Action Comics 1000

80 anos olhando para o céu e descobrindo que não é um passaro nem um avião.

Esse mês foi atingido um grande marco, o numero 1000 de Action Comics e acho que é desnecessário
explicar a relevancia disso.

Para comemorar, a DC lançou uma edição especialzona com uma antologia de vários artistas. As historias não precisavam estar presas à cronologia, embora a maior parte delas estivesse de uma forma ou de outra.

Como de praxe em antologias, não se pode esperar que a qualidade fosse uniforme, então temos ótimos trabalhos misturados à outros mais ou menos e um ou outro efetivamente ruim.

Para evitar que algum enviesamento ocorresse, tive a cautela de não ler os créditos das historias na primeira lida.

Claro que isso acabou sendo apenas útil no caso dos escritores, nos desenhos seria um pouco mais complicado de evitar. Falando na arte, algumas das capas variantes ficaram ótimas e outras bem ruizinhas.

Essa é das boas

O tom de boa parte das historias, como Never Ending Battle ou From the City who had Everything mostram varios momentos da mitologia do Super, mostrando de alguma maneira partes desses 80 anos. Outras foram mais intimistas para falar de aspectos do mithos do Super, como The Game (uma das mais fracas) ou An Enemy Within, que tem desenhos do mais clássico desenhista do Super, Curt Swan.

Algumas são até difíceis de categorizar, como Of Tomorow, do Tom King, que mostra o Super numa situação bastante incomum e trágica talvez. Outra muito boa, que define bem o Super é Faster Than a Speeding Bullet.


A pior historia foi justamente a de quem eu esperava que fosse, Brian Michael Bendis. Inclusive por se tratar de uma historia ligada com o futuro run me pareceu deslocada ali entre as outras.

Justamente nessa historia notei algo que me escapou praticamente o livro todo. O Super estava usando seu uniforme completo. Calção vermelho de volta.

Não sei se foi para esse especial, ou algo relacionado ao Bendis, que nesse caso ganha pontos de bom menino, mas pra mim é muito ok. Mas naturalmente não é o bastante para me fazer confiar.

Com nomes como Jose Luiz Garcia López, Jerry Ordway. Louise Simonson, Paul Dini e outros, é um ótimo tributo para a revista que fez surgir o Maior de Todos os Super Herois.

Mas ainda me pareceu pouco. Na real, nem consigo imaginar o que seria necessário para ser o bastante.