Supergods
Olá, amiguinhos. Quem está pronto pro apocalipse?
Warren Ellis é um auteor que eu sempre mantenho os olhos atentos. O cara escreveu Planetary e Transmetropolitan. Isso por si só já deixa o cara com crédito pra mim. Então se tenho a oportunidade acompanho algum trabalho dele. Já vou adiantando, essa é uma obra que li e ainda não me decidi se gosto ou não. Ai você me pergunta, mas então a razão, motivo, circunstância que me leva a fazer este post? Alguém tem que fazer esse trabalho. Ou o que vocês vão fazer durante o dia? Arrumar amigo? Ir em um academia? Ter uma vida? Nós nunca faríamos algo tão cruel com vocês.
A série se passa em cinco edições. Nela vamos acompanhando o Doutor Reddit, em seus momentos finais, relatando como chegamos ao apocalipse devido as nossas ações idiotas de tentar mudar o mundo para melhor. Entre encher a cara e Comer um sanduíche, o bom doutor nos conta como a sanha em desenvolver os supersoldados mais poderosos da história nos levaram ao fim. Bom, basicamente cada governo com alguma grande tecnologia no século 20, criou seu exemplar de supersoldado. Mas qual a melhor forma de representar os ideias personificados de uma nação? Qual a ideia que em certos momentos torna o homem comum ligado a outro? A religião. Então cada nação procurou entre seus mitos a inspiração para os seus superseres. E ai fodeu com tudo. Como eles foram todos inspirados em deidades, a moral humana foi pro saco. Krishna, o supersoldado indiano resolve salvar a Índia de seus problemas. Superpopulação e poluição. Como ele resolve? Dizima 90% da população do local e destrói as estruturas para usa-las como material base pra uma nova formação que limpa o meio ambiente. Durante esse longo processo os outros países ficam com o c#% na mão e vão pra cima. Entre idas e vindas na crise global somos apresentados a cada superser desenvolvido pelos governos. Alguns são completamente bizarros e sem sentido. Outros como o Jerry Craven, são interessantes e curiosos. Jerry é o soldado americano. Ele sofreu um falso acidente e foi operado a la Robocop. Mas a sua mente responde ao trauma da transformação em máquina, criando a ilusão que ele morreu. E aquilo onde ele se encontra é o céu. Chegando a ponto de ele acreditar em qualquer mentira do governo que de certa forma reforce essa visão.
Ellis ainda aproveita para algumas alfinetadas. Como no fundo a religião é um reflexo de nosso sistema de sobrevivência. Ela nos faz sentirmos bem, por isso gostamos dela. Alguém vê como ela nos faz bem, então ganhamos mais adeptos. E quanto mais adeptos melhor nos sentimos, até que no fim temos um número enorme de adeptos e precisamos protege-los, como fazer isso? Vamos contra qualquer um que não gostar do nosso código. Algo como, todos nos vestirmos de travestis gritando “DELICIA”, enquanto batemos em gordos com suas canecas de frases do #NãoCara. Parece um absurdo? Parece, mas essa é a ideia. Sinceramente, ainda não decidi se gostei da história ou foi só uma leitura de banheiro desnecessária. Ajuda aí seu filisteu. Diz se já leu e se gostou nos comentários.
Aproveitando, já que estamos falando de Deuses e projetos governamentais. Como vocês leram essa merda toda e tem a maior paciência comigo, aqui vai imagens do maior projeto e Deusa do Canadá: COBIE SMULDERS.
OBRIGADO PRIMO ESQUISITO DO NORTE!