O amor doi.

Um dos clichês mais antigos dos animes é sobre um garoto que é um perdedor e repentinamente uma garota mágica entra em sua vida e a muda, normalmente com muitas confusões graças aos poderes dela e a interferência do sobrenatural na vida anteriormente comum do sujeito. Geralmente eles acabam se apaixonando e coincidentemente ou não, várias outras garotas do elenco acabam se apaixonando por ele no decorrer da história.

É realmente um clichê antigo, desde o seminal Lum até os mais recentes, como To Love Ru e a forma como a historia é conduzida varia muito, inclusive nos graus de fanservise, indo desde o leve (Lum, Love Hina) até o extremo-dá-pra-ver-os lábios da buceta como To Love Ru Darkness.

Bokusatsu tenshi dokuro-chan também é extremo. Extremamente sangrento. E engraçado.

A historia segue o dia-a-dia de Sakura Kusakabe, com certeza um dos mais bostolentos perdedores dos animes, sendo sacaneado por todos da sua sala, inclusive por ter um nome feminino. Mas no futuro ele será criador de uma incrível tecnologia que permitirá as pessoas serem serem imortais. Um efeito colateral é que o envelhecimento fisico das mulheres cessa aos 12 anos… e era esse o objetivo dele, criar um “mundo pedofilo”. O lance da imortalidade é que foi o efeito colateral.

Isso irritou Deus que resolveu mandar um anjo para o passado e eliminar Sakura antes que ele crie a tal tecnologia. A anjo que ele manda é Dokuro-chan. O problema é que ela se apaixona por ele, mas disposta a impedi-lo de criar a tecnologia, ela se dedica a mante-lo distraído de forma que ele não estude e não consiga criar a tecnologia.

Parece ótimo a principio, uma linda anjo apaixonada, com vários poderes mágicos para tornar sua vida mais legal. O problema é que não funciona assim.

Dokuru tem a tendência a reagir de forma agressiva a algumas ações do Sakura, como apalpa-la sem querer ou ver sua lingerie ou existir. E quando digo agressiva, quero dizer homicídio explosivo. O cara literalmente fica espalhado por toda parte.

Para causar tanto estrago, ela usa a arma de aparência mais maligna que já vi, Excalibolg. É um enorme porrete de metal, repleto de pontas. Uma arma projetada com um objetivo bastante claro em mente, tornar o dia das outras pessoas bastante miserável. É baseado numa arma real. Putz.

Imediatamente após isso, Dokuro reconstrói o corpo de Sakura com um simpático encantamento e ele segue sua vida.

Como Dokuro não fez o serviço, o céu vai mandando outras assassinas, como Sabato, que só se fode e Zakuro, que parece um baita mulherão, mas só tem 9 anos (!!!) e usa como arma o mortífero Eckilsax, uma perigosa toalha molhada.

Zakuro à esquerda. Ela tem 9 anos.

Todos na escola desprezam Sakura e o tratam pouco pior que lixo,  exceto Shizuki, sua amiga de infância que gosta dele embora (claro) seja tímida demais para falar.

Sabato. Ela fica melhor.

É interessante que todos na escola parecem ignorar o caos que as anjos causam, inclusive o fato que Dokuro transformou o representante da classe em um macaco fotorealista.

O humor, afora os absurdos está no modo como as muitas de Sakura são tratadas. Me lembrou os desenhos do Tex Averi, que contava a mesma piada de 100 formas diferentes.

O tema da abertura é expetacular, com Dokuro contando quanto ama Sakura e como vai tortura-lo por isso.

Infelizmente é uma série curta com apenas 11 light novels, 6 volumes de mangá, e 12 episodios de anime, fora um jogo para PS2.

Segue uma imagem do meu mod de Skyrim com a  Excalibolg e as duas aberturas.

E isso dá um dano da porra.