Gate: Jieitai Kanochi nite Kaku Tatakeri
Mais um nome imenso.
Um imenso e misterioso portal abre em Ginza e dele saem soldados com armaduras, estranhas criaturas e dragões. Elas causam um massacre, que só não foi pior pela atuação de Youji Itami, que estava indo para uma convenção de doujinshis.
Mas Itami não é só mais um otaku de merda. É um oficial do Grupo Japonês de Operações Especiais, uma unidade contraterrorista e um Ranger certificado. Não um Power Ranger, que seriam inuteis ali. Então, em colaboração com a policia e a JDF que chega depois, ele ajuda na evacuação de centenas de pessoas.
Após Ginza ser retomada, o governo resolve mandar uma força exploratoria para o outro lado do Portão e Itami, subitamente tornado heroi, tem a chance de ouro de ir junto, afinal, lá ele pode acabar achando elfas. Um objetivo nobre.
O lugar, que foi chamado Região Especial, é um mundo medieval bastante comum.
Alguém consegue lembrar daquele filme Reino de Fogo? Aquele que os cartazes prometiam lutas incriveis de dragões contra caças, helicopteros e tanques ao redor do mundo? E que praticamente não teve nada disso? Pois aqui tem.
Na verdade é incrivel ver como o equipamento e táticas medievais caem frente ao poder de armas modernas, não é como no Vietnã ou no Afeganistão, com táticas de guerrilha e tal. Os países da Região Especial usam cargas de cavalaria contra artilharia e metralhadoras. Massacre descreve pouco.
Mas o governo japones e a JDF não estão nessa para conquistar o local, mas para investiga-lo e sim, também buscar os responsáveis pelo Massacre de Ginza, e isso acaba envolvendo a politica local.
Enquanto isso, Itami vai aos poucos reunindo ao seu redor alguns habitantes locais, como a elfa Tuka Luna Marceau, a feiticeira Lelei La Lelena e a semi deusa Rory Mercury, que inclusive explicam que o Portal se abre para outros mundos em intervalos regulares.
Uma critica comum é a forma como a JDF é retratada de forma bastante positiva e governos dos outros países, como EUA, Russia e tals são mostrados com uma luz bem negativa. Em relação ao tratamento da JDF pode-se entender pelo fato do autor das Light Novels originais, Takumi Yanai, ser ele mesmo ex-militar. Isso certamente contribuiu para a retratação bem realista de táticas e equipamentos.
A animação é muito bem feita, assim como a trilha sonora e de fato, é um anime diferente e recomendável.
Com duas temporadas, sete volumes de mangá e as light novels originais, Gate é bem diferente na abordagem do “cara que vai pra outro mundo”, já que o protagonista realmente foi, mas levou o exercito junto.