Godzilla Cidade no limiar da batalha
O filho do meio é o que os pais menos gostam.
Então saiu a continuação do Godzilla Monster Planet.
Em muitas trilogias, o segundo filme costuma ser considerado o melhor. Há excessões, como Highlander ou The last Jedi.
E esse aqui.
Depois do primeiro filme, a equipe de combate liderada por Haruo acaba encontrando os descendentes da humanidade, os estranhos Houtua.
Com ajuda da garota Miana e sua irmã gêmea Maina, eles entram em contato com o deus dos Houtua, um ovo gigante. Quem conhece Godzilla sabe quem está dentro desse ovo, e sacou na hora que apareceram as gêmeas.
Através desse contato, eles descobrem que podem tentar reativar uma arma criada pelos alienígenas Bilusaludos e que foi destruída milênios atrás, antes de ser ativada: Mechagodzilla.
O que descobrem é que Mechagodzilla realmente foi destruído, mas parte de seu corpo de nanomáquinas sobreviveu, e com o passar das eras, assimilou as instalações e proximidades,
se tornando como que uma cidade. Mas quem dera que fosse algo como um Metroplex.
Então o plano é usar os recursos da cidade para destruir Godzilla.
Uma coisa bem feita é o desenvolvimento dos personagens. Haruo passa a questionar seus atos no filme anterior, já que seu ataque ao Godzilla acabou tendo tantas baixas e mortes no seu lado.
Metphies tem muito menos tempo de tela aqui, mas muito importante, tanto para a continuação, Planet Eater, quanto para as atitudes da outra especie alienigena, os Bilusaludos.
Da mesma forma como o filme anterior, o filme se foca nos personagens. Na verdade, fora da grande batalha, Godzilla pouco aparece, é mais uma presença sinistra ao redor das conversas dos personagens. Imagino que o pessoal que ficou dizendo que o filme da Legendary era ruim porque o Godzilla aparecia pouco deva ter odiado esse também.
Mas na verdade, é até uma critica um tanto válida aqui. Boa parte do filme é dedicada a tensão da preparação para a batalha, porque os humanos e seus aliados sabem que se falharem em usar a cidade Mechagodzilla direito, não terão outra chance.
Tem bons momentos, e da mesma forma que Monster Planet, ótimas cenas de luta e questionamentos filosóficos. Mas fica claro que é um filme de transição, o “filme do meio”, e tem dificuldades de se sustentar sozinho.
O terceiro é o que tem chances de ser o filme realmente bom. Esse é só para saber o que acontece antes do terceiro.