Doctor Who: SHADA
Certo, vamos de uma vez com isso. ESPERE! Algum de vocês teria alguma jelly baby??
Olá, amiches. Vão bem? Como sabem, eu sou um fã de Doctor Who. Ah? Sério? Tá tudo bem, entendo que isso já óbvio algum tempo. Enfim. Hã, onde eu estava mesmo? RESENHA! Isso. Bom, eu recentemente, nessa nossa linha temporal obtive através de um corriqueira transação monetária o livro do título desse post. Como eu posso começar a explicar do que se trata esse livro e a razão de você lê-lo? JÁ SEI! Vamos começar, do começo, homessa! Vamos voltar algumas relativos ao ponto temporal que nos encontramos, ok?
Muito bem, aqui estamos em 1978/1979. Era a 17ª temporada de Doctor who. Na época tínhamos o Quarto Doutor e provável pai do Manhattan Tom baker no papel. Ele dividia a cena com Romana, interpretada pela incrivelmente cute-cute Lalla Ward e K-9, o eficiente e nonsense robô canino. Nessa época entre time de roteiristas estava uma pessoa que espero que seja bastante conhecida de vocês: DOUGLAS ADAMS.
Nessa época o Sr.Adams Não o marido da Morticia teve um roteiro encomendado, o qual ele deu o título de SHADA. Mas com os constantes cortes de orçamentos e putarias por parte da BBC, houve uma greve dos funcionários durante as gravações iniciais. Com isso, o final nunca foi produzido e o roteiro acabou sendo deixado de lado por anos. Houve até mesmo algumas conclusões através de audiobooks, coisa muito popular na terra dos nobres senhores do chá. Até que em 2011, o escritor Gareth Roberts (fã confesso tanto da série como de Adams) aproveitou os roteiros originais em posse da BBC, mas sua própria visão escreveu um livro, recontando a história. Vamos para ela finalmente?
O livro começa nos apresentando o vilão Skagra. Um gênio científico de outro planeta, que um dia percebeu que Deus não existia. Veja bem, quando isso acontece existem dois pensamentos saudáveis a se ter. Alivio ou desespero. Mas para Skagra a situação foi diferente. Seu pensamento foi: “Espere, ai! Então temos uma vaga disponível.” E assim ele começou sua jornada para se tornar um Deus. Tendo criado uma das mais avançadas armas de extraçãopsicoativa (uma esfera capaz de absorver, armazenar e acessar mentes alheias) ele ruma para terra, atrás da segunda parte de seu plano-mestre. Encontrar um antigo artefato dos Senhores do tempo, escondido com um membro dessa mesma raça, o Professor Chronotis, que se encontra curtindo uma aposentadoria na terra.
O vilanesco vil vilão apenas não contava com o fato de um certo senhor do tempo, com um longo cachecol, estaria indo naquele mesmo momento visitar seu conterrâneo. Basicamente boa parte do livro se trata de uma série de encontros e desencontros a lá Doctor Who. Ou seja: uma montanha-russa de momentos incrivelmente mundanos até verdadeiras perseguições pelo vórtice temporal. Descambando para um final desesperador onde temos todas as chances contra o nosso Doutor, sem esperanças, sem planos, sem pra onde correr, sem armas, sem nada a ganhar e tudo a perder, prestes a ser esmagado pela derrota e… E… E ENTÃO….
Sério, leia o livro e descubra por si mesmo. Vale a pena, mesmo que você não conheça nada de Doctor Who. Como na série, somos apresentados a novos companions que fazem o nosso papel de espectador nesse novo mundo. Por isso sempre temos explicações, mas sem serem exageradamente didáticas a ponto de tornar maçante. É basicamente o personagem principal, virando pra você e explicando através de um dialogo natural e muitas vezes amigável (ou desesperado). Eu li o livro em duas tacadas. São 345 páginas de aventuras pelo tempo e espaço, divertida, dramática, engraçada, perigosa e FANTÁSTICA! O livro é bem barato e gostoso de se ler. Se você sempre quis saber algo sobre Doctor Who, mas teve receio devido a quantidade de temporadas, ou se nunca quis saber nada disso… Leia!
E para não dizer que sou um cara legal…
E agora senhores, o rosto que me faz acreditar que anjos existem. E não falo dos lamentadores. Karen Gillan, a eterna Amelia “Amy” Pond.
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