Darth Maul – Lorde Stith
QUE COISA HORROROSA!
Se cada Legends do Darth Vader paira uma pequena aura de imprevisibilidade quanto a qualidade da bagaça, as revistas do Darth Maul seguem sempre o mesmo mantra: são uma bosta. No primeiro volume resenhado as coisas já não eram nada boas, nesse agora piora tudo e com um adicional: não são histórias novas e sim republicações da época em que a Dark Horse era a detentora dos direitos da franquia. E nada de bom veio dessa época…
Esse volume engloba além da mini que dá título a publicação, mais duas histórias curtas, lançadas na publicação Star Wars Tales, que sinceramente não sei se teve equivalente aqui no Brasil na época original de lançamento. Em Lorde Sith, temos uma ainda inexperiente Darth Maul partindo para a sua primeira missão a mando de seu mestre, Darth Sidious. Os sith permaneceram milhares de anos nas sombras, permitindo que outras irmandades sombrias surgissem, entre elas a mais forte é a organização criminosa que atende pelo nome de Sol Negro. Antes que os sith ressurjam, o Sol Negro deve ser dizimado para evitar contratempos futuros, e o responsável pela extinção do grupo será Maul.
A próxima história do encadernado é Ressurreição, uma das mais conhecidas do período Dark Horse. Na história, Darth Vader recebe a informação de que em um isolado planeta da orla exterior servirá de ponto de encontro entre os rebeldes e os responsáveis por roubar os planos da Estrela da Morte. Ao chegar no local, porém, o sith descobre que o planeta é um local possui uma forte influência sombria, e foi usado por cultistas do Lado Negro para trazer Darth Maul de volta à vida. O grupo acredita que Vader não é um aprendiz a altura de Palpatine devido o seu passado como jedi, e que algo dessa época antiga ainda reside nele. Para decidir quem é digno, Vader e Maul travam um duelo até a morte. A última história é a breve Sem Nome onde é apresentada a origem do icônico sabre de duas pontas empunhado pelo mesmo.
***
Cacete, que porcaria de revista. A primeira história é perfeita para fazer parte do cânone, pois não acrescente em nada. Maul vem, mata todo mundo e vaza, fim. “Tudo” isso magicamente ilustrado com desenhos no mesmo nível do roteiro, aquele refugo forte dos anos noventa. A segunda história é legalzinha, com um final realmente bom, e a segunda história é bem divertida, mas com desenhos horríveis. Sério, o negócio aqui tá tão ruim que não tenho vontade nem de xingar a bagaça, só mantenham distância.