O braço do Hemsworth está mais roliçudo?

Achou que o Super Amiches não ia conseguir entradas exclusivas para a pré-estreia de Fór? POIS ACHOU CERTO, SEU FILHO DE ODIN! Nem oferecendo o bumbum para os empresários na Paulista a gente ganha algo assim.

A presente resenha  pode ou não conter spoilers já que comecei a redigir este texto antes de ir para o cinema pois vou chegar tarde pra caralho e amanhã tenho que acordar cedo nessa porra.

Depois de um filme ruim e outro também, o terceiro filme do filho de Odin parecia há um tempinho cheio de incertezas quanto à sua qualidade. Os maus agouros pareceram esvanecer com os primeiros trailers, que mostravam um filme bem “eficiente” no uso da já repetida fórmula de “comédia de ação” da Marvel (os hater chora!). De fato eu fui um dos muitos que criaram expectativas com Blade Runner 2049… digo… com o que os trailers de Fór prometiam.

QUE PÔSTER, AMICHES… QUE PÔSTER!!

A tarefa de não cagar no mjolnir dessa vez coube ao diretêro zeo leonandês Taika Waititi. Do cara, cheguei a conhecer o irreverente “What We do In the Shadows” (uma espécie de documentira a respeito de três vampiros e seu cotidiano nos dias atuais de hoje em diamente – obrigado, Natalli). E não é que Taikaço foi herói D+ e salvou a franquia da paquita nórdica!!! O filme, como supracitado, oferece mais do mesmo que a Marvel vem fazendo já há um bom tempinho: piadinha, ação, piadinha, ação, piadinha, e por aí vai. Por sorte Taikuzudo consegue fazer isso sem cair em um abismo tipo HdF3 e ainda por cima oferece uma tramazinha razoável (mas não perfeita) em um filme absurdamente divertido e interessante… tal qual um “Guaxinim de Trabuco e seus Amigos Os Guardiões da Galácta”.

Melhor cena do filme! Eu tava lá! Eu era o baby Groot fora de quadro.

Uma das coisas legais do filme é a mescla que faz com o MCU em si… como já sabido, tem-se a participação do Hulk na trama e de um certo personagem que faz a Renata delirar (e não é o Visão… aquele sintozóide de merda). A trilha escultativa do filme também está muito maneira (mas longe de se tornar épica como GdG). Não só a batida do “imigrant song” do superestimado Led Zeppelin (AUHEAUEHUEHUEHAUEHAEAUEHUAHE) mas outras batidinhas Techno meio anos 80 imprimem um tom de ficção científica pop à coisa… sei lá… doidera isso.

Que dizer da trama do filme… bem, é simples, comissário: a trama em si é composta da trama e da subtrama. Mas a subtrama é muito mais interessante que a trama. A trama então passa quase a ser a subtrama, mas ela ainda é a trama, sabe? Você sabe que o filme vai girar na temática do Ragnarok (não é à toa que o filme tem esse subtítulo)… mas tem também as lutinha no planeta lixão (Sakar) com umas pegadazinhas kirbeanas para onde o Fór vai parar travando batalhas com o Hulk… daí você lembra que em paralelo a treta tá foda em Asgard e o bagulho lá tá doido… mas tá tão bom os bagulhoso que estão rolando em Sakar… esquece essa porra de Ragnarok e foca só nas lutinha que tá bem bom assim.

Tirando o fato da subtrama tirar o peso da trama (mas o desfecho – ainda que um tanto acelerado – é bem razoável até) talvez o que pode incomodar um pouco o espectador sejam as piadinhas excessivas (uma dúzia a menos de piadas fariam muito bem ao filme) mas já que a proposta do filme é mais garantir diversão massaveística de qualidade (como se apresentava nos trailers) do que virar um épico quadrinístico em referenciar-se na grandeza do Ragnarok, você acaba perdoando os excessos e aproveitando cada minuto do filme com entusiasmo.

SUPER SAIA JEANS NÚMERO 3 ATIVAR!!

Bem, quem está já habituado à fórmula Marvel de filme de gibizinho e não está morto por dentro, certamente vai gostar do filme. Talvez até vá achar algumas piadinhas exageradas… mas ainda assim vai curtir. Agora… se você é do tipo que gosta de filme “dark e verossímil” vá assistir Homem Formiga, que esse sim é dark e verossímil pacaralho.

Mais dark e verossímil que isso é impossível!

Ah, sim… e antes que eu me esqueça… CHUPA DC!! CHUPA DICUMFORÇA AGAIN E NOVAMENTE!!