Wolfsbane – Wolfsbane Save The World

“Godoka, seu atrasado! Esse disco é de 2011!”

Foda-se! Ele é foda e merece a indicação!

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Quando se fala sobre a banda Wolfsbane talvez pouquíssimas pessoas saiba do que se trata. Infelizmente o jeito mais fácil de puxar pela memória é falando “a banda anterior do Blaze Bailey, o cara que entrou pro Maiden substituindo o Bruce Dickinson e fez aquela merda de serviço”. Sim, exato, eu escrevi “infelizmente”, pois tanto em carreira solo quanto nesse álbum o cara mostra que sabe mandar bem.

Diferente do metal muito bem trabalhado que marca sua carreira solo ( como em The Man Who Whould Not Die e Promisse and Terror) o que se encontra nessa pérola é o mais puro hard rock. Mas fique tranquilo, quando eu digo hard rock eu me refiro a algo mais raiz e menos Poison (arrrgh).

Lembrem-se: Wolfsbane bom, Poison ruim.

Lembrem-se: Wolfsbane bom, Poison ruim.

Sendo este o disco que além de marcar o retorno à formação original, é o primeiro álbum de inéditas depois de 18 anos de encerramento das atividades, os caras não pouparam energia nas composições. Abrindo com “Blue Sky”, fica claro que daqui em diante o objetivo é abrir um sorriso colgate nos rostos carrancudos dos headbenzi troo from hell.

O álbum segue com petardos como “Buy My Pain”, “Live Before I Die” e um verdadeiro hino à vida boêmia em “Smoke And Red Light”, cara, como essa música é foda!

Baladas? Sim, temos “The Illusion of Love”  e “Starlight”, que são muito boas, principalmente essa última.

Somente uma coisa me incomodou no disco, a produção. As músicas mereciam uma mixagem com um pouco mais de esmero, limpando um pouco o som e talvez aumentando o volume geral. Mas fora isso tá tudo sussa. Altamente recomendável!