REVIEW REVOLTO : SUPER POWERS VS NOVOS DEUSES – PARTE 2
Agora sim, vamos falar de coisa boa!
Em 2001 a editora Abril estava agonizando nas bancas com sua IDIOTÍSSIMA linha Super Heróis Premium, linha esta que matou os formatinhos e trouxe mixes em formato americano ao assustador preço de R$9,90. Sim, hoje parece pouco pra você, jovem que vive postando imagens de Naruto no Facebook com os dizeres “se esse mito fez parte da sua infância, compartilhe”, mas naquela época R$9,90 era dinheiro BAGARAI!
Como todos bem sabemos, essa “jenial” ideia deu errado e mandou as atividades da Abril com material Marvel e DC pro saco, sendo substituída em 2002 pela Panini, que domina o mercado até hoje e tomou gosto por empurrar a mandioca em leitor burro que acha que um encadernado de capa cartão por R$30 é um ÓTIMO NEGÓCIO e que reage a aumentos abusivos com um “Ain, assim meu bolso não aguenta Panini/Salvat/Eaglemoss, kkkkkk”! Perdão pelo acesso de fúria…mas se você leu a porcaria da parte 1 desse post (se não leu, leia AQUI) sabe que eu estou… como falamos aqui no nordeste…COM A GOTA!
Pois bem, enquanto a Abril fazia merda e estava chafurdando na lama, algumas editoras aproveitavam o ponto fora da curva pra lançar material inédito em banca da Marvel e da DC. Era o caso da Opera Graphica, por exemplo, que lançou uma porrada de material da DC/Vertigo, como uma versão formatinho em preto e branco e capa dura de A Piada Mortal. E foi em meio a esses lançamentos (alguns bem duvidosos, como essa versão de A Piada Mortal, que um dos editores da Opera Graphica na época admite que é bizarra) que a editora trouxe material que FAZIA JUS AO REI DE VERDADE!!! Chegava as bancas em 2001 a primeira das três edições de Novos Deuses!
As três edições compilavam a saga de Orion produzida nos anos 70 na íntegra, incluindo ainda o final merdoso produzido nos anos 80 e do qual falarei mais adiante. Pra quem não conhece a história de como surgiu todo o conceito do Quarto Mundo vale dar uma contextualizada básica. Cansado de não receber o devido valor na Marvel, mesmo tendo a fama que tinha, e ainda vendo Stan Lee encher o cu de dinheiro as suas custas, Jack kirby decidiu ir embora da Casa das Ideias e se abrigar na DC. No entanto, chegando lá me entregam um dos títulos mais merdas da editora ao homem, Superman’s Pal Jimmy Olsen (algo como “Jimmy Olsen, o ‘Brother’/’Chegado’/’Consagrado’ do Superman” em tradução cretina). Sim, me colocam um dos artistas mais fodas da época, que criou inúmeros conceitos visuais na Marvel que são seguidos até hoje, pra desenhar a PORCARIA DE UMA REVISTA DO JIMMY OLSEN! PUTA QUE PARIU, DC! QUEM CUIDAVA DO DEPARTAMENTO EDITORIAL NESSA ÉPOCA? O MESMO PESSOAL RESPONSÁVEL PELA DIVISÃO DE CINEMA HOJE EM DIA?
Enfim, Jack Kirby aceitou com a promessa de que deixariam ele por em prática algumas ideias e conceitos que a Marvel nunca permitiu, que seria, claro, a criação do famoso Quarto Mundo. Kirby foi inserindo alguns desses conceitos aos poucos na revista BOSTOLENTA do Jimmy Olsen (e engolindo a seco as intervenções em sua arte, já que sempre mudavam o rosto de seu Superman pra ficar igual o do Curt Swan, que era padrão da editora na época). No entanto, quem acredita sempre alcança, e Jack Kirby pode então começar a trabalhar nas ideias do Quarto Mundo, e assim nasceram títulos memoráveis como Senhor Milagre, Povo do Amanhã (ou “Povo da Eternidade” se preferir) e, claro, os Novos Deuses.
Agora que passamos pela pequena aula de história, vamos falar de Novos Deuses. Tudo começa com o fim de uma guerra entre os “Antigos Deuses”, o que resultou na explosão do planeta onde viviam, o qual se dividiu em dois. A história começa muitos anos mais tarde, quando esses dois novos planetas se tornaram contrapartes. Um deles se tornou Nova Gênesis, lar dos Novos Deuses, guiados pelo sábio Pai Celestial. O outro se tornou o sombrio e bélico Apokolips, comandado pelo cruel e impiedoso Darkseid. Sim, os Novos Deuses já nasceram em guerra, e é no meio desse clima hostil que conhecemos o personagem principal dessa trama, o menos pacifico dos Novos Deuses, Orion.
Originalmente filho de Darkseid, Orion foi usado como moeda de troca em um estranho acordo de trégua entre o Pai Celestial e o senhor de Apokolips. O acordo consistia em ambos trocarem seus filhos por motivos que…bem…eu nunca entendi direito…mas isso, de alguma forma, selaria a paz e é isso que importa, oras! Assim sendo, o Pai Celestial entregou o pequeno Scott Free (“batizado” assim de forma irônica pela Vovó Bondade) que seria conhecido futuramente como Senhor Milagre , a Darkseid que, em troca, entregou o selvagem e arredio Orion, o qual não sabia que Darkseid era seu pai nem que era nativo de Apokolips. Justamente por isso, Orion sempre estranhou a enorme fúria e o desejo pelo combate que o consumia, coisa incomum entre o povo de Nova Gênesis. Porém uma nova guerra parece estar por vir e Orion não está muito disposto a esperar sentado por ela. Assim sendo parte para Apokolips e, lá, acaba descobrindo que Darkseid procurava a fonte da Equação Anti-Vida (uma misteriosa força que, supostamente, controlaria a vontade externa e poderia escravizar civilizações inteiras) em humanos. Orion Salva os quatro humanos que estavam sendo utilizados nos experimentos de Darkseid e acaba por descobrir que precisa ir até a Terra, afim de impedir que novas vitimas sejam feitas e, muito mais importante, impedir que Darkseid encontre a fonte da Equação Anti-vida.
Publicada de 1971 à 1972, Novos Deuses só durou 11 mirradas edições. Não sei o que fez com que a revista fosse cancelada, se por baixas vendagens ou algo assim, mas é impressionante como Jack Kirby conseguiu estabelecer um universo tão vasto em tão poucas edições. Claro que muita coisa acaba meio corrida e você fica “ah, não, velho, eu quero ver mais disso!”, mas talvez Kirby tenha apenas jogado os conceitos o mais rápido que pôde com o intuito de se aprofundar apenas mais tarde. Ou talvez o volume de trabalho não o tenha permitido trabalhar melhor suas ideias. Honestamente eu não sei, o que sei é que, ainda assim, as 11 edições de Novos Deuses SÃO INCRÍVEIS!
A revista é de 1971 e, ainda assim, envelheceu maravilhosamente bem, em contraponto a muito material da mesma época que eu não consigo ler 3 páginas sem querer jogar longa e ir ver a grama crescer. Tem alguns vícios chatos da época? Tem! E muitos deles se concentram justamente no núcleo que eu mais DETESTO em toda a trama, que são os malditos 4 humanos chatonildos que o Orion salva no inicio da saga e que, por motivos de “porque sim” resolvem que agora serão “A Liga do Orion” (não, eles não se chama assim na HQ, graças a Odin). Veja só que grupo DE BOSTA temos aqui:
º Victor Lanza: Um idoso vendedor de seguros e reclamão em tempo integral.
º Claudia Shane: Uma jovem secretaria que consegue a façanha der ser duas vezes mais reclamona que o senhor Lanza e 4 vezes mais inútil que um tijolo num kit de primeiros socorros.
º Harvey Lockman: O Jimmy Olsen da história. Só que não tira fotos, não é amigão do Orion…resumindo…MAIS UM INÚTIL DA PORRA!
º David Lincoln: Detetive particular e O ÚNICO que tem alguma relevância em alguns momentos da trama, já que tem algumas conexões com a policia.
Tirando o detetive Lincoln, todos os demais personagens, excetuando UMA ÚNICA HISTÓRIA, estão ali só pra fazer pose no fundo da trama e citar o próprio nome de modo aleatório sempre que a história começa como se o(a) leitor(a) sofresse de alzheimer. Sei que esse recurso era usado pra situar quem pegasse o bonde andando, mas bastava colocar um recordatório sob cada um com seu nome e profissão, ao invés de me empurrar diálogos ridículos como “Eu sou Severino, sou um cortador de cana, sargitariano, sangue tipo O+ e gosto de longas caminhadas a beira-mar durante o por do sol, como eu bem disse na edição passada”.
No entanto, além de David Lincoln temos outro humano na trama que, esse sim, ganhou meu respeito! Trata-se do sargento Turpin, o qual tem uma amizade meio conturbada com Lincoln e o SUJEITO MAIS FODA DA FACE DA TERRA! Sim, porque, apesar de ser um tiozinho gordinho e careca, o sujeito tem “sangue nos zóio” e entra na porrada CONTRA O KALIBAK! E O SUJEITO, MESMO TODO ESTOURADO DE TANTA PORRADA, AINDA CONSEGUE DERRUBAR O FILHO MALIGNO DE DARKSEID! Tá certo que o Kalibak levanta e quase mata ele..mas é um dos melhores momento da HQ! #VireiFã!
Mas se a trama da Terra varia entre o chato, com os 4 amiguinhos merdolentos do Orion, e o sensacional, justamente quando 3 deles são deixados de lado pra história se focar em David Lincoln e no FODARALHAÇO sargento Turpin (já deu pra notar que gostei MESMO do sujeito, né?), o mesmo não pode ser dito das partes da trama que se passam em Nova Gênesis e Apokolips. Essas mantém o nível LÁÁÁÁÁÁ EM CIMA o tempo todo!
Além de permitir que Kirby encha nossos olhos com as maravilhas de sua arte e sua tecnologia extremamente inventiva, ele ainda nos brinda com uma história do passado, mostrando como o Pai Celestial e Darkseid se tornaram inimigos e, o mais importante, mostrando que o senhor de Apokolips nem sempre foi o manda-chuva da coisa toda, tendo uma fase onde, inclusive, era subestimado e desprezado pelo seu tio, Steppenwolf. E ainda somos brindados com a rápida saga dos Vermes, raça desprezada pelos Novos Deuses e que mostra que toda a beleza e nobreza deles escondia uma face de hipocrisia. Dentre os vermes temos um personagem que se tornou o meu favorito, o Forrageador. Meu primeiro contato com o personagem foi em Odisseia Cósmica, CLÁSSICASSO de Jim Starlin com os desenhos “maravilhindos” do Mike Mignola, onde o personagem faz uma parceria com o Batman. Eu já tinha gostado do personagem em OC, mas foi em Novos Deuses que ele me ganhou de vez.
A história do Forrageador é um tanto trágica, já que ele foi abandonado entre os Vermes mesmo sendo um Novo Deus. Para viver entre os Vermes, Forrageador se utiliza de uma máscara que só tira na presença de uma pessoa, o Primordial, um tipo de sacerdote/sábio da raça e único que conhece o segredo por trás do jovem. Depois que Mantis, um capanga de Darkseid, controla mentalmente os vermes e inicia uma rebelião, o Primordial conta a verdade para Forrageador e diz que ele deve buscar ajuda de Orion na Terra. O Primordial acaba sendo sacrificado e Forrageador ruma para a Terra afim de cumprir sua missão. Essa é uma das melhores histórias das 11 edições, pena que Kirby deixe o Forrageador de lado na 10ª edição, talvez por que tivesse que fechar a história as pressas na 11ª antes do cancelamento.
A 11ª edição pode ser resumida em “ação non-stop”! Kalibak escapa da prisão onde estava confinado na Terra e vai de encontro a Orion para terem a batalha final entre irmãos (sim, a essa altura Orion já estava ciente que era filho de Darkseid). E se tem uma coisa que Jack Kirby sabe fazer é super-porrada! É destruição desenfreada, golpes que quase dá pra sentir a página tremer e gente com a cara torta de tanto levar porrada. Aliás, vale destacar aqui que apesar de ser uma revista juvenil, Jack Kirby não parecia estar muito nessa vibe. Tem aventura, heróis e vilões como em toda HQ juvenil…mas tem violência um pouco além da conta! Tudo proporcionado por Orion, o protagonista mais politicamente incorreto da DC na época. Pra você ter uma ideia do nível da coisa, na quinta edição Orion enfrenta um sujeito chamado Slig, um dos Seis Abissais, guerreiros aquáticos sob o comando de Darkseid. Pois Orion não apenas entorta LITERALMENTE a cara do sujeito na base da muqueta como o pega ainda agonizando e…O JOGA DE UM PENHASCO! De acordo com o discurso do Novo Deus, ele não queria matar Slig, apenas mantê-lo preso em uma série de poços profundos no fundo do penhasco. E daria certo…JÁ QUE O SUJEITO NÃO CONSEGUIA NEM SE LEVANTAR OU FALAR DIREITO DE TANTA PORRADA QUE LEVOU E MORRERIA LENTAMENTE CHAFURDANDO EM DOR E AGONIA, SEU DOENTE!!! Nossa…Orion tem sérios probleminhas…
Aí chega a infame 12ª edição. Lançada em 1984, ou seja, DOZE ANOS DEPOIS do fim da 11ª e última edição de Novos Deuses. O capítulo tem uma história conturbada por trás. No meio dos anos 70 Kirby acabou voltando pra Marvel onde ficaria responsável pela revista do Capitão América. Tempos depois, acabou deixando a casa das ideias novamente para se concentrar em trabalhos envolvendo concept art para animações e filmes (aliás, o filme “Argo”, dirigido e estrelado por Ben Affleck, conta a história de como um desses concepts ajudou em um plano de resgate e ainda tem Kirby como um dos personagens). Foi quando, nos anos 80, chamaram Kirby de volta pra DC. Em sua nova passagem pela editora, kirby escreveu e desenhou AQUELA BOSTA da Super Powers, como já citado no post anterior, e parecia pouco inspirado e cheio de má vontade. Isso fica ainda mais claro na 12ª edição de Novos Deuses. Acontece que Kirby tinha, sim, um fechamento para a série, inclusive com o roteiro escrito, mas a DC não aprovou a ideia. A editora queria se utilizar da criação de Kirby por anos e anos e o próprio Kirby havia matado vários personagens durante a saga original, e a DC EXIGIU que ele arrumasse uma maneira de trazê-los de volta. Kirby, então, escreveu um novo final cheio de absurdos, confuso, desenhando preguiçosamente e com um final “Foda-se essa porra” onde, após ressuscitar os vilões como a DC mandou…ele MATOU O ORION FUZILADO! Claro que o personagem não permaneceu morto por muito tempo, pois a DC deu um jeito de trazê-lo de volta a vida, MESMO TENDO LEVADO 17 TIROS A QUEIMA-ROUPA, SENDO 3 DELES NA CABEÇA!
Se você fizer as contas vai notar que a 12ª edição de Novos Deuses saiu no mesmo ano que a primeira mini-série Super Powers (que seria a primeira edição da Panini), a qual Kirby escreveu e só desenhou o último capitulo. Aí já dava pra notar que ele tava sem saco mesmo, e essa sensação só se intensifica na segunda mini-série Super Powers (que seria a segunda edição da Panini), onde ele desenhou com o pé! Acreditem ,se a 12ª edição de Novos Deuses tem um traço claramente inferior a todo o resto da saga…ela ainda consegue ter um traço MUITO MELHOR que Super Powers 2. Dava pra sentir a ira de Kirby em cada traço…
Agora falemos da edição da Opera Graphica. Dividida em 3 edições, sendo as duas primeiras com 100 páginas e a terceira com 132 justamente por incluir esse final cagado e ainda ter a gentileza de explicar a quizumba por trás desse capitulo, todas as edições estão em preto e branco, o que dá um charme a mais na arte do Kirby. O problema é que a impressão da Opera Graphica fica meio bostolenta em muitos momentos… com algumas falhas deixando os detalhes de alguns desenhos meio borrados e alguns balões com as linhas picotadas, dando a impressão de que os personagens estão sussurrando. É como se a impressora estivesse precisando calibrar…mas não chega a ser uma tragédia e deixar a revista ilegível, não. Já vi coias piores, como as páginas borradas de Super Powers da Panini que citei na parte 1.
O formato da edição também é diferenciado, sendo pouco menor que um formato americano mas maior e mais largo que um formatinho, com capa cartonada e papel offset. Pra molecada acostumada a um porrilhão de mangás em papel offset hoje em dia, pode parecer normal. Mas, na época, papel offset era artigo de luxo em um quadrinho, bem como capa cartonada. Justamente por isso cada edição custava R$16,90. Baratinhas, né? Não! Lembram que eu falei, láááá no começo do post, que a linha premium morreu porque R$9,90 era um preço absurdo na época? Imaginem R$16,90 então!
Bem, consegui duas das três edições de Novos Deuses fuçando online e por preços bem suaves (sobretudo o volume 3 que me custou R$4,49 e EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO! Até agora não estou acreditando nisso…). Porém, infelizmente não consegui achar o número 1 por um preço bacana ou por um frete que não acaba deixando a edição com o mesmo valor de um encadernado da Eaglemoss. Ah, e a Opera Graphica também lançou um encadernado no mesmo formato contendo os 5 primeiros números de Senhor Milagre, outro que anseio por ter mas, além de ser difícil pra cacilda pra encontrar, quando encontro sofre dos mesmos problemas de valores que Novos Deuses 1. Só avisando que se alguém tiver e quiser vender ou mesmo doar…me dá aquele toque, belê?
Bem, e é isso! Enquanto a Panini homenageou MAL E PORCAMENTE o Rei com os seus piores trabalhos, uma editora tímida me trouxe o material que qualquer fã queria LER DE VERDADE no inicio dos anos 2000 e passou quase que desapercebida na época. Aí eu lhes pergunto: Custava a Panini publicar Novos Deuses em duas partes pelo selo Lendas do Universo DC ao invés de colocar uma obra esquecível e feita de má vontade em um dos piores momentos do Rei? Não! Não custava! Uma decisão idiota que decepcionou um porrilhão de gente e deixou como argumento pros poucos gatos pingados que gostaram um “É um material mais leve e descompromissado”. Sim, é… MAS NÃO É UM MATERIAL DIGNO DA GRANDEZA DO SUJEITO, PORRA! É COMO SE EU FOSSE HOMENAGEAR TOM JOBIM TOCANDO LENO BREGA ENQUANTO DANÇASSE FUNK SOBRE O SEU TÚMULO!
https://www.youtube.com/watch?v=KBEsj2784Fc
Por fim, espero que um dia a Panini possa se redimir dessa CAGADA! Mas não boto lá muita fé por que já se passou quase um ano e não temos nem mas noticia de materiais do Kirby pela editora e, se vier, vai ser caro pra porra e eu quero mais é que a Panini pegue seus encadernados capa cartão de Agentes da S.H.I.E.L.D por R$30 reais e enfie no seu megaboga! Tem gente que vê as mudanças de temática e personagens nos quadrinhos de hoje e dizem “É, eu definitivamente não sou mais o público alvo dessas HQs”. Eu digo o mesmo, só que quando o assunto é o preço…
Nota Super Powers : 3,0
Nota Novos Deuses: 10
Nota 12ª edição feita na má vontade de Novos Deuses contra Super Powers 1 e 2: 08 x 03
PS: Enquanto procurava imagens pro post acabei descobrindo que a Planeta Deagostini lançou uma coleção de 10 encadernados capa cartonada e preto e branco com TODA A SAGA DO QUARTO MUNDO!
Já no Brasil temos a Panini fazendo merda e a porcaria da Eaglemoss lançando um porrilhão de encadernado bosta do Jeph Loeb que só trazem dor e amargura pro Godoka…
PS: Antes que alguém reclame que eu escrevi “Nova Gênesis” e não “Nova Gênese” e “Vermes” ao invés de “Legão Inseto”, preciso avisar que usei os nomes tal qual ficaram na tradução da Opera Graphica.