Reciclando posts – 35 (agora 36) anos de Destroyer
Blá blá blá Baile dos Enxutos blá blá texto velho blá blá blá KISS é foda! blá blá tem peitinhos no post blá.
Então, seus bandos de viadus, bixas, um dos maiores discos da banda preferida do Inferno completou 45 anos, e em homenagem a este grande ícone dos anos 70 (o KISS, o Inferno que se foda) resolvi sacrificar uma rara manhã de descanso para redigir um texto para esse sensacional blog de merda que só cresce, enquanto o MdM BdE só desaba
Mas antes é preciso contextualizar a merda. Após o estrondoso sucesso de Alive!, lançado em 1975 e que mudou os parâmetros de álbuns ao vivo, pois os mesmos eram lançados como o “canto do cisne” dos artistas, o KISS estava com o toba do Moe na mão, afinal, após 3 discos de estúdio que tinham sido verdadeiros fracassos de venda apesar da qualidade das composições, os holofotes estavam virados para o grupo agora e aguardado seu próximo movimento.
A banda liderada por Gene Simmos, o Quesada do rock n’ roll, resolve então chamar para ocupar a cadeira de produtor Bob Ezrin, que já havia produzido clássicos como “Get Your Wings”, do Aerosmith e “Welcome To My Nightmare”, de Alice Cooper. Ezrin tinha como característica o costume de adicionar efeitos sonoros, coros e elementos clássicos em faixas que produzia, uma característica marcante neste álbum e nunca antes utilizada pela banda e gravações anteriores.
Antes da analisarmos o disco em si, aqui vai uma ressalva: se vocês estão procurando um disco simbológico, apoteótico, reflexivo, que procure mostrar o reflexo do Bátima na sociedade, da sociedade no Bátima, e do cu da mãe no cu do Bátima é melhor mudar de página. A toada do disco é pura e simplesmente festa e diversão, sem blá blá blá U2 Uíscas Chachê.
O grande destaque do disco na minha opinião é justamente a faixa de abertura. “Detroit Rock City” já chega chutando a porta, com uma introdução fantástica. Essa música é obrigatória em todos os shows desde então. “King of the Night Time World” continua na mesma toada, no melhor estilo “eu sou o cara mais foda do mundo e vocês que se fodam”.
“God of Thunder” é o momento de brilho de Gene Simmons, a música utilizada hoje em dia nos shows para o momento massavéio dos shows, em que o “Demônio” da banda voa, cospe sangue e fogo, e tem seu ego massageado pelos gritos dos fãs.
O disco dá sequência com “Great Expectations”, “Flaming Youth” e “Sweet Pain”, grandes músicas, mas as mais fracas e esquecíveis do disco . Pessoalmente eu gosto muito de “Sweet Pain”, mas realmente não chega ao nivel das outras.
Chegamos a grande surpresa do petardo, a balada “Beth”. Composta pelo baterista da banda Peter Criss e Bob Ezrin, “Beth” é uma música que destoa não apenas do disco, mas de tudo que havia sido feito antes pelo KISS. Uma balada extremamente simples, feita a partir de uma base no piano, conta a história de um garoto se justificando à namorada que não pode voltar pra casa no momento, pois agora possui um compromisso com uma banda. Uma música doce e inocente no melhor estilo “I Wanna Hold Your Hand” e que não agradou o resto da banda.
Ao apresentar a música para Paul Stanley e Gene Simmons, estes torceram o nariz, e ela quase não entro para o disco. Após insistência de Peter ela entrou para o álbum, além de ser lançada como lado B do single do disco, que era “Detroit Rock City”. Porém ao chegar nas rádios, “Detroit” foi posta de lado e “Beth” acabou por se tornar o primeiro grande sucesso radiofônico do KISS
Antes de “Beth” temos “Shout It Out Loud”, que nada me tira da cabeça que foi criada para ser a nova “Rock And Roll All Night”. Uma música extrematemente empolgante, em que a dupla Paul/Gene se reveza nos vocais, é um verdadeiro convite para você encher a cara, esquecer dos problemas e aproveitar a sua vida antes que essa porcaria se acabe.
Encerrando o disco temos “Do You Love Me”, as vezes executada nos shows e uma música escondida que não possui título, mas é conhecida pelos fãs como “Rock And Roll Party”. Não é exatamente uma música, mas um bolo sonoro no qual pode ser ouvido trechos de “Great Expectations”, uma massaroca de gente no que parece ser um show e a frase “I tell you all, it looks like, it looks like we’re gonna have ourselves…a rock and roll party!” , proferida por Paul, advindo daí o nome da faixa.
Mais algum destaque? Claro que sim! Em todo disco podemos ouvir o guitarrista Ache Frehley em uma fase inspiradíssima, mostrando o porquê de ser considerado por muitos críticos um dos melhores guitarristas da época, além de inspiração declarada para nomes como Eddie Van Halen, Slash e Kirk Hammett. Um gutarrista incrível que infelizmente foi expluso da banda devido aos seus problemas com álcool.
E o que aconteceu? Obóviamente o disco foi um sucesso estrondoso, se tornou o segundo disco da banda consecutivo a conseguir o Disco de Platina. Seguiram então para uma turnê gigantesca, ao melhor estilo Michael Bay possível. Gene Simmos voava em palco, além do número com sangue e pirofagia; durante o solo de bateria, esta era içada acima da cabeça dos demais integrantes por intermédio de um elevador; a guitarra de Ace soltava fumaça durante o solo, além da famosa chuva de papel picado e fogos de artifício ao final da execução de “Rock And Roll All Night”, encerrando a noite.A partir daí e o resto é lenda.
E isso aí, pessoal, era apenas isso que eu tinha a escrever sobre essa banda que mudou não só o conceito de álbuns ao vivo, mas que também elevou os shows de rock ao nível de espetáculo audiovisual, junto com Alice Cooper.
E para deleite de vocês, REGRA 13!