Indicações Semanais de mangá – Volume 8

Muito mais tranquilidade essa semana.

1 – Orenchi ni Kita Onna Kishi to: Inakagurashi suru Koto ni Natta Ken

Para começar, um tipo de isekai reverso.

Um cara herda a fazenda de seus pais e não tendo nenhum vinculo mais com Toquio, toca para administrar o lugar. Tudo ok até que repentinamente aparece uma mulher de armadura pedindo abrigo temporariamente. Claro que ele pensa que é mais uma cosplayer estrangeira maluca, mas não quer deixa-la com a impressão que o Japão é perigoso ou descortês. Logo ele nota que a história dela ser uma cavaleira de um reino distante pode não ser tão maluco.

Apesar de ser minha primeira indicação, esse mangá tem uma coisa que normalmente não me agrada, que é uma mudança brusca na vibe, ou melhor, no genero.  O que era uma comédia tranquila dá uma guinada para a seriedade bastante brusca, feita por atitudes até coerentes do protagonista, mas burras do nosso ponto de vista. Só que os personagens me cativaram o bastante para seguir, então fica o aviso.

2 – Gal Gohan

Esse me foi indicado por uma ex-sra Zweist e resolvi dar uma chance.

Miku Okazaki é uma gyaru que depois de falhar em todos as provas pede uma ajuda para o professor de Economia Doméstica, ela quer fazer biscoitos para distribuir entre os professores. A idéia é do diretor, que parece muito triste ao ver alguem falhar em tal nivel. Esse professor, o novato Shinji, depois de muitas tentativas falhas consegue ensina-la e se emociona ao ver como Miku ficou animada com esse sucesso. Ele resolve então começar um clube de culinária para se aproximar mais dos alunos e logo Miku é a primeira pessoa que se inscreve.

O negocio é meio que um romance. Meio que, pois é de mão unica, já que Shinji faz o possivel para afastar os avanços de Miku (e ela passa a ser bem assertiva quando nota que gosta de Shinji), mas não quer afasta-la totalmente para não magoar a menina. Meio clichê, mas bem feito e com bons personagens.

Em tempo. Gyaru são aquelas garotas, normalmente com os cabelos tingidos, maquiagem pesada e pele bem bronzeada que ficam zanzando pelo centro das grandes cidades, em especial no bairro de Shibuya. Tem vários esteriotipos, em grande parte negativos ligados a elas.

3 – Elf-san wa Yaserarenai

Outro isekai reverso, mas com um problema bem mundano.

Naoe é um massagista que trabalha em uma clinica. Certa noite ele recebe uma paciente de aparencia suspeita. Ao atende-la, as suspeitas vão se aglomerando. Ela se chama Erufuda (um homofono que significa “É um elfo”), que diz morar na floresta e cujo gorro parece estar escondendo orelhas grandes. Mas o cara segue. Ela diz estar com problemas de peso e o cara começa a fazer uma massagem (drenagem linfática acho) quando as orelhas dela saltam pra fora da touca e tudo fica claro.

Erufuda diz que para voltar para seu mundo, ela precisa pesar o mesmo tanto que pesava quando chegou aqui, mas não consegue graças as batatas fritas. Então começa a saga de Naoe e Erufuda, ao mesmo tempo que Naoe acaba entrando em contato com outras mulheres de espécies de fantasia com problemas com a balança.

É uma comédia bem legal, tanto pelos dialogos quanto pelos personagens. E todos sabem que gente gorda é engraçada.

4 – Jigokuraku

As coisas estavam muito tranquilas. Hora de alguma violencia e sangrera.

Durante o shogunato Tokugawa, o ninja Gabimaru o Vazio está esperando ser executado após sua captura. Não que já não tenham tentado, mas o cara não morre. Então ele recebe uma proposta. Recentemente o governo encontrou evidencias da existencia do “Nirvana”, a terra mística de Sukhavati onde estaria localizado o “Elixir da Longa Vida”. Imortalidade. O shogun deseja isso e organiza uma expedição ao lugar. MAS depois de um grande fracasso, resolve fazer outra expedição, desta vez com pessoas que não fariam a menor falta se morrerem.

Essa é a pega. Um grupo de perigosos criminosos será mandado para lá, cada um vigiado por um cara fiel ao shogunato tão perigoso quanto. O cara que voltar com o Elixir E seu vigia vivo, está perdoado e pode sair vivo.

Esse é bão. Uma cambada de filhas da puta jogados numa ilha bizarra pra caralho, numa historia cheia de conceitos budistas bem estranhos, principalmente por aqui.

5 – Destroy All of Humanity. It Can’t Be Regenerated

Esse é um cujo titulo pode ser tremendamente enganoso, mas faz todo sentido uma vez que você entenda a referencia.

A historia se passa no final dos anos 90 e acompanha dois estudantes, Kanou Haijime e Emi Sawatari. Embora se conheçam a tempos, não tem nada em comum. Até que Kanou vai comprar uns card de Magic the Gathering e nota Emi limpando o chão com um cara numa mesa próxima. Ele a desafia e é massacrado, é quando Emi percebe que é Kanou e se manda. No dia seguinte ela o pressiona na escola e diz para Kanou não contar a ninguem que ela joga, isso iria acabar com a imagem dela na escola. Kanou concorda, na condição de outro duelo. E os dois encontram o que tem em comum.

Não há nada semelhante à Yu Gi Oh aqui, exceto uns visuais durante as partidas mas é claramente só estético e é claro que o autor manja do seu Magic.

A referencia do titulo é à carta “Wrath of God”, cujo texto é “Destrua todas as criaturas. Elas não podem ser regeneradas”.

 

Por hoje é só pessoal. Lembrem-se, Mono black não vale a pena.

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