Indicações Semanais de mangá – Volume 12

Numero 12

Sem mais delongas

1 – Kumo desu ga, nani ka?

 

 

Esse é um daqueles isekai que o protagonista logo esquece que veio de outro mundo e segue a vida.

No caso, nossa protagonista renasce em uma caverna como uma aranha monstro. E ali as coisas já começam a pegar pesado, já que seus milhares de irmãos e irmãs logo começam a comer uns aos outros. E ainda tem sua mãe, disposta também a lanchar alguns deles. Ela se manda e descobre ser uma aranha do tamanho de um cachorro grande. E começa sua busca pela sobrevivencia.

Duas coisas que gosto nesse mangá, a personagem principal e a questão de sobreviver. Ela está em um dungeon imenso, habitado por coisa muito perigosas e a unica forma de ficar viva é evoluindo, o que significa lutar com coisas mais fortes que ela e vencer. Pra isso há uma pesada estratégia envolvida e boas cenas de ação. E gosto também da personalidade dela.

Há uma animação para sair em breve, mas o design segue a light novel original e não me agradou muito.

2 – 100-man no Inochi no Ue ni Ore wa Tatte Iru

 

 

Yusuke Yotsuya é um porcaria sem amigos, até que junto com outras duas colegas de classe é lançado e um mundo medieval por um tipo de divindade. Lá ele continua sendo um porcaria, mas vai juntando aliados e se tornando menos lixoso.

O negocio aqui é como a coisa toda funciona. Eles recebem um Job e tem que se ater a ele até poderem subir de nivel, quando outro Job é escolhido aleatoriamente. Eles também ressuscitam, mas apenas se outros membros do grupo estiverem vivos, se todos morrerem no espaço de tempo necessario para voltar, já era. Depois de cada missão dada pela divindade eles podem fazer uma pergunta e voltam para a Terra.

Sim, tem lá suas semelhanças com Gantz, mas é muito melhor.

3 – Grand Blue

 

Essa é uma das melhores comédias dos ultimos anos.

Kitahara Iori vai para a cidade costeira de Izu estudar e seu tio resolve dar uma mão, também lhe dando um emprego em sua loja de equipamentos de mergulho, Grand Blue. E a primeira coisa que Iori vê ao abrir a porta é um montão de caras bebados pelados. E por forças além de seu controle, acaba se inscrevendo no clube de mergulho.

Situações absurdas, personagens insanos, aquelas caretas tipo Great Teacher Onizuka e demais doideras. Tem de tudo. Pode ir fundo.

Esse também tem em anime, então é bom para quem prefere ver os bonequinhos se mexendo e falando.

4 – Isekai Yururi Kikou: Raising Children While Being an Adventurer

 

 

Esse não tem nada de espetacular, mas é bem feito.

Kayano Takumi é morto por engano e o deus que fez isso o revive em um mundo de fantasia como forma de desculpas. Só que acaba colocando o cara numa floresta cheia de bichos perigosos. Lá ele encontra duas crianças pequenas sozinhas, aparentemente perdidas e resolve tira-los dali e logo descobre que elas não são crianças normais e acabam partindo juntos em uma aventura.

Embora seja de açao e tals, a melhor parte é ver como o relacionamento deles vai se desenvolvendo e os misterios ao redor dos gemeos vai se espandindo.

5 – Bowsette Saga

Esse é um caso estranho e vou precisar de mais tempo até chegar na historia em si.

Em 2018 foi lançado New Super Mario Bros. U Deluxe para o Switch e lá havia um item chamado “Super Crown”, um item exclusivo para a Toadette, que a permitia assumir uma aparencia semelhante a da Princesa Peach e usar algumas de suas habilidades.

A internet logo pensou: “E se a “Super Crown” funcionasse para outros personagens?” Foi quando surgiu Bowsette.

O quadrinho onde ela surgiu.

A coisa toda viralizou absurdamente e naturalmente dividiu opiniões, mas o apelo dela é meio compreensivel, além do que os atributos fisicos, digamos, mais generosos que da Peach. É a coisa da atitude. Bowsette ainda age como Bowser na maioria do tempo.

E é o foco dessa historia.

Aqui Bowsette acaba se casando com Mario, apos faze-lo perceber que tudo que a Peach queria dele era um salvador. Mas algo a incomoda grandemente. Se a coroa sair, ela volta a ser o lagartão. Então ela sai em busca de um item lendário que tornará o efeito da Super Crown permanente.

O autor poderia focar no obvio aspecto trans da coisa toda, mas ele segue por outro caminho, talvez mais criativo. Veja, Bowsette se perturba pelo fato que, no fundo, ela ainda é um monstro malvadão cuspidor de fogo, ou seja, uma pessoa ruim, o tirano que sempre foi. Mário é um cara genuinamente legal, e Bowsette também está tentando ser, mas isso não parece ser fácil.

Fiquei realmente surpreso com essa historia. Os desenhos são bons, mas nada demais, mas ritmo e tals tornam esse mangá interessante. Podem dar uma chance.

6 – Slave of the Magic Capital’s Elite Troops

 

Então o autor de Akame ga Kill olha para trás e pensa que deveria fazer algo menos pesado.

Uma outra dimensão chamada “Mato” começa a tocar parte da Terra e fazer que seres perigosos surjam. E também um tipo de fruta digamos, chamada com pouca originalidade de “Peach” (putz. olhando o post da Bowsette acima, juro que foi coincidencia.). Esse fruto dá para mulheres, e apenas elas, algum poder, e as mais poderosas foram convocadas para serem unidades de caça aos seres Mato.

Yukki Makura acaba sendo jogado em um Desastre Mato, mas é salvo por Kyouka Uzen, que usa o poder dela em Yukki: escravizar uma criatura e transforma-la em outra, muito mais poderosa. Kyouka acaba levando Yukki para a sede de sua brigada, onde ele poderá ajuda-la. E a fazer toda a tarefa domestica que nem ela nem as outras fazem.

É aquela coisa. Como em Akame ga Kill, a historia, desenhos e personagens são otimos. Mas ao contrario de Akame ga Kill, até agora pelo menos, não é uma bad sem tamanho. Então é mais que ok.

E essa é toda por essa semana.

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