Bem amiches, além de historiador, professor e vagabundo, eu também sou uma pessoa cultural.

Nesta ultima semana, estava eu, trabalhando arduamente na exposição do fotógrafo Sebastião Salgado (que futuramente farei um post) e meu querido chefe me convidou para uma visita que alguns educadores teriam no próprio Sesc (local onde eu trabalho como estagiOtário), e eu, menino alegre e pimpão que gosta de quadrinhos, fui dar uma olhada.

“No início da década de 1980, quadrinistas, em sua maioria de São Paulo, começaram a publicar histórias em quadrinhos que marcaram profundamente a própria história das HQs no Brasil.
Destinadas a um público adolescente e adulto, as narrativas e os personagens se distanciavam do universo dos super-heróis ou mesmo das histórias infantis, que eram os grandes produtos do mercado editorial. Ao contrário, as temáticas eram o sexo, as drogas, as crises no relacionamento, as dificuldades no mundo do trabalho, a criminalidade urbana, a volta para o regime democrático, ecologia, entre outros temas.
O elemento comum  a todas essas histórias é justamente o cenário onde elas se passam: a cidade de São Paulo. E é desse palco absolutamente novo para os quadrinhos brasileiros que emergem as narrativas. Esse é o objetivo da exposição, trazer como os artistas abordam a cidade em suas histórias, percebendo para além do traço, seu entendimento para a própria vida cotidiana em São Paulo.
A exposição também traz diferentes temporalidades. Desde algumas histórias de Luis Gê bem no início dos anos 80, passando pela inauguração do Metrô Clínicas imaginada pelo Laerte no início da década de 1990 e chegando até Oliver Borges com histórias bem recentes.”

Nota de André Cezaretto – Curador.

Bem amiches, a exposição estará no Sesc Santo André até dia 9 de março, a entrada é gratuita, e vocês podem ter a OPORTUNIDADE ÚNICA de conhecer o Garibinha, eu mesmo, na exposição do Sebastião Salgado, que também é gratuita ao público. Tenho certeza que vocês irão gostar, é legal conversar com os educadores que estão trabalhando na exposição, pois eles podem passar informações que nós não sabemos. É isso aí, espero que gostem!