Brasil Game Show 2017
Apesar do inesperado
De volta à sua casa original na Expo Center Norte, a décima edição da BGS, veio com a promessa, meio que cumprida, de ser a maior de todas, com mais expositores, jogos e tudo. Mas é notável a ausencia novamente da Nintendo, que está fazendo jogo duro.
Vamos começar com um pedido de desculpas. Mas não se acostumem com isso. Graças a problemas técnicos, apenas parte do que filmei e fotografei ficou disponivel e/ou aproveitável. Quem sabe esse material perdido pode aparecer de surpresa?
Isso iria me surpreender também.
Primeiro vamos ao video.
Vamos mostrar então os que estavam ali e que dei uma olhada.
CALL OF DUTY: WORLD WAR II – Activision
Mais um ano, mais um Call of Duty, mas desta vez voltando à suas raízes na Segunda Guerra. Não vi nada de novo e espetacular, mas admito que sou meio enviesado quanto à isso.
SOUTH PARK: THE FRACTURED BUT WHOLE – Ubisoft
Ok. Esse eu admito que é mais minha praia, principalmente depois do excelente jogo anterior. Aqui parece que os caras foram ainda mais longe, com direito a lapdance e drinks de porra. O sistema de combate, que nos videos tinha achado confuso é bem simples na verdade, mas tem certa profundidade. E a versão dublada em brasileiro do Brasil tem as vozes do desenho.
YOKAI KILLER: SHUTEN DOJI – Dark Paladin
Um metroidvania muito bem feito e com umas boas sacadas nos controles, em particular um sistema de esquiva que muito me apeteceu. O jogo está em alpha, mas passa uma ótima impressão já. Ele tem uma história que não é só uma colcha de mitologia japonesa que aprenderam assistindo animes. É uma coisa bem pesquisada e calcada em lendas antigas.
Cliquem na imagem para ir na página do LivroCara da produtora e manter esse jogo no radar.
BLACK IRIS – Hexa Game Studio
Esse aqui impressionou bastante tanto pela excelente historia, sistema criativo de itens e magias, gráficos bonitos e uma jogabilidade que não esconde sua influencia de Dark Souls, o que é uma coisa muito boa à meu ver.
Isso garantiu que eu estivesse em território familiar e ainda assim, inexplorado, por causa da adição de elementos bem criativos, como o uso de diferentes espadas para diferentes habilidades. Use uma espada que lhe permite usar magia de cura e vai ter que sacrificar seu parry e esquivar mais, por exemplo.
E clique na imagem também para ir para a página da produtora.
A PRISIONEIRA DA NOITE -Rmal
O estande da Rmal tinha dois jogos, o já disponivel e hilário shooter A Grande Bagunça Espacial e o vindouro plataformer A Prisioneira da Noite, que já recebeu greenlight na Steam para ir pra frente. O que me chamou atenção em ambos os jogos foi a direção de arte e a musica. Coisa finissima.
Na imagem dá pra ir até o site da produtora e baixar a demo, onde você tem que conduzir a menina Nartide e evitar mortes horriveis ou comprar o jogo do motoqueiro Waldisglédson. Aconselho a fazer ambos.
ESQUADRÃO 51 – Loomiarts
Jogo de navinha. Como melhorar e se destacar? A solução foi fazer um jogo em preto e branco, mas com efeitos de luz fantasticos, gráficos muito bons, música excelente e todo um climão daqueles filmes de alienigenas dos anos 50 tipo, Plan 9 from Outer Space ou This Island Earth, com direito a discos voadores que balançam como se estivessem pendurados com barbante.
Isso não bastaria se a jogabilidade não se sustentasse por si só, e esse jogo não se permite falhar nesse ponto, então é aquela boa dificuldade clássica de jogos de nave, que recompensa a memorização de padrões de ataque. Cliquem na imagem e…. quer saber? Interpretem que todas as imagens levam para o site da produtora ou ao Facebook da mesma. Não vou ficar repetindo.
GRAN TURISMO SPORT – Sony
Gran Turismo é ainda Gran Turismo e o padrão ao qual os outros são comparados, por mais que a competição tenha melhorado, ainda é pra ver quem chega em segundo. O ponto positivo da grande distancia entre o lançamento dos jogos, o que acaba criando uma expectativa da chegada do próximo titulo.
FAR CRY 5 -Ubisoft
Far Cry é meio que um exemplo do que falei acima. Os jogos não tem uma grande distancia uns dos outros, e para uma série que introduz mudanças aos poucos, isso não é bom. Mas Far Cry 5 parece ser bom mesmo se excetuando toda a polemica que se fez, ou se está tentando fazer, ao redor do tema do jogo, o primeiro que se passa nos Eua e é sobre enfrentar um culto apocaliptico que tomou parte do território.
A jogabilidade é aquele Far Cry de sempre, nada de novo, mas não decepciona. A melhor parte da demo era um caminhão imenso, pintado como a bandeira e que era pura Liberdade movida a diesel.
NEED FOR SPEED PAYBACK – EA
Já Need for Speed é o contrário. É uma série que está constantemente tentando se reinventar, ou redescobrir, com variados graus de sucesso. Aqui temos influencias de Velozes e Furiosos na historia, Burnout nos acidentes dos outros veiculos e, pasmem, Battle OutRun, em ter que perseguir e danificar outros veiculos e até caminhões.
Apesar de um ou outro problema técnico ali, é aquela coisa de Need for Speed. Melhorou muito depois que abandonaram aquele monte de neon muitos anos atrás.
Eu ia colocar tudo aqui , mas acho que já está bem grande, então vou fazer uma parte dois. É só ir lá pra ver o restante.