Cemitério dos Pretos Novos
Para os amigos que moram ou estejam pelo Rio de Janeiro =D
Bem amiches, esse ultimo final de semana fui para o Rio de Janeiro com o amiches da faculdade, junto com um professor, para conhecer alguns lugares históricos de grande importância para nossa história. Em destaque, o lugar que mais gostei foi “O cemitério dos Pretos Novos”.
Em 1996, quando um civil esta reformando sua casa, ele descobriu um sitio arqueológico, com MUITAS ossadas e outros materiais diversos do final do século XVIII e inicio do XIX. Com a chegada de arqueólogos e historiadores, foi descoberto que naquele local eram colocados escravos mortos, que haviam chegado ao Rio de Janeiro doentes, por conta de uma viagem e uma situação TOTALMENTE precária no qual eram submetidos.
Ossos de homens, mulheres e crianças mortas que haviam sido queimados, foram encontrados juntos com restos de outros animais, e objetos que não seriam mais utilizados, ou seja, aqueles escravos foram totalmente “COISIFICADOS” e eram enterrados (se é que pode dizer que houve algum tipo de humanidade nisso) ao lado de lixo, mostrando como era GIGANTESCO o abismo social entre os negros que foram escravizados e o restante das pessoas que ali viviam.
A não-surpreendente cobertura superficial da Globo.
“O “IPN” (Instituto dos Pretos Novos” foi criado em 13 de maio de 2005. Esse instituto tem por finalidade propor reflexões e estimular projetos educativos e de pesquisa para a preservação da memória relacionada aos acontecimentos relacionados ao período da escravização legal, com seus desdobramentos nos dias atuais.”
Bem melhor esse vídeo =D Parte 2 de 4. Coloquei essa parte, pois a primeira mostra cenas de um filme.
Atualmente o instituto sobrevive por meios de doações, e fora uns flyers que o governo disponibiliza, não tem apoio algum. Questionei o historiados Antonio, que estava no instituto, no dia da minha visita ao lugar, se naquele local havia muitas visitações, ele disse que esporadicamente eles recebem visitas de universidades de todo o lugar do Brasil, e de algumas escolas particulares, indaguei se não haviam visitas de escolas públicas (onde está a maior porcentagem dos negros) e ele disse que haviam pouquíssimas ou quase nenhuma visita de escolas públicas, por conta do não incentivo do governo. O que na minha opinião é uma pena, pois naquele local, existe grande parte da história daqueles jovens que pouco vem sua história contada nos livros educacionais.
Parte 3
Funcionamento: Terça a Sábado, das 13 horas as 18 horas.
R. Pedro Ernesto, 36 – Gamboa, Rio de Janeiro – RJ, Cep: 20220-350
(21) 2516-7089