Darth Vader – O Nono Assassino
Eu insisto.
Um rico minerador resolve ir atrás do mais temido assassino de aluguel para que ele tenha sucesso onde os outro falharam: matar Darth Vader, braço direito do imperador e um dos homens mais temidos da galáxia. Enquanto isso, o lorde sith tem seus próprios problemas para resolver, quando um antigo culto de manipuladores da força com familiaridade ao lado sombrio acabam por orquestrar um atentado contra o próprio Palpatine. As investigações levam Vader até um planeta que se mantém relutante à anexação do Império, onde ele acaba por descobrir que o seu papel no universo pode ser muito maior do que ele pensa.
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Ok, as experiências com quadrinhos de Star Wars não são das melhores, alguns posta aqui do site comprovam isso bem. Mas bastou a penas uma revista ser boa para que eu continuasse a busca por outras coisas que se salvem nessa enxurrada de Star Wars que está tomando conta de praticamente tudo, desde bancas de jornal até lojas de games e livrarias. Essa história infelizmente não chega ao nível da já elogiada Clamor das Trevas, porém está longe de ser um desperdício completo.
Uma vantagem dessas revistas com selo Legends estreladas por Darth Vader é a independência entre elas. O que temos aqui são história fechadas pontuais, o que livra os mais desesperados de ter que comprar tudo pra fechar a coleção ou pra entender a cronologia. Outra coisa boa é o fato de sempre ser uma equipe criativa diferente. Os roteiros desse volume ficaram por conta de Tim Siedel, mesmo autor de Clamor… com desenhos de Stephen Thompson e Ivan Fernández, que executaram um ótimo trabalho. As capas ficaram por conta de Ariel Olivietti e , pra variar, são fantásticas. Até nas revistas ruins as capas acabam sendo de encher os olhos.
Enfim, O Nono Assassino acaba sendo uma revista mais para fãs do sith mais foda já criado do que algo obrigatório para qualquer fã de Star Wars. É uma revista simples, com roteiro descompromissado e divertido que não gasta muito do seu tempo para concluir, ou seja, uma história criada pensando no público infantojuvenil que acaba atraindo mais atenção do leitor velho e cansado que só quer ler uma historinha legal durante a folga que não exija muito da sua cabeça.