantidade de tinta cobrindo informações secretas.

Logo somos apresentados ao manda-chuva do aeroporto, Trudeau, que está junto com Lorenzo. Não está sendo um dia fácil, com Esperanza chegando, o caos do fim de ano e agora um cara morto na área de bagagens.

“Escolhi a semana errada para parar de cheirar cola.”

 

E tudo fica pior com McClane entrando bruscamente e mostrando a ficha do morto. Ele questiona Trudeau se nao está acontecendo algo de anormal, já que o maior traficante de drogas do mundo está chegando ali, e uns cara já morto estava fuçando a carga.

Trudeau responde que eles perderam conexao com um dos sistemas externos de controle dos aviões, estranho, mas contornável pelos sistemas reservas que eles tem.

Eles ficam batendo boca um tempo quando um dos operadores, Barnes, aponta pra fora. As luzes da pista apagaram todas.

Depois do frenezi enquanto tentam religar as luzes, o telefone da agencia de controle de trafego áreo toca. Trudeau estranha que eles já saibam do problema.

Trudeau diz para colocarem no viva-voz e todos ali ouvem. A pessoa diz que quer que um voo especifico, que está chegando logo, seja enviado para uma pista que vai ser indicada posteriormente. Ninguém deve ir recebe-lo e um avião 747 de carga totalmente abastecido deve ser deixado a disposição.

 

 

Lorenzo não perde a chance de bancar o peixe grande e trata de botar McClane pra fora da torre de controle, junto com a reporter, Sam, que deu um jeito de chegar ali.

É conversando com ela que McClane descobre onde ouviu a voz que estava ameaçando derrubar os aviões, um cara que estava nas noticias alguns meses antes, o coronel Stuart, que estava levando uma bronca imensa no Congresso.

McClane decide não esperar o elevador descer e se manda por conta própria pelo teto.

 

 

O pessoal da torre de controle, ainda tentando resolver a situação, resolve ir até uma nova torre que está em um novo terminal em construção e usar o equipamento ali, que por estar fora da rede do aeroporto, poderia bastar para que os aviões fossem avisados que alguem assumiu os sistemas da torre. Lorenzo vai até mandar sua equipe Swat junto com Barnes até lá.

Stuart volta a contata-los e fazer ameaças. Trudeau não está disposto a ceder. Mas mesmo assim manda uma mensagem aos aviões dizendo que haverão problemas momentaneos no sistema e todos devem aguardar novo contato.

McClane está se arrastando em outro poço de elevador, possivelmente tendo flashbacks de todo tipo quando ouve uma musica. Ele sai e descobre que a musica está vindo de um velho gramofone. E quase quebra a cara do dono do lugar, um tipo de apartamento nas catacumbas do aeroporto.

Marvin é o nome dele e depois de uma pequena negociação, ajuda McClane a descobrir os planos do pessoal da torre. E McClane resolve ir também até o novo terminal.

 

 

E chega bem a tempo de ver a equipe swat trocando tiros com um monte de pintores, o tipo de coisa que só acontece depois que eles passam o orçamento pelas paredes internas.

Fica claro que são homens de Stuart, mas essa é uma conclusão que McClane só exprime depois de matar todos. Ele vai ajudar Barnes bem a tempo de ver a antena que eles iam usar explodindo. Era uma droga de armadilha.

 

 

Nos céus, Thornberg está observando pela janela e desagradavelmente perto de Holly. A despeito do enjoo que isso causa, ela olha quando ele diz que os aviões estão voando muito próximos.

Essa bagunça toda no anexo era algo que o coronel Stuart já tinha levado em consideração… bem, não que todos seus homens fossem mortos no processo. Mas ele não dá muita bola pra isso. Mais importante é deixar bem claro que as açoes do pessoal da torre terão consequencias.

Ele entra em contato com a torre para deixar isso bem claro. Acaba em uma discussão sobre geoplitica com McClane. Mas depois Stuart entra em contato com um dos aviões, um com pouco combustivel.

E se passando por alguem da torre, começa a dar instruções. Barnes diz a McClane que Stuart está usando a frequencia do aeroporto, os pilotos nao sabem de nada e vao seguir as instruções.

McClane resolve fazer alguma coisa e com duas tochas improvisadas, salta para a pista.

Stuart diz para um de seus homens alterar os indicadores de nivel do mar. Para menos 60 metros. A torre vê McClane correndo na pista com as tochas acesas.

 

 

Em vão.

O avião se choca contra o chão e explode em uma bola de fogo.

Stuart, sem se alterar, manda uma ultima mensagem para a torre, exigindo mais cooperação de agora em diante.

Tudo que vemos depois sao as equipes de resgate e McClane andando sem rumo perto dos destroços.

Longe dali Esperanza está tentando conseguir que um soldado que está vigiando ele lhe acenda um cigarro. Na igreja, uma Tv ligada mostra Sam fazendo uma reportagem da queda.

McClane está sentado em uma escada, se sentindo mais inutil do que um bacharelado em dança interpretativa. Trudeau diz a ele que o governo vai mandar uma equipe especializada do exercito. E que o avião de Holly ainda está voando. Mas tem só mais 90 minutos de combustivel.

 

E por falar nisso, Holly está tendo que aguentar novamente a proximidade de Thornberg. Mas não por muito tempo, ja que ele, desconfiado de algo, vai até seu assistente de aúdio e pede para ele  receptores configurados na frequencia da cabine.  Eles não estão ouvindo os contatos que deveriam ser comuns da torre.

Cujo pessoal está nesse momento recepcionando a equipe do exercito, liderada pelo major Grant. Lorenzo tenta puxar o saco do cara (já que só fez besteira até agora) e McClane não parece muito impressionado. Mas até aí, Grant também não se impressionou muito com ele.

 

 

O pessoal da torre está discutindo soluções e o que pode ser feito, mas sem conseguir avançar muito. Isso até Barnes sugerir usarem um equipamento que pode ser usado para mandar mensagens sem que Stuart perceba. O major Grant chegou tomando o controle na torre de controle e isso significa deixar McClane de fora. Barnes começa a contatar os aviões.

O negocio é que Thornberg está ouvindo também, e vê ali sua grande chance. De novo.

Quem também acha que tem uma nova chance de voltar ao jogo é McClane, depois de uma pequena conversa com Marvin.

Stuart está fazendo um discurso para seus homens quando é avisado que o avião com Esperanza está ao alcançe deles. Entao, ainda se passando pela torre de controle, entram em contato com o avião. Onde Esperanza está estrangulando o guarda.

E desta vez, quem está escutando é McClane, que consegue um casaco e um comunicador com Marvin por uma pechincha.

O piloto está questionando as instruções que recebeu, já que não batem com o plano de voo original. Mas é rudemente interrompido pelo general Esperanza, que está armado. O copiloto tenta pegar a arma, mas leva um balaço. Só que Esperanza atirou duas vezes. O outro tiro estilhaça uma janela. Tá serto.

 

 

Esperanza avisa Stuart que vai precisar pousar em outro local, e rápido. Eles passam uma outra pista e McClane também vai para lá.

O problema é sair do tunel para a pista. Depois de um quase encontro intimo com os pneus do avião de Esperanza, McClane acaba sendo o primeiro a chegar.

E ele recepciona Esperanza com um socão, não exatamente o que o general tinha esperança.

Entenderam?

Atingi um novo fundo do poço.

Depois de outra troca de tiros, a situaçao acaba sendo a seguinte: Esperanza do lado de fora do avião junto com Stuart e seus homens, McClane trancado do lado de dentro, na cabine.

Stuart até tenta passar fogo na cabine, mas chega a conclusão que pode ser melhor simplesmente explodir tudo com granadas.

Isso quase acaba com a franquia, mas McClane consegue sair do avião com um banco. Stuart ouve a aproximação de sirenes e se manda.

 

 

 

No avião Holly nota que Thornberg está agindo de forma ainda mais estranha quando ele dá uma sumida no banheiro.

McClane está levando uns pontos do médico e levando uma espinafração de Lorenzo e Grant. Mas Barnes chega até ele com uma informação boa. Stuart e seus homens devem estar escondidos por perto.

 

 

Os passageiros do voo de Holly estão se preocupando, Holly inclusa e ela olha para o telefone do avião.

McClane e Barnes passam momentos agradáveis procurando nas casinhas de uma vizinhança o esconderijo de Stuart. Quando notam um cara que fica dando voltas ao redor de um mesmo lugar, fica claro que é ali. É incrivel que McClane tenha conseguido virar tenente com tais dons investigativos.

Ele vai furtivamente até o vigia, na cena que inspirou Metal Gear Solid. Mas então seu pager (pager… minha nossa) toca. O vigia logo se joga em cima de McClane e começam a lutar.

Barnes que não é imbecil se manda para pedir ajuda.

O que ele consegue com Grant, que junta seus homens para uma pancadaria. Eles carregam suas armas, metrancas e tais e partem em socorro de McClane.

Que faz um exame de retina em profundidade no sujeito que está brigando com ele.  Isso lhe dá a chance de recuar ao ver que Grant veio com a cavalaria. E Lorenzo.

 

 

Stuart e seus amigos notam a presença do exercito e se preparam para recebe-los. Cabe notar um detalhe, que vai ser importante depois.

Há uma troca de tiros e Stuart conduz Esperanza para a parte dos fundos do terreno da igreja, e lá estão escondidos vários snowmobiles.

McClane ouve os motores e vai pra lá, a tempo de acertar um dos terroristas. Na igreja, Barnes tem a ideia de usar o equipamento dali pra se comunicar com os aviões e retomar o controle dos sistemas. Mas não contava com o presente de natal que Stuart deixou pra trás, vários perfumes Jequiti, meias, e C4.

Felizmente eles conseguem sair do lugar antes que o perfume exploda.

Enquanto isso, McClane está em um snowmobile numa perseguição frenética. Stuart percebe e manda dois capangas fazerem sala para ele. Eles trocam o pente de seus fuzis (aí está o detalhe de novo) e atiram contra McClane.

 

 

Isso acaba com o snowmobile de McClane sendo explodido e ele próprio jogado todo lascado na neve. McClane vai até um dos fuzis. E ao tirar o pente da arma, descobre algo surpreendente. E liga os pontos.

Tendo escapado, Stuart entra em contato com a torre de controle e confirma com Trudeau que o avião que exigiu está pronto. Ele ainda tem, por rádio, uma troca de xingamentos e lembranças do tempo que serviram juntos na intervenção de Granada com Grant, que por sua vez diz para Lorenzo despachar seus homens para as saidas do aeroporto, caso Stuart tente fugir de outra forma.

Muitos metros acima do chão, Thornberg não vai deixar algo como a possibilidade de criar panico generalizado ficar em seu caminho do sucesso e com a ajuda de seu técnico de audio e do telefone do avião, transmite as conversas da torre, ou seja, o fato que todos os aviões na região são basicamente reféns de terroristas, que, segundo ele, tomaram o aeroporto.

 

 

Grant e sua equipe estão em um caminhão de transporte indo interceptar Stuart quando conversam sobre os velhos tempos, quando um dos soldados, um novato, descobre que teria sido melhor ter estado em Granada com o resto da equipe.

Ao mesmo tempo que vemos McClane tentando voltar para o aeroporto também temos uma visão da reportagem que Thornberg arranjou. A historia toda, terroristas no aeroporto e tals.

Claro que isso nao gera uma prévia de black friday, com duzias de pessoas sendo pisoteadas durante uma fuga cega.

McClane e Marvin chegam ao escritorio de Lorenzo e McClane pergunta onde está Grant e seus homens e explica para Lorenzo algumas coisas e Lorenzo reage da maneira compreensiva que lhe é peculiar.

Cansado, frustrado, machucado e disposto a deixar as coisas bem claras, McClane resolve calar a boca do chefe Lorenzo e usa a metranca pra encher ele de bala.

 

 

Finalmente!

Só que infelizmente nada acontece. E McClane mostra a todos porque. As balas são de festim. É com munição falsa que todo mundo, menos o proprio McClane, estava trocando tiros na igreja.

Cacaroles. Então a equipe de contra-terrorismo é aliada dos terroristas. É assim que se subverte espectativas em um filme bom com roteiro com o minimo de consistencia.

A trama se complica.

Mas McClane e os outros não tem tempo para analisar cinema e partem atrás de Esperanza  & Cia. Algo que não vai ser nada fácil dado o estado geral de panico causado por Thornberg.

Que conseguiu espalhar esse panico nos avioes também, já que estão recebendo a tv. Holly percebe que aquele babaca não está no lugar dele.

Enquanto ele está se vangloriando em cadeia nacional, Holly pega o taser da velha, abre a porta do banheiro e zapa Thornberg.

A essa altura, os terroristas e os traidores já estao se encontrando no hangar onde seu avião os aguarda. Eles se reunem com o general Esperanza e se aprontam para fugir para algum lugar sem tratados de extradição.

 

 

Quem também está perto de ir para um lugar sem tratado de extradição é Holly, já que seu avião está praticamente sem combustivel e se mantendo no ar com vapor de gasolina e orações freneticas.

A sequencia final meio que mostra uma tendencia que vai se agravando nos outros filmes, a necessidade de ser cada vez mais exagerado e extravagante tanto na pirotecnia quanto das ações de McClane.

McClane está tentando ir até o hangar e impedir os terroristas de fugir, mas no meio do panico que o aeroporto virou, fica impossivel. É quando ele encontra a reporter e pede uma carona pra ela. No seu helicoptero de reportagem.

 

 

Em uma atitude tão insana quanto amarrar uma mangueira de bombeiro na cintura e pular do porrilhésimo andar de um prédio, McClane salta do helicoptero direto em cima da asa do avião que está taxeando.

Esperanza nota que os ailerons de uma asa nao estão se movendo. E vê que se trata de Mcclane.
O major Grant vai até lá e depois de uma curta troca de golpes, (lembrem-se que não podem atirar em um cara que está literalmente em cima de milhares de litros de combustivel de jato) e fica chateado pelo fato que McClane não aceitar sua solicitação de amizade e fica de coraçao partido. E todo o resto do corpo também.

 

 

O coronel Stuart resolve ir resolver isso de vez. E como sempre acontece quando McClane enfrenta lutadores de artes marciais, ele apanha igual cachorro de bugre, mas ainda tem a presença de espirito de abrir a valvula de abastecimento do avião sem que Stuart perceba.

Mcclane é chutado pra fora da asa e só pode ver o avião decolando. Como sempre faz, McClane decide ter a ultima palavra e com a ajuda de um isqueiro deixa claro que a palavra é “cabuum!”

 

 

Mas vejam só, o passamento de Esperanza e seus amigos forneceu o modo perfeito dos aviões que estão no ar se guiarem para o aeroporto.

Os aviões começam a descer um após o outro, McClane e Holly se reencontram, a multa de McClane é cancelada e os créditos sobem novamente ao som de Let it Snow.

 

Uma coisa ótima desse filme é como ele é consciente de si mesmo, algo que as continuações posteriores meio que perderam pelo simples fato de existirem. Em dado momento, ao se arrastar por outro duto de ventilação McClane diz “Outro duto, outro terrorista. Como isso pode acontecer com o mesmo cara duas vezes?”, e Rory também pergunta para ele algo semelhante.

O proprio filme brinca com a crescente impossibilidade desse tipo de coisa acontecer com um cara que é só um policial, nao um agente secreto ou algo do tipo. Esse negócio, de McClane ser só um cara no lugar errado, na hora errada, um cara basicamente comum, isso foi se perdendo. Não creio que tenha relação com a queda progressiva de qualidade da franquia, mas que parece, parece.

Duro de Matar 2 é uma continuaçao que deixa pouco a dever ao original, e se fosse para apontar esse ponto onde ele fica devendo é nos terroristas. Não há como comparar o coronel Stuart ao magistral Hans Gruber. Mesmo os capangas do primeiro filme tem mais presença.

É o segundo melhor filme da franquia e não fica muito abaixo do primeiro no fator “diversao pra chapéu” e também combina perfeitamente com a época de festas.

 

 

E sendo meu ultimo post nesse ano conturbado:

Happy fucking new year!