Sim. Eu fiz esse post.

Há qualquer coisa, para mim, de profundamente zen e relaxante em ficar horas indo de um lado ao outro, massacrando ondas de chineses. Mas não é possivel fazer nenhuma analogia comigo espancando chineses.

Eles nem eram comunistas na época que o jogo cobre.

Enfim, pra mim, é como um velho beat´n up, avançando e batendo em pessoas, nada muito complicado, mas que tem um certo grau de estratégia envolvido.

Não posso contra atacar os detratores da série, cada lançamento é parecido um com o outro. Embora haja diferenças nas séries, a mecânica é basicamente a mesma.

Dinasty Warriors é vagamente baseado em O Romance dos Três Reinos, um texto do século 14 que conta histórias do turbulento tempo dos Três Reinos da China, antes de ser a China na verdade.

Há basicamente três séries Dinasty Warriors correndo meio que juntas. Juntas são cerca de 80 personagens na série, embora nem todos apareçam em todas as sequencias. E deve ter o triplo disso em armas diferentes, desde espadas e lanças até magia e tals.

Dinasty Warriors é a série principal. O sistema é simples. Você escolhe um chinês de um dos Três Reinos ou outras facções, e sai pelo cenário, espancando outros chineses. Os cenários são amplas áreas, repletas de tropas, aliadas ou não, que ficam vagando pelo mapa, ou estacionadas em partes vitais como fortes e vilas. Cada missão tem um objetivo, matar algum general inimigo, conquistar um lugar ou proteger algo ou alguém. É importante não sair correndo, pois não só é perigoso pro ser personagem, mas você pode acabar deixando desprotegido algum aliado importante.

E temer Lu Bu. Sempre temer Lu Bu.

O seu personagem, é bom frisar, é um general ou algum outro fodão, muito superior as tropas requenguelas. Capaz de dar golpes devastadores e fazer voar dúzias de caras com um movimento. Mas arqueiros, outros generais e mesmo o grande número de inimigos apresentam um perigo constante.

Xtreme Legends é a segunda série. a diferença é que aqui tem outros modos de jogo, é mais um tipo de expansão do jogo titular.

Empires é um pouco mais diferente, já que você pode criar um personagem do zero, com um bom editor na verdade, e com ele criar seu próprio reino, com alianças, traições e administrar o reino.

Os jogos costumam ter vários tipos de modos: História, Challenge, Empire, e outros.  A parte de porrada é igual basicamente. Só muda a razão e os modos em como a pancadaria é distribuída.

Às vezes tenho a impressão que só foi lançado um jogo e só trocam as capas.

Mas provando que sou eu que financia essa merda, comprei também Dinasty Warriors Gundam, que reune todos os tipos de Gundams possiveis, e infelizmente não dá pra criar o seu Gundam e comprei também Fist of the North Star: Ken´s Rage, de Hokuto no Ken.  Me recuso a explicar porque um jogo da série Dinasty é o único capaz de captar a essencia de Hokuto no Ken.

Capturar com exatidão.

Embora tenha mencionado que não possa fazer uma analogia comigo espancando chineses não comunistas, há uma que posso. Minha relação com essa série é uma piada. Essa piada.

Um portugues estava andando na rua quando viu ao longe uma casca de banana. Triste, ele fala pra si mesmo “Aí caralho. Lá vou eu escorregaire de novo.”

Esse sou eu. Cada vez que sai um novo jogo da série, mesmo sabendo que pode ter apenas algumas mudanças de personagens por exemplo eu vou lá em compro.

Como não compraria se posso usar um Gundam para espalhar peças de Zaku por toda parte?

Mas compro felizão. E isso é o que vale. E sabem o que mais? Se eu tivesse um WII U compraria Hyrule Warriors também.