Outbreak Company
Moe é a solução. Não aquele. Aquele nem chega a ser o problema.
Na semana passada, na minha estranha vibe de animes com uma temática especifica, vimos como seria uma abordagem militar a um contato controlado do nosso mundo com uma dimensão medieval. E agora temos Outbreak Company, uma abordagem mais diplomática.
O fracassado Shinichi Kanou resolve arranjar um trampo e fica surpreso com uma oportunidade que aparece. Uma empresa está especificamente procurando um otaku, para uma vaga com um puta salário, uma casona mobiliada e outras vantagens. É claro que ele aceita.
O que acontece é que ele se torna adido cultural da missão diplomática Japonesa para o contato com o reino de Erdant. Então o trampo dele é usar seu conhecimento até agora inutil para ajudar o comércio entre os dois países.
Apesar do tom de comédia em vários momentos, a situação não é exatamente leve o tempo todo. Há a situação dos semi humanos ali, tratados, na melhor das hipoteses, como cidadões de segunda classe. E isso fica claro bem rápido no primeiro episódio, com o pavor que Myucel, a empregada designada para Shinichi, sente quando ele descobre que ela é meio elfa.
O choque cultural de ambas as partes é bastante visivel, com algumas partes sendo engraçadas, como a quantidade de mangá e anime que Shinichi começa a trazer. Outras são bem ruins, como a já citada situação dos semi humanos e a sociedade humana estratificada em classes.
Dada a situação de Shinichi, como um tipo de diplomata, a politica acaba tendo um papel importante no anime, interferindo de várias formas de ambos os lados da negociação.
Embora, como mencionei, seja classificado como comédia, eu acrescentaria uma tag de drama, e é essa parte, mais até que a comédia, que torna esse anime interessante.